A origem da palavra, aparentemente, é uma só. Em latim ‘mãe’ é mater, em grego é meter, em alemão mutter, em inglês mother, em sânscrito ma ou mata, e tudo deve ter começado por um dos sons fundamentais da espécie, que é o do bebé pedindo para mamar.
Somos ‘mamíferos’ por um determinismo fónico, e quer você seja irlandês (mathai) ou russo (mat) chamava sua mãe ou pedia seu peito da mesma maneira, ou quase.
Mas o importante não é a palavra em sí, mas o que ela representa, aconchego, proteção (em Pompéia exitem corpos petrificados que no momento da hectombe a mãe abraçou seu filho tentando protege-lo)
Infelizmente vemos mães que jogam seus filhos em lixeiras, abandonam em hospitais (não hoje apenas, isso sempre houve, pois se assim não fosse não existiriam orfanatos, apenas a mídia ficou mais rápida), que sempre dizem a mesma coisa..”não estava preparada, não tinha condições etc etc”..sei que a causa transcende a questão pessoal, vai mais além com a ausência de uma politica séria, eu disse séria, de controle de natalidade (dar preservativo no carnaval é politicalha eleitoreira e promoção da promiscuidade, com a desculpa de Campanha contra Aids).
Aprendi uma coisa com minha mãe e ouço sempre da minha ex-esposa: “são meus filhos, se comemos, comemos juntos, se passamos fome, passamos juntos, nunca os abandonarei”. Isso é o espirito materno, isso quando uma criança é gerada com amor não com sexo apenas, amor que nem sempre está ligado ao sangue, pois quantas mães adotam e fazem do seu filho o melhor, por que dão o melhor de sí, o amor.
Por conhecer a natureza materna Salomão fez o blefe, pois sabia que a mãe abdicaria do filho para não vê-lo morto, ou seja, morreria em vida para garantir a do seu rebento. Isso é ser mãe.
Então a todas as mães, a minha em especial e a mãe dos meus filhos (que mesmo separado devo a ela meus dois tesouros.
MEU MUITO OBRIGADO!