Você alguma vez já parou para pensar que todo homem produz em si sua matéria mental por onde suscitará o bem ou mal arraigados ou não de vivências passadas?
E que essa matéria mental também influi na construção dos tijolos da mediunidade até então rudimentares, contando, ela, do médium que lhe servirá de mentor para realizações no porvir?
Com relação ao assunto propriamente dito, vamos analisar o que o preclaro instrutor de André Luiz nos diz no livro “No Mundo Maior” pelo lápis de Chico Xavier no capítulo 9, intitulado “Mediunidade”: “No mediunismo comum, portanto, o colaborador servirá com a matéria mental que lhe é própria…”. Cada médium com a sua mediunidade a ser desenvolvida. Independentemente de uma religião que mais se aproxima dos dons mediúnicos como o é a Doutrina Espírita, em cada crença, adotada ou não, se desenvolve e se denomina a mediunidade segundo os parâmetros de conhecimento religioso até então alcançado.
Quanto melhor o conhecimento do fenômeno em si maior segurança o médium terá, pois que existe verdadeiras armadilhas em um mundo invisível que ainda não o conhecemos direito.
Nesse mundo existem espíritos que nele vivem e convivem particularmente com espíritos encarnados na Terra ditando normas, regras que nem sempre coadunam com a verdadeira cristandade.
Diante do quadro de anotações aqui exposto, cada um tem a mediunidade que mais se aperfeiçoe o seu caráter, embora bastante deficitária de princípios, que deve ser bastante aprimorada com a boa vontade do médium em aprender as técnicas mediúnicas para que assim possa desenvolvê-la com mais tino e lucidez e responsabilidade.
Sabemos que é difícil caminharmos na escuridão se não tivermos um foco de luminescência que nos dirija a atenção com mais segurança nos passos. A mediunidade funciona da mesma forma. Sem conhecimento, preparo e desenvolvimento com racionalidade, fácil será nos tornarmos vítimas de espíritos mais espertos, mais preparados que nós, até mesmo mediunicamente falando.
As regiões trevosas foram elucidadas por André Luiz com maestria, mas mesmo com as suas pinceladas aqui e ali nesses reinos, devemos convir das dificuldades por ele encontradas quando em contato mais direto com as entidades das sombras.
Não foi por acaso que André Luiz escreveu o livro “Nos Domínios da Mediunidade” nos mostrando a complexidade dos veios mediúnicos onde cada médium tem a sua em particular. Assim, cada um dará o seu aval de conhecimentos segundo a matéria mental desenvolvida para que a sua mediunidade venha aureolar-se de êxito e de sucesso. É o dar de graça o que de graça recebemos do Senhor. Comigo, Leitor Amigo?
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