Os mórmons ensinam uma religião, mas seus princípios não são só sobre o paraíso, mas são também sobre a organização econômica e social que uns devem ter com os outros
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“Os Mórmons”
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Antes de iniciar a leitura, quero que você tenha em mente que minha intenção é informar.
Através da informação, você pode, se for de seu interesse, fazer novas pesquisas e se aprofundar no assunto.
A partir deste ponto, você terá condições de ter uma opinião sólida a respeito do que leu aqui, sem se sentir influenciado por este ou outro artigo qualquer.
Também aconselho que deixe de lado seus preconceitos, pois todo pré conceito é sujeito a falhas de analise e resultados lamentáveis, principalmente quando o assunto é opção religiosa, religiosidade e assuntos correlatos.
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Mas vamos aos fatos
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Em todo o planeta, por quase todas as cidades, milhares de jovens andam pelas ruas, bem vestidos com suas camisas brancas muito bem passadas, sorridentes, com um livro sob o braço.
Estes jovens, que geralmente andam em dupla, tem a missão de levar a porta das residências o que acreditam ser a verdadeira religião de Jesus Cristo. Eles são da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecidos como mórmons.
Os jovens mórmons são treinado desde a infância para que quando chegarem a sua adolescência, tornem-se missionários, com o intuito de converterem o maior número de pessoas ao redor do mundo.
Perseverantes, esses jovens conseguiram fazer com que a religião crescesse em progressão geométrica, fazendo com que alguns especialistas projetem que em quarenta anos, um em cada quatro estadunidenses seja mórmon e que no planeta cerca de cinquenta milhões de pessoas também o sejam.
Todos os anos cerca de vinte mil jovens saem em missão de Salt Lake para outros países.
Atualmente eles estão presentes em 186 países.
Também assinam esta projeção o professor de sociologia Rodney Stark da Universidade de Baylor, no Texas.
Estima-se que hoje eles sejam em torno de 13 milhões de membros e estão muito perto de ser a segunda religião da história a ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta, logo depois dos católicos.
Segundo Frank Usarski, professor de ciência da religião da PUC-SP, isso é resultado de “um esquema de missionários muito potente, em que a oferta define a demanda, e não o contrário”. Ou seja: esses meninos de camisa branca fazem toda a diferença.
No Brasil, para cada jovem missionário protestante (Evangélico), há dois missionários mormons
Segundo dados do IBGE, em 2000, a Igreja tinha cerca 200 000 adeptos em todo o país.
Praticamente o dobro de praticantes de candomblé e dez vezes o número de judeus.
O resultado do trabalho dos missionários é que já somos o 3º país com maior número de fiéis da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todo o mundo.
Pode ter certeza de que falta bem pouco para um desses moços tocar a sua campainha, se é que já não o fizeram.
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Quem são eles
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Os mórmons são orgulhosamente americanos.
Eles acreditam que Jesus Cristo deu as caras, em carne e osso, na terra de Tio Sam, logo depois de ressuscitar em Jerusalém.
Quem disse isso foi o então adolescente nova-iorquino Joseph Smith, em 1820, o primeiro profeta mórmon.
Cristo, após a crucificação, teria subido ao céu e retornado, dias depois, ao seu corpo.
Ficou aqui no planeta Terra por quarenta dias, tendo reaparecido nos EUA, na região do Missouri.
Smith jura de pés juntos que ouviu de um anjo a informação de que povos que viveram séculos atrás nos EUA receberam esse Cristo ressuscitado.
O período teria ficado registrado em placas de ouro escritas por profetas que acompanharam Jesus no continente.
Essas placas teriam sido levadas de volta a Deus pelas mãos do mesmo anjo.
Um dos profetas, chamado Mórmon, compilou todos os relatos das placas e Smith, dezoito séculos depois, teria recebido a missão divina de reescrever essa intrincada narrativa.
Ele demorou dez anos para publicar seus escritos, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso que, ao lado da Bíblia, orienta a religião até hoje.
Com o livro debaixo do braço, Smith foi o primeiro missionário da Igreja.
A mensagem de que sua “bíblia” seria o capítulo seguinte ao Novo Testamento conquistou não apenas seguidores como também inimigos políticos e religiosos.
Os dirigentes da Igreja nunca se entenderam com o governo americano e com a ética protestante, dominante no país no século 19.
“Os mórmons se afirmavam como os donos da verdadeira palavra de Jesus Cristo e isso alfinetava o protestantismo”, diz John Gordon Melton, professor de estudos religiosos da cultura americana da Universidade de Indiana.
Fora isso, tinha também o lado político da coisa.
Smith era um líder carismático e estava doido para concorrer à Presidência dos EUA, o que incomodava bastante as autoridades.
Os mórmons foram vítimas de centenas de atos de segregação, como incêndios de caravanas lideradas por missionários e peregrinos.
Até que Joseph Smith acabou assassinado dentro da cela onde estava preso, em Illinois.
Em seu lugar, quem assumiu como líder foi Brigham Young, considerado o segundo profeta.
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Caras-pintadas
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Dispersos por cidades do Missouri, Illinois e Iowa – região central –, mórmons americanos e europeus convertidos se juntaram rumo a Utah, local ainda alheio ao comando dos EUA em 1844, uma vez que o governo se concentrava na costa leste do país.
O marco dessa trajetória foi a construção de um templo em torno de um lago salgado existente no que hoje é a cidade de Salt Lake, norte do estado.
O Temple Square está no centro geográfico de Salt Lake e é considerado o Vaticano dos Mórmons.
Até que o clima entre os mórmons e o governo americano arrefecesse, episódios bárbaros aconteceram.
E o que acabou surgindo foi uma curiosa irmandade: mórmons e índios.
Em meados de 1850, os peles-vermelhas se aliaram aos loiros-de-olhos-azuis no papel de oprimidos, para guerrear.
Não eram incomuns ataques a cavalarias do governo executados em conjunto.
Mórmons chegavam a pintar o rosto com tinta preta, simulando características étnicas de índios, enfiando-se como lobos entre as formações rochosas da região e desnorteando as caravanas que vinham do leste do país.
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A crença
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O mormonismo ensina que os trilhões de planetas do cosmos são governados por incontáveis deuses, que um dia foram humanos como nós.
Eles pregam que a muito tempo atras, em um destes planetas, um deus desconhecido e sua esposa deusa, tiveram um filho espírito chamado Elohim.
Mais tarde este bebê nasceu em uma família de pais humanos, que lhe deram um corpo físico.
Através da obediência aos ensinamentos mórmons, morte e ressurreição, provou-se digno e foi elevado a divindade, como seu pai antes dele.
Os mórmons acreditam que Elohim é o pai celestial e que ele vive com suas várias esposas em um planeta, próximo a uma estrela misteriosa chamada Kolob.
Aqui o deus do mormonismo e suas esposas deusas, através de sexo celestial, geram bilhões de bebês espíritos.
Para decidir o destino deles, o chefe dos deuses mórmons convocou uma grande reunião com o conselho celestial.
Os dois filhos mais velhos de Elohim estavam presentes, eram Lúcifer e Jesus.
Um plano foi apresentado para povoar o planeta Terra, para onde os bebês espíritos seriam mandados, para receberem corpos mortais e aprender a diferença entre o bem e o mal.
Lúcifer levantou e apresentou sua proposta para se tornar o salvador deste novo mundo.
Aspirando a gloria para sí próprio ele planejava obrigar todos a se tornarem deuses.
Oposto-se a ideia, o Jesus mórmon sugeriu dar o livre arbítrio aos homens, como já acontecia nos outros planetas.
A votação que se seguiu aprovou a ideia de que o Jesus mórmon se torna-se o salvador do planeta Terra.
Enfurecido, Lúcifer, astutamente convenceu um terço dos espíritos destinados ao planeta Terra a se revoltarem e lutarem por ele.
Assim Lúcifer se tornou o Diabo e seus seguidores os demônios.
Enviados ao planeta Terra, foi negado a eles corpo de carne e osso.
Aqueles que se mantiveram neutros na batalha do céu, foram amaldiçoados a nascer com pele negra.
Esta é a explicação mórmon para a etnia negra.
Os espíritos que bravamente lutaram contra Lúcifer, nasceriam dentro de famílias mórmons dentro do planeta Terra.
Estes seriam as pessoas de pele mais clara ou “brancos e agradáveis”, como o Livro de Mórmon os descreve.
Os primeiros profetas mórmons ensinaram que Elohim e uma de suas esposas deusas vieram à Terra na forma de Adão e Eva, para começar a espécie humana.
Milhares de anos mais tarde Elohim, em sua forma humana, saiu de Kolob e viajou à Terra, desta vez para fazer sexo com a “virgem Maria” e assim, produzir um corpo físico para Jesus.
O apóstolo mórmon chamado Orson Pratt ensinou que após Jesus chegar a maturidade, ele se casou com três mulheres, Maria, Martha e Maria Madalena.
Com elas, o Jesus mórmon de quem Joseph Smith alega ser descendente direto, supostamente teve alguns filhos, antes de ser crucificado.
Segundo o livro de mórmon, depois de sua ressurreição, Jesus veio ao continente americano para pregar aos índios, que os mórmons acreditam serem os verdadeiros israelitas.
Assim o Jesus mórmon estabeleceu sua igreja no continente americano, como fizera na Palestina.
No ano de 421 d.C. os Índios de pele escura, conhecidos como lamanitas, destruíram todos os Lefitas, de pele branca, durante muitas batalhas.
Os registros dos Nefitas supostamente escritos em placas de ouro, foram enterrados por Moroni, último sobrevivente dos Nefitas, na colina Cummorah, America do Norte.
1400 anos depois, Joseph Smith alega ter recebido de um anjo todo o conteúdo do livro sagrado, que hoje é conhecido como o Livro de Mórmon.
Para os mórmons, no dia do juízo, todos serão julgados diante de Joseph Smith, Jesus Mórmon e Elohim.
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O segredo de todo esse sucesso é a doutrina da peregrinação.
Ou seja: espalhar missionários seriamente comprometidos por todos os cantos.
Assim, a maioria dos jovens mórmons, ao atingir 19 anos, sai para cumprir sua missão.
Não é uma obrigação, mas cerca de 60% vão.
A sede da Igreja nos EUA recebe a ficha dos interessados.
“O bom de estar em missão é que todos da Igreja o acolhem bem, não importa onde esteja”, afirma Eric Portes, mórmon que atualmente cumpre missão em São Paulo.
O treinamento que acontece antes da missão é feito em um dos Centros de Treinamento de Missionários, ou CTM.
O principal deles fica em Provo, Utah, onde os garotos que já sabem onde irão servir seguem para passar de 3 a 12 semanas.
Lá, aprendem a língua do país para onde irão, técnicas de abordagem, temas que devem ensinar e instruções para planejar melhor o tempo.
Durante a missão, eles ficam isolados do resto do mundo para poder se concentrar no principal objetivo: falar com as pessoas para que elas conheçam a Igreja, e talvez convertê-las.
Durante o tempo todo em que estão servindo, o contato com a família é restrito.
O telefone só é usado em duas ocasiões especiais: no Natal e no Dia das Mães.
O trabalho é pesado e a folga só acontece uma vez por semana, quando podem lavar a roupa, arrumar a casa e escrever cartas. Namorar, nem pensar.
Os mórmons ensinam uma religião, mas seus princípios não são só sobre o paraíso, mas são também sobre a organização econômica e social que uns devem ter com os outros.
No Brasil, essa propagação tem dado resultado porque, ao “contrário da religião católica, que sofreu uma saturação, os mórmons têm espaço para conquistar novos adeptos que se sentem familiarizados e até atraí-dos pelo modo americano de vida”, afirma Gordon.
Que os americanos fazem sucesso por aqui, não há dúvida. A novidade é que agora é sem Coca-Cola.
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Artes
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Musica, arte, e cultura são importantes par os mórmons.
Os membros da Igreja Mórmon acreditam que os talentos foram dados por Deus e que deve-se usá-los para exltar a vida dada por ele.
Entre os grupos artístico temos os grupos de dança de salão, grupos de danças folclóricas, coros e grupos orquestrais.
O grupo mais conhecido é o coro do tabernáculo mórmon formado por 320 vozes.
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Poligamia
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A antipatia que os mórmons despertavam na época também tem muito a ver com uma prática que até hoje provoca polêmica: a poligamia masculina.
Segundo Joseph Smith, foi Deus quem lhe revelou que um homem poderia ter várias mulheres.
Portanto, isso deveria tornar-se regra dentro da comunidade.
Numa época em que o puritanismo tomava conta da sociedade americana, essa idéia realmente não devia pegar muito bem.
Alguns historiadores explicam que o comportamento era uma resposta ao fato de que o homem era constantemente convidado a deixar sua casa e partir para missões.
O resultado: mulheres desamparadas e sem condições de se sustentar.
Ainda que Smith e Young, seu sucessor, fossem simpáticos à poligamia, a prática acabou fazendo com que aparecessem dissidentes dentro da própria doutrina.
Alguns deles chegaram até a denunciar um suposto assédio do líder às esposas de membros da Igreja.
A prática causou tanto falatório que acabou sendo extinta e proibida oficialmente entre os praticantes da religião a partir de uma nova “revelação divina” em 1890.
Mesmo assim dizem que até hoje há religiosos que se declaram mórmons e praticam a poligamia por aí.
Um exemplo é a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que para conseguirem ter mais de uma mulher, esses dissidentes apenas acrescentaram a palavra “fundamentalista” ao nome original mórmon, e fundaram outra Igreja.
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Você pode ser Deus
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Mas em que os mórmons acreditam?
Um dos principais pilares da crença é que cada um de nós pode se tornar Deus.
Para Joseph Smith, “Deus foi antes o que somos agora”.
O que quer dizer que, ao seguir os mandamentos eclesiásticos, todo homem seria capaz de chegar à divindade. Isso inclui eu e você.
A salvação entre os mórmons se dá por meio do batismo.
“Na hora do julgamento final, Jesus voltará para a Terra e decidirá quem irá para o paraíso.
Os escolhidos serão os batizados e seguidores de sua verdadeira doutrina”, afirma Nei Tobias Garcia, do Departamento de Assuntos Públicos da sede da Igreja no Brasil.
Para garantir um lugarzinho para entes queridos, é possível batizar até mesmo quem já morreu.
Essa prática incentivou a criação de um Centro de Estudos da Família, que mapeia a árvore genealógica de famílias do mundo todo.
Cerca de 200 milhões de pessoas mortas já foram batizadas, incluindo Sidarta Gautama, todos os papas, Shakespeare, Einstein e até Elvis Presley.
É bom lembrar que isso não garante que nenhum deles seja um mórmon.
“Quando chegar a hora do julgamento, eles vão decidir se desejam fazer parte da Igreja, mas pelo menos lhes damos a oportunidade de escolher”, completa.
O batismo também é uma forma de manutenção de uma das instituições mais importantes para os mórmons: a família.
Para eles, as famílias vivem juntas pela eternidade.
A importância da família é tão grande que os seguidores são incentivados a ter muitos e muitos filhos, depois do casamento, claro.
Para os mórmons a família continuará junta após a morte física, por toda a eternidade
A taxa de nascimentos entre membros é 50% mais alta do que a média nacional americana.
Quanto a restrições, até que eles nem são tão rígidos.
Só não devem ingerir álcool, drogas e nada que contenha cafeína, nem chá preto, muito menos a americaníssima Coca-Cola, veja que ironia.
Os mórmons também trabalham duro, e muito.
Seguem direitinho o ditado de que exercer rigorosamente o ofício enobrece.
No livro “A Religião Americana”, não traduzido para o português, o autor Harold Bloom, professor da Universidade Yale, conclui que foi justamente esse preceito que fez com que os mórmons se tornassem a comunidade mais viciada em trabalho na história da religiões.
Segundo análise publicada pela revista Time, se a Igreja fosse uma corporação, seguramente estaria entre as 500 mais ricas do mundo, maior que empresas como a Nike e a Gap.
O patrimônio estimado da Igreja de acordo com a mesma revista americana ficaria por volta de US$ 30 bilhões.
Os mórmons também mantém uma gigantesca estrutura para a ajuda humanitária e em grandes desastres como tsunamis e terremotos, eles sempre são os primeiros a chegar, munidos de medicamentos, alimentos, roupas e demais materiais necessários às vítimas, além do grande efetivo de voluntários da igreja.
A igreja também mantém uma fábrica de alimentos que produz um composto alimentar destinado a ajuda humanitária de populações subnutridas, com o intuito de tirar estas pessoas desta situação e garantem que já salvaram milhares de vidas.
Os programas assistenciais contam apenas com os recursos doados pelos fieis, sem nenhuma ajuda de empresas ou governos.
A igreja ensina cada família a ser auto suficiente na prática, tanto economicamente, quanto na administração de bens não duráveis.
Para os mórmons, nada é desperdiçável.
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Genealogia
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Conhecer a genealogia da família é tão importante quanto o jejum, as orações e demais rituais.
Os mórmons mantém o maior centro de genealogia do planeta e o serviço é gratuito para todas as pessoas.
Este centro é chamado de “Centro de história da família”.
No Centro de história da família tem mais de 2,5 milhões de microfilmes com informações sobre a genealogia de bilhões de pessoas.
Em média duas mil pessoas por dia frequentam o centro.
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Miscelâneas
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A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias treina, em Utah (EUA), missionários que irão para todas as partes do mundo.
Para chegar lá, esses meninos precisam aprender os mais diversos idiomas e o método para ensiná-los é um dos mais bem guardados segredos dos mórmons.
Quer dizer, nem tanto. Carlos Wizard, um ex-missionário, usou esse método para abrir, em 1987, a primeira filial da escola Wizard, em Campinas (SP).
Um dos macetes é a memorização de palavras por meio da repetição.
Em cerca de dois meses, dizem, missionários saem dos EUA falando a língua desejada.
Por aqui, quem quiser aprender o básico vai ter que se contentar com 6 meses de estudo, no mínimo.
Eles contam com um arsenal tecnológico de primeira linha, totalmente dedicado ao ensino de idiomas, com um software desenvolvido no próprio centro tecnológico mórmon de Salt Lake.
As famílias gastam cerca de quatrocentos dólares por mês para custear as despesas dos missionários.
Embora a terceira maior universidade privada estadunidense fique em Salt Lake. seja a mais luxuosa e pertença aos mórmons, ela tem as mensalidades mais baratas do país.
Nesta universidade tem cursos de língua portuguesa e literatura brasileira.
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O material para estudos sobre esta doutrina é muito extenso e polêmico. Finalizo aqui esta parte e se houver interesse do leitor eu publico mais informações a respeito.
Um grande abraço
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Ola, não vou me exceder no comentário, mas concordo com o Odair e o Daniel, gostaria de falar algo a Bethi Muniz, os missionários raramente ficam sem suas roupas padrão e sem identificação, portando se houve um assim sem identificação pode ser um membro pregando ou algum cara de pau dando algum golpe, tome cuidado.
os missionários NÃO PODEM namorar na missão, eles podem sim ter deixado uma quando saíram, a esperar, pode sim ocorrer dissidentes q quebram as regras e descobertos são chamados a atenção ou enviados de volta para casa!!! Na religião tbm se aconselha a não debater religião.
agora pra vc Gilberto não sei de onde vieram tuas fontes, apreciei coisas que tu dissestes mas tem coisas q são equivocadas, acho que a melhor forma de se descobrir sobre uma religião eh ir na fonte, de preferencia aos lideres das alas (unidades/capelas) ou lideres de área, não sei onde tu moras mas, a sede da Igreja no Brasil fica em São Paulo, vc pode Procurá-los e terá todas as informações necessárias e respostas tbm, eh um convite que faço a todos. Algo interessante q vc pode citar são as Regras de Fe da religião.
http://www.mormon.org/por/regras-de-fe
Uma das primeiras coisas que nos ensinam quando somos crianças são as Regras de Fé — treze declarações que resumem nossas principais crenças.
Dois anos antes de morrer, o Profeta Joseph Smith escreveu-as em uma carta endereçada a um editor de jornal, John Wentworth, que havia pedido informações sobre a Igreja.
Desde que as Regras de Fé foram escritas, têm-nos inspirado e guiado nos princípios fundamentais do evangelho. Elas aumentam nosso entendimento de certas doutrinas e nos ajudam a comprometer-nos a vivê-las. Elas convidam a uma reflexão mais profunda. E elas são uma boa ferramenta para explicar nossas crenças às pessoas não familiarizadas com elas.
As Treze Regras de Fé
Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.
Cremos que os homens serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.
Cremos que, por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva por obediência às leis e ordenanças do Evangelho.
Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo.
Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem possua autoridade, para pregar o Evangelho e administrar suas ordenanças.
Cremos na mesma organização que existia na Igreja Primitiva, isto é, apóstolos, profetas, pastores, mestres, evangelistas, etc.
Cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação de línguas, etc.
Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, desde que esteja traduzida corretamente; também cremos ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus.
Cremos em tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora e cremos que Ele ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus.
Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez Tribos; que Sião (a Nova Jerusalém) será construída no continente americano; que Cristo reinará pessoalmente na Terra; e que a Terra será renovada e receberá sua glória paradisíaca.
Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa própria consciência, e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde ou o que desejarem.
Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, honra e manutenção da lei.
Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer o bem a todos os homens; na realidade, podemos dizer que seguimos a admoestação de Paulo: Cremos em todas as coisas, confiamos em todas as coisas, suportamos muitas coisas e esperamos ter a capacidade de tudo suportar. Se houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos.
Sou membro da igreja a 9 anos, e uma das coisas q aprendi na igreja foi q quando estiver com duvidas orar ao Pai, não acredito q ele em toda a sua celestialidade deixaria seus filhos em um lugar sem comunicação nem guia, acredito em Deus o Pai Eterno e em seu filho Jesus O Cristo, creio no Espirito Santo, presto testemunho de q se vcs quiserem obter conhecimento de algo devem ir buscar na fonte, não só desta Religião mas como qualquer outra. Faço isso em o Sagrado no de Jesus Cristo. Amem.
Igreja do marketing super agressivo, que desrespeita
qualquer outra denominação religiosa que não seja a mórmon, que se auto
proclama a única igreja verdadeira, que trata seus membros de maneira desigual
de acordo com suas possibilidades financeiras, etc, etc…
Oi Giba,
Assustador…
Já bateram à minha porta sim.
No Rio de Janeiro eles estão investindo nas comunidade mais carentes da Baixada Fluminense.
Só que lá, eles agem disfarçados e sem usar o tradicional uniforme tipicamente inglês.
Gostei de saber mais sobre o assunto.
Valeu.
Um abraço.
Pois é Beth, e tem muito mais informação a ser publicada.
Em breve trarei a segunda parte.
Obrigado por sua visita e comentário
Um grande abraço
Incrivel, eu definitavamente não conhecia este modo desta Igreja, existe uma perto de minha casa mas sempre fiquei curioso, após esta explicação entendi e achei bem “diferente” este modo de crença. Se puder publicar mais coisas é interessente!
Abraços e parabéns pela matéria!
Olá Henrique,
Eu vou publicar mais informações a respeito sim, mas não sei ainda quando.
Obrigado por sua visita e continue acompanhando nossos artigos.
Olá, Giba. Muito sensato e coerente o comentário do Odair acima, não poderia fazer melhor e realmente concordo totalmente com ele.
Existem algumas informações não totalmente verdadeiras no texto que tenho que pontuar, mas realmente foi um grande trabalho de pesquisa.
Acho que a principal que me vem a mente agora é quanto a existirem ainda hoje membros que praticam poligamia. Se ocorre um caso assim que chega ao conhecimento das autoridades locais te garanto que eles são advertidos. Caso ainda assim continuem com essas práticas provadas e analisadas, eles são excluidos como membros não fazendo mais parte da religião, por isso não se pode dizer que a igreja é conivente com isso, não é.
Outra que me chamou atenção foi a ênfase que os membros devem ter muitos filhos. Sou casado há quase três anos e não tenho filhos ainda. Nunca me advertiram ou estimularam para que tivesse muitos deles, isso é uma decisão que somente convém ao casal. Quantidade e momento certo.
A constar, Elohim não veio a Terra na forma de Adão, nem os negros foram os neutros.
Do mais realmente um bom trabalho. Foi bem imparcial e didático, como acredito que tenha sido o objetivo. Acho que mais aprofundado somente partilhando de todos os conceitos e bençãos que podem advir diretamente da fonte. Caso queira conhecer mais te convido a comparecer a reuniões perto de sua casa, caso ainda não tenha ido. Tenho certeza que será bem recebido por lá.
Olá Daniel,
Obrigado por seu comentário e por ter pontuado aquilo que considera equivocado em meu texto.
Vou verificar as informações que me passou, mais os alertas do Odair e corrigir possíveis falhas.
Não pretendo aqui julgar e/ou distorcer qualquer informação sobre esta ou qualquer outra doutrina.
Minha meta é trazer aqui as informações mais corretas possíveis, para que os leitores possam conhecer cada doutrina como ela é e desmistificar as inverdades que são divulgadas por líderes religiosos mau intencionados.
Mais uma vez, muito obrigado e sinta-se sempre bem vindo.
vocês estão muito enganados a respeito da doutrina da igreja de jesus cristos
Ronaldo, você pode nos mostrar em quais ponto nós estamos enganados?
é possivel namorar um missionario ?dentro das leis da igreja ?
Sim é possível. Mas preferencialmente terá que ser um namoro entre praticantes da doutrina.
Achei muitas informações válidas em seu estudo. Mas há algumas errôneas porque foram provavelmente retiradas de fontes externas. Outras estão corretas, apesar de haver distorções quanto a sua interpretação.
Percebo que há muita sutileza em seus argumentos e somente um olhar mais atencioso seria capaz de identificar aquilo que está dissimulado por meio de palavras, frases e argumentos bem elaborados. O intelecto humano apenas não é e nunca será capaz de atingir o âmago da questão quando sua essência é puramente espiritual.
Também sou um estudioso da religião há cerca de dezoito anos e jamais achei qualquer falha em sua doutrina. A falha há nas concepções distorcidas das pessoas que não têm uma visão espiritual nem uma consciência sensível. Tudo na Igreja me edifica e me torna um ser cada mais íntegro, justo e amoroso com uma compreensão cada vez mais aperfeiçoada da realidade. Isso tem me trazido tamanha honra e respeito por parte daqueles que me observam e que não pertencem à religião.
A aplicação destes nobres princípios e meu exemplo em verdadeiramente viver aquilo que está entranhado em minha alma é que tem quebrado as concepções caóticas e distorcidas que foram tecidas nas mentes dessa gente, principalmente por lerem conteúdos equivocados como os seus neste blog.
Se queres conhecer algo verdadeiramente vá para o seu interior, na própria fonte. Eu o fiz isso e não tive medo. Deixei de ser levado pelas opiniões alheias e também por minhas próprias concepções humanas. As respostas que recebi vieram do alto, que é a forma de toda a verdade, que dá ao intelecto humano legitimidade e perfeito discernimento.
Todas as informações equivocadas de seu estudo são mesquinhas diante da grande certeza que eu tenho, que me foi dado do Criador eterno.
Meu amigo, percebo que você tem um grande interesse em conhecer a religião, só não sei com que propósito. Mas convido-te a realmente conhecê-la no seu interior e não pegando informações alheias, negativas e distorcidas. Nós temos o maior prazer em te dar todas as informações e toda a fonte de nossos preceitos, porque não tememos a verdade. Pois ela é clara e leva as pessoas a serem melhores e a serem verdadeiramente felizes.
Um abraço
Odair Viana
Olá Odair,
Meu interesse em religião é o conhecimento e a publicação em meu blog é compartilhar estas informações.
Compartilhando as informações de minhas pesquisas tenho dois resultados:
O Primeiro é levar informações a quem nunca as teve e não sabe nem por onde começar a procurar;
A segunda, tenho a oportunidade de ter contato com pessoas como você, que ao invés de simplesmente criticar quando discorda, vem com um comentário maduro e oferecendo as informações que acredita ser correta.
Veja que, em nenhum momento eu deixei no texto minha opinião, pois eu poderia ser influenciado por idéias pré concebidas.
Eu analisei textos externos sim, mas também li os textos da doutrina, naveguei nos sites do Brasil, de Portugal e da matriz em Utha, onde confesso que fiquei impressionado com a estrutura que tem lá.
Já participei ativamente em muitas doutrinas religiosas e convivi com muitas pessoas apaixonadas por estas doutrinas, assim como você se apresenta e posso lhe afirmar que a visão de quem está de fora é muito diferente da que tem aqueles que estão influenciados pelo meio.
Não duvido do bem que a doutrina fez em sua vida, mas também não duvido que a influencia do meio lhe impeça de visualizar algumas armadilhas, como por exemplo o preconceito.
Não desprezarei seu convite de conhecer melhor a doutrina e aceito qualquer informação adicional e/ou correção que queira trazer.
Muito obrigado por sua participação e comentário.
Sinta-se sempre muito bem vindo.
um grande abraço
Giba
Oi, estou pesquisando tudo sobre esse doutrina dos mórmons, é muito diferente de tudo que aprendi desde criança pelos meus pais, achei coisas ‘estranhas’ em meio a tudo que pesquisei, só estou fazendo isso, pelo simples fato de estar gostando de um missionário, já cheguei a pensar em me converter para essa religião, mas ainda tenho dúvidas. Gosto muito do missionário, mesmo sabendo que ele vai voltar para seu país assim que terminar sua missão. Isso me deixa triste, pela minha religião, gostaria que ele deixasse essa doutrina. O que me diz?
Minha amiga RC, fica muito difícil de opinar a respeito desta situação.
A doutrina mórmon você já tem informações sobre como é e no que acreditam seus fieis.
O missionário que conheceu voltará para casa e continuará a cultivar a fé que acredita, se é isso que quer para sua vida, o acompanhe.
É muito difícil para um mórmon deixar sua doutrina para entrar em outra, pois na igreja que ele frequenta existe um estudo além do estudo da bíblia, o que torna este fiel muito mais exigente.
Apenas tome muito cuidado, pois seus próximos passos influenciarão toda sua vida e seu futuro será determinado por decisões que você tomará hoje.
Tente ter certeza daquilo que quer e se por acaso ficar em dúvida, adie suas decisões mais arriscadas.
A doutrina mórmon prega que um dos ensinamentos de Deus é que se gere famílias numerosas, então pense bem, pois se você se arrepender depois, será muito mais difícil retomar sua vida tendo filhos, ainda mais se você estiver no exterior, em um país de cultura totalmente diferente da sua e em uma igreja e família também totalmente diferentes.
Um passo dado e como uma flecha atirada, se errar o alvo, talvez não tenha uma segunda chance.
Mas se perceber que é o caminho para sua felicidade, vá em frente.
Procure no Youtube por declarações de membros e ex-membros desta doutrina. Analise cada depoimento e vá compondo sua opinião.
Não faça nada com pressa e também evite agir apenas pelo emocional.
Desejo a você boa sorte em sua decisão.
Um grande abraço
Giba, parabéns pelo post
A Palavra de Deus nos adverte para a existência de falsas religiões e falsos profetas: “Nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no reino do céu”. Sendo sincero e desejoso da verdade de Deus, e não dos homens, Ele vai lhe mostrar o caminho certo, desde que você queira seguir Sua vontade. A Igreja é um lugar cheio de pessoas falíveis, onde vamos para encontrar Jesus, infalível e perfeito. As pessoas são falíveis, mas a Igreja deve ser verdadeira, ou seja, ter uma doutrina verdadeira, firmada na Bíblia e em seus mandamentos e não na vontade e nem na tradição dos homens
abraço
Rose*
Rose, em minhas pesquisas sobre religião descobri que a grande maioria delas vem a público com o intuito de conquistar poder político e financeiro para seus fundadores e líderes, deixando o amparo de seus fieis para segundo plano.
Infelizmente a fragilidade, falta de cultura e falta de senso crítico fazem destes fieis cegos a serem guiados por víboras.
Um grande abraço
Eu já li o livro dos Mórmons, na década de 70, em virtuide de namorar uma garota dessa religião. Mas foi só por isso, porque me considero agnóstico, ou seja, crente no Ente Superior, razão de ser de todas as coisas, defensor intransigente da bondade e da justiça, mas não aceito a ideia de intermediários entre o Ser Supremo e os simples mortais. Por sermos todos cem por cento ignorantes em relação à Divindade, alguns se aproveitam disso para se autoproclamarem representantes de Deus e pregar suas “verdades” , que nada mais são do que ideias humanas tipo essas que criam personagens do mundo da ficção. A religião Mórmon é apenas uma a mais entre centenas de tantas outras que “vendem seu peixe” sem conseguir informar onde ele foi pescado. Acreditar que Jesus esteve em carne e osso nos Estados Unidos é no mínimo uma ingenuidade, pois nada de concreto existe provando isso, até porque os americanos continuam cristãos convencionais, tendo no protestantismo a religião predominante. Portanto, religião e política, hoje em dia, é tudo farinha do mesmo saco, que tem como objetivo final criar poder e privilégios para espertos se locupletarem.
Meu amigo Lino, a verdade é que a grande maioria das igrejas vieram para que seus fundadores obtivessem poder político e financeiro.
Gostei muito do artigo, Giba. Publicares a 2ª parte é sem dúvida importante, tanto para nós, leitores, como para quem navega à procura de informação.
Para mim esta religião era quase totalmente desconhecida e, apesar das suas características um tanto fantásticas e românticas (combate, aliadas aos índios, os governos opressores), ela move-se numa estrutura empresarial sólida, sem descurar a sua verdadeira missão – evangelizar e ajudar, de facto, onde é preciso.
Parece-me muito evidente e perigosa a segregação racial (a pele negra enquanto “castigo” para a indefinição religiosa – esperemos que deus apareça para retificar esta ideia, assim como fez com a poligamia), a informação sobre a genealogia das famílias e claro a “lavagem cerebral” a que as crianças e adolescentes estão sujeitos.
Grande abraço.
Minha amiga Luísa, muito obrigado por sua visita e comentário.
Publicarei a segunda parte desta pesquisa assim que ela for concluída.
Me impressionou muito tudo o que eu consegui levantar até agora, principalmente no que diz respeito à base doutrinária.
Me impressiona também uma organização assim não chamar tanto a atenção dos mais informados como deveria.
Um grande abraço
Giba
Valeu a pena ler até o final.
Quantos dados sobre essa ‘ceita’., impressionante.
Realmente vimos esporadicamente os mórmons com suas pregações por aqui.
Aparentemente diferenciados pelo saber, pela ordem, esses doutrinadores formam famílias distintas, nobres diria até sob o ponto de vista ético-social.
Nesse momento descobrimos que o mundo ainda preserva uma certa autonomia de escolhas. Ainda bem.
obs.: Receberia com interesse novas postagens sobre o tema.
Maria Marçal – Blog Maturidade – Porto Alegre – RS
Minha amiga Maria Marçal, muito obrigado por seu comentário.
Assim que eu completar a segunda parte de minha pesquisa sobre o assunto eu publico aqui.
um grande abraço
Giba