Maria Marçal
Nesse dia 26 de outubro o Ministro Orlando Silva sai de cena, quando nossa Presidenta o afasta, finalmente, da Pasta dos Esportes.
As razões todos nós sabemos: suspeitas de corrupção,desvios de verbas, etc…
Como disse na matéria anterior em meu Blog sobre o Quilate da Aliança, constato que tinha razão: o comprometimento partidário fala mais alto, muito além da verdade numa iludida prestação de contas à população brasileira no tocante à transparência com o destino de nosso dinheiro.
A Presidenta Dilma faz um gol contra, substituindo por outro membro do PC do B, aliás uma agremiação de cunho comunista, o que me preocupa demasiadamente.
O que dizer dessa decisão que não muda nada nessa lama que nos assola se as denúncias apontam o PC do B como um dos prováveis beneficiados com milhões/bilhões?
Essa saída não me satisfaz como eleitora, como brasileira, que anseia pela eficácia do exercício da Ficha Limpa, principalmente na condução de um Ministério que detém recursos extraordinários.
O PC do B não pode, no meu entendimento, continuar no comando do Ministério dos Esportes. É incorreto, visto estar sob suspeita toda agremiação partidária.
Não me satisfez apenas retirarem a roupa de festa desse Partido.
Qualquer bola de cristal poderá antever o futuro do ex-ministro e de quem o irá aplaudir quando se fizer o arquivamento por absoluta falta de provas…
Maria Marçal – A Insatisfeita
Maria Marçal define muito bem, em rápidas pinceladas, essa troca sem sentido de 6 por meia dúzia feita pela presidente Dilma. O envolvimento do ex-ministro respinga no seu partido que, como bem frisou ela, também está sob suspeita. Mas isso deixa uma lição que só não aprende quem não quer. A de que a presidente Dilma, o PCdoB e todos os demais partidos da base aliada do Governo são tudo farinha do mesmo saco. Deveria haver uma lei que obrigasse quem está na chefia da nação a responder politicamente pelos atos de seus ministros. Afinal eles nada mais são do que funcionários da presidência da República. Nas empresas privadas é assim. O patrão responde pelos mal feitos do empregado, quando ele está a serviço da empresa empregadora. Por que no setor público ministro ladrão é tratado como um caso isolado ? Está na cara que Dona Dilma não reúne mais condições de pilotar a nação, pois os vários ministros da gestão dela, que já cairam, é um fruto da incompetência ou cumplicidade de quem os nomeou. Estou dizendo algum absurdo ?