Nelson Valente
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No mundo inteiro, o Brasil ocupa uma das posições mais negativas em matéria de analfabetismo. Em termos de adultos, temos algo em termo de 30 milhões de analfabetos. Se agregarmos a esse número, que já não é pequeno, aqueles que são semianalfabetos, telvez cheguemos a um recorde internacional, alcançando quase 100 milhões de brasileiros.
Por aí se vê que meios e modos convencionais de tratar o problema do analfabetismo jamais podem surtir efeito. É preciso que haja, na verdade, um tratamento de choque. Defendi outro dia, numa conferência feita na Uniítalo, a utilização e o pleno emprego de tecnologias educacionais em nossa relação ensino/aprendizagem. O uso mais adequado do rádio, do cinema, da televisão e do computador. Temos um satélite doméstico de telecomunicações, que não está utilizando a sua capacidade ociosa para servir a educação, o que é profundamente lamentável.
Um outro satélite, o Brasilsat, lançado a um custo de 750 milhões de dólares. Sabemos que os 48 canais que compõe o conjunto dos dois satélites, também têm espaços ociosos.
Chegou o momento de compreender que é preciso dar tratamento de choque à nossa educação, não apenas para resolver o analfabetismo a que fiz referência, mas, de um modo geral, melhorar as condições de ensino, do ponto de vista qualitativo e quantitativo.
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É verdade Nelson,para melhorar essa visão, a escola deve manter uma política educacional voltada para atender a diversidade, através de planos de ação que valorizem as habilidades e potencialidades de cada um. Seria mesmo identificar o que cada um tem de bom, em quê cada qual pode colaborar com as experiências e crescimento do grupo.
Dessa forma, preocupados com a defasagem do ensino, buscando qualificar o trabalho docente, voltam-se para a motivação desses alunos, dando oportunidade aos mesmos, inserindo-os num grupo que está mais adiantado.
Além disso, não se pode descartar a realidade social em que cada um vive. Muitas crianças ficam paralisadas porque não recebem atenção necessária, outras são alvos de agressões, outras sofrem abusos sexuais, algumas têm que trabalhar para sustentar suas famílias, etc.
A escola precisa considerar todos esses aspectos e muitos outros, repensando seus valores, buscando diminuir as diferenças entre os alunos, identificando porque uns aprendem e outros não.
Excelente postagem Giba, abraço
Rose*
Meu caro amigo Giba, boa noite!!!
Excelente matéria de Nelson Valente!
É como diz o autor, a educação no Brasil merece tratamento de choque… é péssima.
Amigo Giba, o que não dá para entender é que todos sabem que a educação é primordial para o desenvolvimento de um país, tanto na área de conhecimento, da segurança, da ocupação, como da moral… e ninguém faz nada de concreto… deveria ser prioridade de qualquer governo.
Parabéns pela excelente postagem!
Grande abraço e muita paz!!!