Lino Tavares
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O texto que vem a seguir,  intitulado “The game is over” (O jogo acabou…), assinado por Jorge Serrão , seria um sonho para os que não mamam nas tetas do governo nem são beneficiários das esmolas sociais – as grandes vítimas da quadrilha encastelada – se houvesse um explicação para uma questão  que vem levantando suspeita no cenário político corrompido deste país, onde a palavra votar passou a ser sinônimo de digitar nas teclas de uma “engenhoca eletrônica”, tão suscetível de adulteração quanto o mais simples dos computadores Microsoft Windows.

                               Atente para o fato de que a análise feita na matéria parte do pressuposto que existem “eleições confiáveis” no Brasil. Não se viu aqui uma só palavra dando a entender que a Justiça Eleitoral também está de saco cheio como o PT, com vontade de tirá-lo do Poder. Ah, mas a Justiça Eleitoral tem que ser neutra – dirá alguém.  Se o fosse, porque então não impugnou a candidatura da Dilma, quando o Lula usava a máquina pública escancaradamente em seu benefício. Se o TSE encontrava repetidos motivos para multar Lula e o PT, por abusos na campanha eleitoral, por que nunca se dignou encontrá-los também para cassar a candidatura de Dilma. Não é assim que age a Justiça Eleitoral quando descobre que um prefeitinho qualquer pagou um cachorro quente para um eleitor votar nele ?

Portanto, acho que tudo isso é perda de tempo. Se não trocar o sistema eleitoral, de modo a permitir uma fiscalização séria e rigorosa no processo de votação, não importa à Dilma e ao PT que bancos, redes de TV e outros grupos influentes quaisquer estejam contra ou a favor da reeleição dela. Os PeTralhas mascaram a tendência eleitoral com as pesquisas encomendadas e fraudadas, depois fraudam a contagem dos votos com  mexidas inimagináveis nas urnas eletrônicas, ganham a eleição e ainda dizem: “deu a lógica”, ou seja, aquilo que as pesquisam apontavam.

Que me perdoem os otimistas de plantão, mas o “furo é mais embaixo”. Não será submetendo-se a eleições realizadas pelo sistema de votação eletrônica (ao que tudo indica sob controle da cúpula governista) que iremos nos livrar das “Brigadas Vermelhas brasileiras” que estão no “poleiro do poder”, fazendo nele aquilo que as galinhas costuma fazer no delas

Pense nisso, leia a seguir e tire suas próprias conclusões.
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PTitanic
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THE GAME IS OVER.
(o jogo acabou . . .)
Por Jorge Serrão
Embora as pesquisas amestradas e a propaganda chapa-branca vendam o “fato consumado” de que Dilma Rousseff se reelege (inclusive no primeiro turno), a conjuntura política e econômica real demonstra o exatamente o contrário.
A Oligarquia Financeira Transnacional, que controla de fato o Brasil, já decidiu que o ciclo de poder presidencial do PT no Brasil precisa ser encerrado em 2014 – contrariando as previsões ufanistas de Lula da Silva de uma hegemonia petista até 2022.
A Petrobras é o calcanhar de Aquiles do governo.
Na Assembleia Geral Extraordinária marcada para o próximo dia 16, às 15 horas, no Rio de Janeiro, o PT sofrerá um dos ataques diretos mais contundentes aos seus esquemas.
Outro fator que tende a ser decisivo para a derrota do PT em 2014 é a oposição econômica que lhe será promovida
pelos maiores bancos.
Itaú e Bradesco vão apostar na oposição: Aécio Neves ou Eduardo Campos.
Postura idêntica a da Rede Globo (que já começou a pancadaria tirando o emprego de José Dirceu no hotel que seria o QG da campanha de 2014).
A sabotagem dos controladores globalitários, promovida nos bastidores econômicos, contra Dilma Rousseff já começou e tende se ampliar no decorrer de 2014.
Acusada midiática e justamente de ter derrubado o crescimento brasileiro e aumentado a inflação e a dívida interna, bagunçando as contas públicas, Dilma vai ser alvo de ataques diretos ao seu modelo nada eficiente de gestão em suas empresas símbolos do capimunismo no Brasil: a Petrobras e o BNDES.
Dilma corre até o risco de ser responsabilizada, judicialmente, por várias decisões que causaram, vem causando e devem causar ainda mais prejuízos aos investidores da Petrobras. Antes de ser alçada pelo Presidentro Lula para o trono do Palácio do Planalto, Dilma foi a “presidenta” do Conselho de Administração da Petrobras – cargo que é ocupado pelo desgastado Guido Mantega – que já pode ser pintado como o gestor do fracasso econômico da própria presidenta que tenta a reeleição.
Investidores da Petrobras – principalmente os internacionais – apostam que o governo não resiste a uma auditoria judicial, séria e independente, em vários negócios: nas refinarias Abreu Lima e Passadena, no Comperj, na Companhia de Recuperação Secundária (CRSec), na Petrobras International Finance Company S.A (PFICO) e na Gemini (caso que agora, surpreendentemente, aparece no noticiário que sempre o abafou.
As fragilidades na Petrobrás atingem mortalmente Dilma, Mantega e Lula – padrinho do ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, e de seu diretor financeiro Almir Barbassa (no cargo há três governos).
Só a petralhada canalha e os petistas fanáticos fingem não perceber que o PTitanic já bateu no iceberg que irá afundá-lo a partir de outubro de 2014.
A próxima traição programada contra o PT é o rompimento do pacto com PMDB (partido que funciona igualzinho à Rede Globo: sempre apoia quem está no governo).
O movimento de rompimento com o PT será comandado pelo vice-Presidente Michel Temer (maçom que obedece ao que seus mestres britânicos da oligarquia transnacional ordenam) e pelo desesperado Sérgio Cabral Filho (que dará o troco ao “amigo” Lula por investir na candidatura ao governo do Rio do petista Lindberg Farias).
O PT não resistirá a 2014
Esta é a aposta dos agentes econômicos internacionais.
E se o Brasil não vencer a Copa da Fifa, a derrota programada será socialmente ainda mais desgastante para petistas e petralhas que, a partir de agora, devem investir na procura do bote salva-vidas no PTitanic.
Na língua dos controladores globalitários, “the game is over”.

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