Lino Tavares
Seria leviano e oportunista responsabilizar – ainda que em parte – o ministro da Defesa, Celso Amorim, pelo incêndio que praticamente destruiu a Base brasileira na Antártica. Uma coisa é discordar de sua nomeação para o exercício do cargo, por sua posição ideológica historicamente alinhada com às ditaduras de extrema esquerda que sempre ameaçaram a nossa soberania. Outra é tentar culpá-lo diante de um sinistro que é resultado lógico de quase três décadas de governos omissos que viraram as costas para a segurança nacional, investindo mais em carnaval e futebol do que nas suas Forças Armadas.
O que aconteceu nessa tragédia, no “Continente Gelado”, não foi mais do que a reprise dos freqüentes acidentes e incidentes, envolvendo pessoas e instituições ligadas ao inócuo Ministério da Defesa, que até a presente data ainda continua na condição de mero cabide de emprego do primeiro escalão, para satisfazer aos interesses do fisiologismo político que hoje impera no país, colocando por terra o critério da capacidade técnica capaz de colocar as pessoas certas nos lugares certos.
Agora, condecoram-se as vítimas da tragédia, com promoções “Post Mortem”, que amenizam um pouco a difícil situação financeira das famílias enlutadas, mas não lhes proporciona, contudo, um salário digno de suas necessidades essenciais, considerando que os “heróis mortos” eram apenas servidores militares com salários defasados, que prestavam serviços à Pátria longe de seus lares, ao contrário dos beneficiários do “bolsa-Anistia”, contemplados com salários de marajá e indenizações milionárias, pela ousadia de, fora dos quartéis e ao arrepio da lei e da ordem então vigentes, terem se tornado “soldados” da causa entreguista, que tinha por objetivo entregar os nossos domínios geográficos, incluise aquela Base da Atártica, aos “cuidados” da autoridade suprema de Moscou.
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Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor
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Grato . Apreciações vindas de pessoas esclarecidas e lúcidas como voê são a paga que se tem por aquilo que se escreve. Também admiro e aplaudo seus texto. Parabéns pela foto ilustrativa, que denota um semblante alegre e um sorrico franco.
Faço de suas palavras as minhas Lino, parabéns e obrigada por nos presentear com seus posts
abraço
Rose*