Lino Tavares
No ‘Chalezinha da praça”
Onde o saudosismo impera
Entre uma e outra paquera
E o empinar de uma taça
(Veja aqui o poema completo: http://linotavares.blogspot.
Possíveis causas
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Sinistros dessa ordem acontecem quase todos os dias e fazem parte da civilização humana. Mas os motivos, logicamente, nem sempre podem ser creditados ao acaso, nem a atos de imprudência ou negligência por parte de quem não teve o devido zelo com a segurança do local sinistrado. Sabemos, à luz de fatos comprovados, que muitos incêndios são criminosas. Às vezes provocados por sentimentos menores, como a vingança, e, não raro, pelo ardil mercenário, que consiste em atear fogo no próprio patrimônio coberto por seguradora, para receber o dinheiro correspondente ao valor do prêmio, evidentemente superior ao que foi perdido em decorrência do incêndio.
Não se está afirmando aqui que foi isso o que aconteceu nesse incêndio do Mercado Pública, algo que chocou os gaúchos, ao verem ser tragado pelas chamas um pedaço da história aquirtetônica de sua linda capital, que se debruça às margens do chamado “Rio” Guaíba, que não é exatamente um rio, mas um belo lago, formado pela junção dos rios Jacuí, Sinos, Gravataí e Caí, em cujo leito se contempla um dos mais belos por do sol do mundo. Contudo, não há como ignorar que o fato precisa ser rigorosamente investigado, haja vista ter ocorrido em local de natureza essencialmente comercial, onde o espírito lucrativo, muitas vezes confundindo com “lucratividade fácil”, se faz presente em escala considerável. A suspeita procede, até porque existe matéria na mídia gaúcha, questionando as razões de esse incêndio ter se propagado a tal ponto – como se ninguém visse – mesmo tendo acontecido em um local de grande concentração popular, situado ao lado e uma unidade do Corpo de Bombeiros.