Lino Tavares
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Não precisa ser analista político de ofício para entender o motivo da suspeição ora aflorada em relação à atuação da LAVA JATO
Sabe-se agora que a OPERAÇÃO, malgrado o excelente trabalho que prendeu corruptos e corruptores, tem uma vertente política que deságua no PSDB, opositor maior do PT de algum tempo atrás.
A missão dessa ala “lavajatista” era detonar o PT com seu mar de lama e promover a volta dos tucanos ao poder.
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Contudo, isso não deu certo, pois eis que surge como um raio uma segunda corrente anti-petista, sem passado esquerdista, que assume as rédeas da nação: o bolsonarismo (nem precisaria dizer).
Acuada por essa “força estranha” que emergiu do nada, essa ala da Lava Jato, na qual se inclui o ex-Juiz Sérgio Moro, tenta agora destruir essa terceira força política brotada no país, tirando do trono presidencial seu líder maior, Jair Bolsonaro, antes que ele complete o mandato e concorra à reeleição com chance real de se reeleger.
Para conseguir isso, claro, teria que criar factoides contra o atual presidente e seus apoiadores, como os tais “fake news”, “gabinete do ódio” e outras babaquices, usando o lado cooptado da Procuradoria da República, da Polícia Federal e do politizado STF.
Isso explica fartamente o porquê da reação de Bolsonaro em mudar o comando da Polícia Federal, que provocou a rebeldia e pedido de demissão do “tucanizado” ministro Sérgio Moro, e justifica agora a reação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que não faz parte dessa ala domesticada da Procuradoria e por isso acaba de declarar guerra ao que chama de “Lavajatismo”, que para um bom entendedor significa Lava Jato a serviço de interesses meramente politiqueiros.
Excelente matéria. Parabéns grande Lino Tavares.
Abraços