Encontrei no Geneton uma matéria muito interessante para aqueles que gostam de história do Brasil, trata-se da mais sincera confissão já feita por Jânio Quadros sobre os reais motivos que o levaram a renunciar à Presidência da Republica no dia 25 de agosto de 1961. Esta confissão foi feita a seu neto, Jânio Quadros Neto que publicou um livro sobre a vida do ex-presidente e dedicou um capítulo a confissão do avô. O Geneton também critica a ausência da imprensa oficial na cobertura do teor do livro e da importância histórica da confissão, o que caracteriza um verdadeiro desrespeito com seus leitores. É a velha história de sempre, é mais importante uma declaração de um artista de novela ou um cantor de funk carióca de que um fato que abalou a democracia de nosso país e mudou a vida de milhões de pessoas.
Como bem disse nosso Senador da República pelo PMDB, Mão Santa: “Ainda bem que existem os blogs”.
Vou publicar aqui o texto do Geneton na íntegra e para quem quiser mais detalhes é só recorrer ao livro ‘’Jânio Quadros : Memorial à Historia do Brasil’’, boa leitura.
Texto original publicado em 21 de dezembro de 2008.
A PALAVRA FINAL SOBRE A RENÚNCIA : DEITADO NUMA CAMA DE HOSPITAL, JÂNIO QUADROS REVELA OS MOTIVOS DO GESTO
A mais sincera confissão já feita por Jânio Quadros sobre os reais motivos que o levaram a renunciar à Presidência da Republica no dia 25 de agosto de 1961 somente foi publicada em 1995,em escassas sete páginas de uma calhamaço lancado por uma editora desconhecida de São Paulo em louvor ao ex-presidente
Organizado por Jânio Quadros Neto e Eduardo Lobo Botelho Gualazzi,o livro ‘’Jânio Quadros : Memorial à Historia do Brasil’’ é,na verdade,um bem nutrido album de recortes sobre o homem. Grande parte das 340 páginas do livro,publicado pela Editora Rideel, é ocupada pela republicação de reportagens originalmente aparecidas em jornais e revistas sobre a figura esquisita de JQ.
A porção laudatória do livro é leitura recomendável apenas a janistas de carteirinha. O ‘’Memorial’’ traz,no entanto,um capítulo importante : a confissão que Jânio, já doente,fez ao neto,num quarto do Hospital Israelita Albert Einstein,no dia 25 de agosto de 1991, no trigésimo aniversário da renúncia.
Jânio morreria no dia 16 de fevereiro de 1992, aos 75 anos de idade. O neto fez segredo sobre o que ouviu. Somente publicou as palavras do avô quatro anos depois. Ao contrário do que fazia diante dos jornalistas – a quem respondia com frases grandiloquentes mas pouco objetivas sobre a renúncia – Jânio Quadros disse ao neto, sem rodeios e sem meias palavras, que renunciou simplesmente porque tinha certeza de que o povo,os militares e os governadores o levariam de volta ao poder. Nâo levaram.
Talvez porque já pressentisse o fim próximo,Jânio admite,diante do neto,pela primeira vez,que a renúncia foi ‘’o maior fracasso político da história republicana do Pais,o maior erro que cometi’’.
A já vasta bibliografia sobre a renúncia ganhou, assim, um acréscimo fundamental, feito pelo proprio Jânio – a única pessoa que poderia explicar o enigma. Desta vez, a explicação parece clara.
Um detalhe inacreditável – que revela como as redações brasileiras são povoadas por uma incrível quantidade de burocratas que vivem assassinando o jornalismo : a confissão final de Jânio mereceu destaque zero nas páginas da imprensa brasileira,o que é estranho, além de lamentável.
A imprensa – que passou três décadas perguntando a Jânio Quadros por que é que ele renunciou – resolve deixar passar em brancas nuvens a confissão final do ex-presidente sobre a renúncia, acontecimento fundamental na historia recente do Brasil.
Tamanha desatenção parece ser um subproduto típico de uma doença facilmente detectável nas redações – a Síndrome da Frigidez Editorial .Joga-se noticia no lixo como quem se descarta de um copo de papel sujo de café . Leigos na profissao podem estranhar, mas a verdade é que há notícias que precisam enfrentar uma corrida de obstáculos dentro das próprias redações, antes de merecerem a graça suprema de serem publicadas.! Isto não tem absolutamente nada a ver com disponibilidade de espaço, mas com competência, faro jornalístico.
Se a última palavra do um presidente sobre um fato importantíssimo não merece uma linha sequer em jornais e revistas que passaram anos e anos falando sobre a renúncia, então há qualquer coisa de podre no Reino de Gutemberg. Quem paga a conta, obviamente, é o leitor, a quem se sonegam informações.
O caso da confissão de Jânio sobre a renúncia é exemplar : a informação fica restrita aos magros três mil exemplares do livro do neto. E os milhares,milhares e milhares de leitores de jornais e revistas,onde ficam ? A ver navios. É como dizia o velho Paulo Francis: “Nossa imprensa: previsível, empolada, chata. Como é chata, meu Deus!”.
Eis trechos do diálogo entre o ex-presidente e o neto,no hospital.As palavras de Jânio não deixam margem de dúvidas sobre a renúncia :
-‘’Quando assumi a presidência, eu não sabia da verdadeira situação político-econômica do País. A minha renúncia era para ter sido uma articulação : nunca imaginei que ela seria de fato aceita e executada. Renunciei à minha candidatura à presidencia, em 1960. A renúncia não foi aceita. Voltei com mais fôlego e força. Meu ato de 25 de agosto de 1961 foi uma estratégia política que não deu certo, uma tentativa de governabilidade. Também foi o maior fracasso político da história republicana do país, o maior erro que cometi(…)Tudo foi muito bem planejado e organizado. Eu mandei João Goulart (N:vice-presidente) em missão oficial à China, no lugar mais longe possível. Assim,ele não estaria no Brasil para assumir ou fazer articulações políticas. Escrevi a carta da renúncia no dia 19 de agosto e entreguei ao ministro da Justica, Oscar Pedroso Horta,no dia 22. Eu acreditava que não haveria ninguém para assumir a presidência. Pensei que os militares,os governadores e,principalmente,o povo nunca aceitariam a minha renúncia e exigiriam que eu ficasse no poder. Jango era,na época,semelhante a Lula : completamente inaceitável para a elite. Achei que era impossével que ele assumisse, porque todos iriam implorar para que eu ficasse(…) Renunciei no dia do soldado porque quis senbilizar os militares e conseguir o apoio das Forças Armadas. Era para ter criado um certo clima político. Imaginei que,em primeiro lugar,o povo iria às ruas, seguido pelos militares. Os dois me chamariam de volta. Fiquei com a faixa presidencial até o dia 26. Achei que voltaria de Santos para Brasília na glória. Ao renunciar, pedi um voto de confianca à minha permanencia no poder. Isso é feito frequentemente pelos primeiros-ministros na Inglaterra.Fui reprovado.O País pagou um preço muito alto. Deu tudo errado’’.
JQ não era honesto a própria filha dele o denunciou por corrupção, JQ tinha 66 imoveis e 20 milhões de dolares na Suiça.
Ele era inteligente,extravagante e honesto.
Creio que isso não combina muito com nossos políticos de hoje que fizeram suas carreiras já com políticos contaminados pela corrupção.
Conheci em uma casa de repouso um sr. que trabalhou para ele na prefeitura de São Paulo; ele era só elogios para o prefeito.
Ele teve que sair, porque o Brasil havia começado a desandar.
Eu gostava do Janio porque ele era meio maluco, e malucos fazem coisas interessantes, mas fazem maluquices também kkkkk
Em primeiro lugar, certeza absoluta de que a declaração foi dada por ele só seria possível se fosse ouvida diretamente dele. Se foi isso mesmo, ele perdeu diversas oportunidades de dizer o que aconteceu. Se foi isso que aconteceu estaria explicado o motivo de não admitir, pura vergonha, renunciar ao cargo para o qual havia pedido ao povo para ser eleito e usá-lo como instrumento para aumentar seu poder. Pensando bem, alguém que se diz democrata e “namora” com Cuba e China? É o mesmo que se declarar ateu e frequentar missas de domingo. Não precisava ser um gênio para perceber que se tratava de alguém mentalmente instável e, mesmo assim, foi eleito. Depois de quase 30 anos de um governo controlado por militares, movimentos de “Diretas Já” e quem foi o primeiro presidente eleito? Qual o resultado disso?
Paulo, o autor do artigo em questão era na época assessor de imprensa de Jânio Quadros e hoje é considerado o maior especialista na história deste personagem histórico de nossa política.
Ele, Nelson Valente, foi na época, testemunha ocular dos fatos e foi exatamente por pura vergonha que nunca assumiu o motivo de sua renúncia, pois estaria assumindo um dos maiores fracassos da história política do Brasil e estaria enterrando sua carreira pública, mas bem próximo a sua morte, ele revelou alguns pontos obscuros desta etapa.
Mentalmente instável? Ele queria invadir os países limítrofes do Brasil que, no caso de sucesso, dariam ao nosso país acesso aos dois oceanos. Conclua você se um governante com uma ideia deste porte tem alguma estabilidade mental.
Ele recebeu no palácio do governo o Che Guevara
Mas mesmo assim, foi eleito prefeito da cidade de São Paulo e até hoje há fãs dele por todo território nacional.
Se ainda estivesse vivo e com saúde, estaria disputando eleições majoritárias, com toda certeza.
Obrigado por sua visita e comentário, sinta-se sempre bem vindo.
Grande abraço
Boa noite Gilberto. Agradeço muito pelas informações, nunca tinha ouvido falar desta faceta “exsancionista” do Jânio. Uma boa semana para você e até a próxima.
Eu não fiz campanha para o Jânio porque não era nascida. E se à época tivesse idade não faria, mesmo com aquela conjuntura eleitoral.
Entretanto isto não me impede de conhecer a história do meu país.
Era um louco, um megalomaníaco, conservar, moralista e elitista.
Se achava um Deus. Navegava nos mares da direita e nos rios das esquerdas.
Ainda me lembro dele na prefeitura de São Paulo. Um desastre!
Blefou, capitulou e se deu mal.
Uma pena que levou o país junto.
E ao contrário do Fidel, a História não lhe absolveu!
Gilberto,
Mais uma vez, parabéns.
Um abraço.
Êle nunca disse o por que e também seus sucessores não conseguiram explicar.
A versão que acredito é a de que êle tentou um golpe branco, acreditava que se renunciasse o povo o reconduziria ao poder e lhe concederia pleno poder (um ditador) e cometeu o maior erro politico de sua vida.
Janio nunca poderia ser rotulado de comunista, isto êle nunca foi, êle era populista. Era um homem centralizador e não dividia o poder com nada e ninguém.
Portanto,renunciou por um grave erro politico, dimensionou mal o seu tamanho.
Outro provavel motivo era o interesse norte americano no continente,naquela epoca houve golpes militares em quase toda america do sul (excessões Venezuela e Equador).
Janio tinha um pensamento mais ligado a europa, nunca demonstrou simpatia pelos norte americanos.
Peço aos interessados em divulgar seus livros, blogs e sites no Gibanet.com que enviem um e-mail para giba@gibanet.com
Aos comentaristas, a nova página do gibanet está em http://www.gibanet.com onde há muito mais conteúdo.
Me interesso muito pela história do Brasil pós Revolução de 30. E a renuncia do Jânio é algo para mim e todo mundo muito nebulosa…
Giba, estarei esperando seu artigo…
Parece ser interessante esse livro do Valter Duarte. É uma visão totalmente diferente. Infelizmente não conheço esse autor, fico receosa. Mas acho que entrará para a lista dos livros que vou comprar. Uma visão diferente é sempre bem vinda =)
Valter Duarte, vou fazer um artigo sobre seu livro em http://www.gibanet.com
Confira e deixe seus comentários.
Quando possivel, envie seu e-mail de contato para giba@gibanet.com
Um grande abraço
Giba
Meus amigos, o verdadeiro motivo da renuncia de Jânio vai ser revelado na segunda feira, dia 29 de agosto de 2011, onde vou publicar o artigo “Entenda a Renúncia de Jânio da Silva Quadros”, confiram no endereço: http://www.gibanet.com e não deixem de comentar.
Além do passo a passo da renuncia, irei incluir imagens dos bilhetinhos que Jânio distribuiu na época, não percam.
Um grande abraço
Giba
Carteiro,Giba,Anônimo, Por que ninguém parou para ver esse assunto com outros olhos,Janio era tido como maluco, doido, no entanto chegou ao poder, será mesmo que, o que levou Janio a renunciar foi apenas por um sentimento de gratidão, salvador, ou pode ter sido forças maiores,será que ele não foi usado e depois forçado a fazer isso e tendo que carregar para o resto de sua vida essa culpa.?
depois de ver o motivo de sua renuncia,como fiquei triste, na epoca eu tinha 16 anos mais ajudei muito na campanha dele colando cartazes nos muros e postes,eu acreditava q ele ia mudar o paiz para melhor. q pena!
Agradeço, Giba, caso venha publicar em seu blog. Deixo aqui o texto da contracapa. E informo que a compra do livro, que é pequeno e barato, mas sério, pode ser feita pela internet. É só entrar nos site da Editora CRV.
TEXTO DA CONTRACAPA DO LIVRO “A RENÚNCIA DE JÂNIO QUADROS: COMPONENTES HISTÓRICOS E INSTITUCIONAIS”
por Valter Duarte Ferreira Filho, domingo, 14 de agosto de 2011 às 22:01
Nas muitas entrevistas que concedeu, por mais que tivesse explicações para a renúncia à Presidência do Brasil em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros deixou sempre a impressão de que houve algo de inconfessável naquela decisão. Foi uma das razões, até hoje corrente, da interpretação de que tudo não passou de tentativa frustrada de golpe de Estado com apoio popular. Porém, uma avaliação do caráter crítico das instituições políticas vigentes naquela data, mais um breve estudo da história republicana brasileira e das raízes das suas crises seguintes à Revolução de 1930, bem como uma indicação dos prováveis ideais políticos de Jânio Quadros, tanto os de caráter público quanto os pessoais, mostram que os componentes daquela renúncia foram outros e que a hipótese da tentativa de golpe de Estado deve ser abandonada.
Havia componentes tensos e contraditórios que Jânio conseguiu manter afastados de seu governo durante quase sete meses. Mas assim que o Congresso nomeou uma Comissão Geral de Inquérito para apurar a denúncia informal do governador Carlos Lacerda feita em cadeia de rádio e televisão, eles apareceram e aquela vitoriosa carreira política, na plenitude da realização de seus ideais, tornou-se impossível. Mais do que a autoridade presidencial, o ideal de independência política fora obrigado à submissão. A renúncia era a única saída. Assim foi feito. O país, que tinha uma crise para ser resolvida, se despediu da ilusão de ter um presidente acima dos partidos e de todos os interesses privados. A história do Brasil tinha de continuar e deixar que as forças que disputavam seu comando definissem quem venceria. Jânio não era responsável por aquela disputa, nem foi responsável pelo seu desfecho.
Você não é a primeira pessoa que diz ser mentirosa esta história do Jânio, aliás, o Nelson Valente me apresentou 18 versões diferentes.
Depois deixe as informações sobre este livro que eu divulgo no blog.
Mande também uma imagem da capa e contra capa em jpg.
Um grande abraço
Giba
Não passa de mentira do neto de Jânio essa confissão. Escrevi um livro sobre essa renúncia, ora em fase de publicação, em que mostro os componentes históricos e institucionais daquela decisão. O título do livro é “A Renúncia de Jânio Quadros: componentes históricos e institucionais”.
Autores: Ezilda Ferreira e Valter Duarte
Caro Valter
Só tentando ajudar.
Em Agosto ou Setembro de 1.986 ouvi de um senhor, (Americano ou Inglês) em Lisboa
na Avenida da Liberdade tomando um cerveja Sagres, que o Senhor Jânio Quadros renunciou em função de uma solicitação dos Norte Americanos que obrigava o Brasil a atacar Cuba e se o Jânio não fizesse ele cairia, ele respondeu (Jânio) prefiro cair, se vcs
querem atacar Cuba, que façam vcs.
Abs
Paulo
Duvido que essas palavras tenham sido ditas por Jânio. O neto dele é um mentiroso. Como é que um homem totalmente acabado, até pelo tanto de bebica alcoólica que tomou na vida, moribundo que estava, daria uma explicação tão articulada como essa?
Ele simplesmente atirou o país na ditadura, com esta atitude mimada, egoísta e convencida. Pelo menos nos últimos instantes, no momento derradeiro, reconheceu a gravidade medíocre de seu ato insano. Obviamente Jango não tinha a menor chance de se manter no poder, já que se tratava de outra figura destemperada e despreparada para assumir um país agitado, que naquela época, estava totalmente suceptível a influênciações externas por causa da guerra fria. É brincadeira saber que o motivo foi este. De fato, o maior fracasso político da história.
O Carteiro disse tudo, é realmente o que au acho hoje desse País !!Naquela época e hoje o que predomina mais ainda para os Burros é a frase “Rouba mais faz”..!!!
Agora eu acreditei que o Janio era mesmo doido, como criança (10)anos fis campanha para o mesmo, de varssora na mão e guardar uma injeção com uma vassora destro da mesma.
Haja loucura.
A imprensa ignorou a revelação “bombástica” que veio depois de TRINTA ANOS?????????? Demorou…
É incrível a capacidade estadunidense de se intrometer em absolutamente tudo… pra mim, “forças ocultas” eram bem mais do que uma garrafa de cachaça escondida atras das costas.
Jânio Quadros foi para mim o politico mais correto deste País, sua renúncia foi uma tentativa de dar ao povo Brasileiro um choque,para que este acordasse desse estado de inercia, no qual vive até hoje.Infelizmente a tentativa foi frustrada, pois o povo quer mudança, mas ele mesmo não procura mudar,o povo brasileiro é tão culpado, quanto os politicos.Em outros Países existe cobrança por parte da população, mas também existe ações, ao contrário do que acontece no Brasil.Nosso povo só se reúne para pular carnaval e assistir a copa do mundo,enquanto os politicos corruptos roubam e vendem nossos patrimonios,tiram nossos direitos,e o povo assisti a tudo dando risada de barriga vazia.
O povo é bombardeado a todo momento por falsas informações,porém não saí em busca da verdade,acredita em toda e qualquer informação veiculada,a televisão é hoje o sonifero da consciencia humana.O Brasil só irá mudar,quando nosso povo se lembrar que existe um cérebro em cada cidadão,e cada cidadão é responsável por suas atitudes ou pela ausência delas, cobrar é um direito,porém lutar para que esse direito seja respeitado é um dever.
Esperava uma surpresa… =\
isso foi exatamente o que eu aprendi no colégio, meus professores chamam isso de ‘queremismo’, o golpe politico que consistia na renuencia do então presidente, na esperança do povo ir as ruas querendo a volta dele ao poder, dai o nome.
enfim, Educação (pelomenos privada) no ceara, anos luz a frente do resto do pais!
Relato muito esclarecedor, nos faz lembrar João Figueiredo: “Eu quero que me esqueçam” ou Getúlio Vargas: “saio da vida para entrar para a história”.
A política brasileira é riquíssima em histórias curiosas.