Segundo o recem lançado livro do italiano Andrea Bagatta, sobre programas de apresentação em slides e a melhor forma de usa-los, reabre a velha polemica lançada por Edward Tufte, da universidade de Yale, que publicou na revista Wired o texto “PowerPoint is Evil, cuja síntese era a de que “O poder corrompe e o PowerPoint corrompe totalmente”, a frese é de Vint Cerf, um dos criadores da Internet.
A crítica de Tufte apontava que os milhões de slides do programa da Microsoft usados por empresas, governos e escolas criavam um domínio, um impacto totalitário, do apresentador sobre a audiência. Para o autor, o programa, “em vez de complementar uma apresentação, tornou-se um substituto da mesma”. Mas a ideia principal de uma reunião ou conferência “é a partilha de informação e de ideias”, pelo que “o elemento visual é secundário”.
Fácil de aprender, “dentro de certos parâmetros limitados”, o “fantástico é que foi concebido para ser usado por qualquer idiota”, refere David Byrne, compositor e líder da banda Talking Heads, que dominou o uso do PowerPoint “em poucas horas e é essa a ideia”.
Este programa generalizado nas apresentações é um melhoramento do Presenter, criado em 1987 pela empresa Forethought e adquirido pela Microsoft nesse ano, cuja primeira versão surgiu para os sistemas operativos Macintosh e DOS (o Windows só viria mais tarde).
Para saber mais:
Contrordine, PowerPoint non è il male em www.apogeonline.com