Lino Tavares
Esse ministro “quixotesto” chamado Carlos Lupi, que ocupa a Pasta do Trabalho, é uma espécie de herdeiro do partido criado por Leonel Brizola. Substituindo o líder trabalhista, após sua morte, na direção do PDT, Lupi traiu a memória de Brizola, que terminou seus dias aqui na Terra, acusando o PT de haver descumprido suas promessas de campanha, aliando-se a grupos conservadores e reacionários, com o objetivo claro de se manter no poder, como de fato aconteceu com a reeleição de Lula, mesmo com o envolvimento de seu governo nos maiores escândalos de corrupção da História da República.
Hoje, desfrutando das bensses do poder, fruto dessa traição a Brizola, o ministro do Trabalho do Governo do PT “dá uma de valentão” e diz que só deixa sua Pasta se for “abatido a bala”. Ou seja, ensaia sua defesa acerca das acusações que lhe são imputadas ao ritmo de uma velha marchinha de carnaval que diz na letra “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. Repete, à guisa de analogia, aquilo que tentaram fazer os estudantes baderneiros que invadiram a Reitoria da USP, considerando-se acima da lei e ousando desafiar a ordem de desocupação do local, determianda pela Justiça.
As condições em que Carlos Lupi permanece no exercício do cargo em nada diferem daquelas em que Antônio Palocci e Orlando Silva – apenas para citar dois exemplos – permanceram em seus ministérios, por determinado período, após as acusações de que se tornaram alvo. Afinal, não é pouca coisa o que lhe pesa sobre os ombros, em forma de graves denúncias de mau uso do dinheiro público, inclusive em benefício próprio. A única coisa que muda, no calor de mais esse escândalo patrocinado pela frágil equipe de ministros do periclitante governo Dilma, é a forma arrogante e prepotente como se porta o acusado, que faz lembrar esses ditadores em ruína que, em desespero de causa, tentam “ganhar no grito”, dizendo que só mortos deixam seus tronos, por eles considerados perpétuos.
Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor
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Caro Delmar
Sua colocação é perfeita em relação ao ‘Dom Quixote’ tupiniquim que não quer largar a teta do poder, depois de ter feito “pipi” no colo da Pátria-Mãe gentil. Quanto a presidente Dilma, não a considero moralmente capaz de expulsar ninguém do seu governo, porque é “farinha do mesmo saco”, pois se não o fosse não teria nomeaado tantos corruptos para compor o seu ministério. Ninguém erra tanto e de forma tão repetida como essas más escolhas que ela fez. Na verdade, ela que convive na mesma tribo do PT e dos partidos da base aliada, já sabia antes quem era Palocci, Orlando Silva e os outros corruptos que cairam. Observe que as mudanças de minsitros procedidas por ela tem sido como trocar 6 por meia dúzia. Por que o Aldo Rebelo, que não entende patavinas de esporte, no lugar do Orlando Silva ? Só porque é comunsita como ele e vai continuar exibindo a foice e o martelo, símbolo representativo de uma regime totalitário, que se dissolveu no Leste Europeu, por ter sido um dos maiores fracassos doutrinários da história ? Pode ter certeza, amigo Delmar, que Dona Dilma continua trocando figurinhas com os figurões da corrupção que caíram de podre e não porque ela os tirasse em nome da moralidade pública. Aliás, “que moralidade”, se o poder está corrompido da base ao telhado ? Pense nisso.
O Ministro Carlos Lupi é um descarado.
É obvio que ele está envolvido na corrupção que grassa no seu ministério, até os dentes.
O mesmo está valendo-se da amizade que tem com a Presidente Dilma Rousseff para dizer o que disse, ou seja, que só sairá do ministério a bala.
Não sei o quê a Presidenta está esperando para dar um ponta-pé nesse canalha expulsando-o do seu governo.
Ele já era para ter pego o seu bonezinho e dado o fora enquanto há tempo, se não vai sair expulso pela presidenta como o foram os demais ministros.
É um verdadeiro “cara-de-pau”, está precisando levar um banho de óleo de peróba !