Os Comunistas das Democracias

Lino Tavares

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     Os piores comunistas não são os que vivem nos países subjugados a essa ditadura de extrema esquerda. Esses são uns pobres coitados, que lá estão porque lhes é negado o sagrado direito de sair daquele inferno para respirar liberdade em uma nação democrática. Os piores comunistas são os que habitam os países democráticos, usando a liberdade de expressão que lhes é peculiar para fazer proselitismo doutrinário em prol das ideias marxistas, que pregam uma sociedade igualitária na teoria, tendo como ‘carta na manga” a divisão do contexto social entre dominantes, representados pelos donos do poder, e dominados, consubstanciados na esmagadora maioria da população, escravizada com mão de ferro pelo estado opressor.

      Esses comunistas do estado de direito são como raposas morando num galinheiro, fingindo serem mansinhas e inofensivas, mas tendo como meta futura atacar as companheiras cobertas de penas e fazer o sonhado banquete desses mamíferos depredadores. Os comunistas das democracias pautam sua forma de agir politicamente pelo uso constante da hipocrisia, o que fazem com naturalidade, porque são exímios caras de pau. Nos seus discursos enganadores, pregam de forma exaustiva preceitos que não existem nas nações dominadas pela doutrina que professam, tais como a justa distribuição de renda, a livre manifestação do pensamento, o direito de ir e vir e o rígido combate à corrupção.

      Para ter uma ideia da forma como age essa espécie de comunistas da democracia, leia a publicação a seguir, versando sobre uma das manifestações hipócritas da deputada comunista Manuel D’Ávila, criticando as doações de campanhas por parte de empresas, como se as suas milionárias campanhas eleitorais jamais tivessem sido patrocinadas pelo meio empresarial, ou seja, fossem custeadas com dinheiro próprio ganho com o suor do seu trabalho (seja ele qual for),  devidamente comprovado na sua declaração do Imposto de Renda.

Manuela critica doação de empresas para campanhas, mas veja, aqui, quanto ela recebeu de cada uma delas para suas campanhas milionárias

Baseada naquilo que examina no mercado de votos e até mesmo na sua própria experiência, a deputada Manuela D’Ávila, PCdoB, disse ao site UOL que as “empresas que doam para políticos têm prioridades diferentes das da população”.

. É o que é.

. A deputada comunista disse ao site que a baixa representatividade de mulheres e de operários nas casas legislativas deve-se à “desigualdade econômica entre os candidatos, impulsionada pela falta de critérios rígidos e fiscalização do financiamento privado”.

. Ela criticou a entrada de dinheiro não contabilizado claramente (via diretórios, por exemplo) e caixa 2.

. Manuela D’Ávila é acusada de práticas iguais às que critica.

. A deputada disputou cinco eleições entre 2004 e 2012.

. Ela gasta cada vez mais para se eleger.  Para deputada Federal, foram R$ 359 mil em 2006 e R$ 1 milhão em 2012. Suas campanhas para prefeito também são cada vez mais caras: R$ 2,7 milhões em 2008 e R$ 3,9 milhões em 2012.

. Em 2012, ao cometer o fiasco de emplacar apenas 141 mil votos,  ela  gastou 22,2% mais por voto do que o campeão, o prefeito José Fortunati.Cada voto seu custou R$ 28,17, contra R$ 21,91. O líder em gastos por voto foi Adão Villaverde, PT: R$ 32,67. Villaverde foi o maior fiasco que o PT já emplacou em eleições em Porto Alegre.

. Estes foram seus 15 principais doadores em 2012:

Leyroz de Caxias (logística), R$ 200 mil

BRF Foods (Sadia-Perdigão), R$ 200 mil

Zaffari, R$ 130 mil

Bourbon, R$ 110 mil

Fibra Celulose, R$ 50 mil

Itaú, R$ 150mil

Vonpar,R$ 100 mil

Otis,R$ 60 mil

Mph Imobiliária, R?$ 50 mil

Forjas Taurus (armas), R$ 50 mil

Multiplan (BarraShopping Sul), R$ 50mil

Gerdau, R$ 120 mil

Interfarma, R$ 100mil

Biolab, R$ 100 mil

Queiroz Filho, R$ 100 mil