João Antonio Pagliosa
Conheço pessoas que sofrem terríveis provações ao longo de muitos anos, e incrível, elas não mudam sua forma de viver. Lutam com sua alma e são derrotadas pela carne. Apegam-se a matéria e relevam o espírito!
Certamente, você prezado leitor, conhece pessoas assim. Deve haver alguém entre seus parentes ou no seu círculo de amizades, que agoniza vicissitudes que aparentemente são muito além da conta. E, lamentamos por estas pessoas. E há quem questione: Por que são tão castigadas? Será Deus excessivamente cruel?
Tenho pessoas assim em minha família. Sei que nada ocorre por acaso e se sofremos, certamente somos devedores. Devedores de bênçãos que recebemos e achamos que é direito nosso. Devedores de favores que recebemos e não nos importamos com o irmão necessitado, que vive ao nosso lado e inexiste para nós. Devedores de graças que consideramos, somos mais que merecedores, e nos fechamos em nossos egoísmos e mundinho à parte. Devedores de coisas que nos apossamos e que não tínhamos este direito, esta prerrogativa. Essa posse, certamente prejudicou alguém, de uma ou de outra forma. E isso é simplesmente trágico! Ou você acha normal?
Deus não faz acepção de pessoas. Ele não ama mais a mim do que a você, entretanto o diferencial são as pessoas. Há os que amam a Deus e o procuram. Há os indiferentes e que só lembram-se dele na hora da dificuldade. Há os patéticos descrentes, para os quais a ciência explica absolutamente tudo e que abominam Deus.
Deus não ouve a reza ou a oração daqueles que não o seguem e não compartilham a sua palavra. Estas orações não passam do teto de suas casas, nunca chegam aos céus porque os céus estão fechados para criaturas de Deus. Estão abertos apenas para filhos de Deus. E esta é uma grande diferença!
Também não adianta ofertar e dizimar e primiciar e clamar o socorro de Deus, se você não estende a mão a seu próximo que suplica a sua ajuda. Lembre-se, aquele que diz que ama a Deus, mas não ama a seu irmão é um grande mentiroso. Jesus disse que precisamos amar ao próximo como a nós mesmos. Então, ame meu prezado. Passe por cima de suas tacanhas e inúteis e simplórias maneiras de enxergar a vida e as coisas. Liberte-se para o amor de Deus. Elimine suas amarras!
Todos nós precisamos ter o caráter de Jesus Cristo. Ele precisa ser o nosso alvo e o modelo para nossa vida.
Há que termos doçura no falar. Há que termos doçura no olhar para quem quer que seja, se quisermos viver com alegria, com paz e com prosperidade. O seu comportamento manso, humilde, amoroso, SEMPRE amolece o coração daquele que o ouve.
Então, qual a razão de ser um irritadinho da silva, um pavio curto que assusta as pessoas a sua volta, um ser violento que desafia a lei e a ordem? Você meu caro, está assinando a sua condenação. É condenação eterna para você e seus seguidores. Pense nisso!
Para que a vida sempre lhe sorria sempre; para não correr riscos com fatalidades as mais diversas, exalto-o a refletir sobre algumas passagens bíblicas:
Romanos 5: 1 a 5. Efésios 4: 13. Gálatas 5: 22.
Se quiser morar no céu, você precisa ter o fruto do Espírito, ou seja, você assim como Jesus, precisa ter amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Caríssimo, reflita bastante sobre estas leituras indicadas e adote Jesus para seu modelo de vida. Garanto-lhe que as fatalidades que o acometem e que o reduzem a cacos descartáveis, cessarão imediatamente. E você verá a glória da presença de Deus como realidade em seu viver.
Arrependa-se de suas faltas e volte-se para Deus e pare de correr riscos.
Recordo-lhe que a vontade humana é inimiga da vontade de Deus, por isso precisamos morrer para nós mesmos, se queremos atingir o alvo, JESUS.
Com meu carinho