Lino Tavares

   Transformados em minorias remanescentes dos verdadeiros donos desta terra chamada Brasil, pela expropriação gananciosa do colonizador branco e de bandoleiros autointitulados “produtores rurais”, nossos índios pagam caro, nos dias atuais, pelo pouco que representam como ‘massa de manobra’ da politicagem que conduz ao poder, impropriamente chamada de “eleições livres e democráticas”.

   Se nossas tribos fossem numerosas e propícias à ‘garimpagem de votos’,  como o mundo apaixonante do futebol, certamente seriam contempladas com apoio governamental semelhante aos gastos abismais que estão sendo realizados nas obras da Copa de 2014. Até seriam visitadas, com frequência, pelos altos escalões do poder, da mesma forma como as campanhas eleitorais do PT, nas eleições municipais, têm sido reforçadas pela presença da presidente Dilma, que usurpa o erário sustentado com o imposto de todos os brasileiros, viajando às custas dos contribuintes, para fazer às vezes de “cabo eleitoral”,  em prol dos candidatos de seu partido, despojando-se, destarte, do seu papel de chefe da nação brasileira, simbolizada pela constelação estampada no Pavilhão Nacional e não pela estrela solitária que simboliza o Partido dos Trabalhadores.
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   Sensível à triste realidade da Aldeia Guarani-Kaiowá, ameaçada de ser despojada, por decisão judicial,  do cantinho onde vive de forma  precária,  provisoriamente,  à margem de um rio, no Mato Grosso do Sul, a  Avaaz, uma rede de campanhas globais de 14 milhões de pessoas, que se mobiliza, como força de influência civil global , acerca de questões políticas internacionais, está fazendo circular nas redes da Internet uma campanha de assinaturas, denominada “Petições da Comunidade”, visando a pressionar as autoridades constituídas no sentido de garantir a permanências da pequena Aldeia, no único espaço de que dispõe para sobreviver, evitando assim que se consume a ameça de suicídio de seus integrantes, que vem sendo feita em desespero de causa.
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       Os detalhes da campanha, com os textos correspondentes e vídeo com declarações emocionantes de índios Guaranis-Kaiowá, podem ser vistos a seguir. 
Pela salvaguarda de uma Aldeia Ameaçada
Pela salvaguarda de uma Aldeia Ameaçada

VAMOS IMPEDIR O SUICÍDIO COLETIVO DOS ÍNDIOS Guarani-Kaiowá

Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros.Leia a íntegra da carta dos índios ao CIMI:

http://blogapib.blogspot.com.br/2012/10/carta-da-comunidade-guarani-kaiowa-de.html

Veja e ouça aqui o povo Guaraní-Kaiowa:

http://www.avaaz.org/po/petition/VAMOS_IMPEDIR_O_SUICIDIO_COLETIVO_DOS_INDIOS_GuaraniKaiowa/?tnLyDdb

4 thoughts on “Pela salvaguarda de uma Aldeia Ameaçada

  1. Dimitre says:

    Lino, muito obrigado pelas sábias colocações a respeito do drama vivido pelos índios brasileiros. Realmente temos a impressão que há um interesse eleitoreiro por trás das “justiças sociais” praticadas pelo atual governo. É o já conhecido assistencialismo que arrebanha votos. Sou a favor do bolsa família e de todos os programas nacionais que visam a diminuição das diferenças sociais no Brasil, mas acho engraçado que essas ações não alcancem os brasileiros não-votantes. Vivemos um momento revolucionário de comunicação e mobilização social, e eu espero siceramente que esse seja o embrião de uma nova maneira do cidadnao se relacionar com as decisões do seu país. Mais uma vez, obrigado pela atenção dedicada ao assunto. Grande abraço!

    • Lino Tavares says:

      Valeu, Dimitre. Tenho acompanhado tua participação nesse mutirão que visa a defender os interesses de nossos patrícios das tribos. Isso revela cidadania autêntica e senso de civilidade, posto que ser civilizado não é viver entre os povos mais civilizados, mas cultivar o amor e o respeitos por todas as civilizações, independente do grau de cultura e do nível de modernidade em que vivem. Abraços.

  2. mariamarcal says:

    aUTORIDADES?!!
    Triste ilusão…

    Bem, compartilhei no Facebook

    Maria Marçal – Porto Alegre – RS

    • Lino Tavares says:

      Obrigado, Maria Graça. Nossas iniciativas voltadas ao bem comum sempre haverão de contar com nosso apoio recíproco, porque somos amigos e comunicadores da mesma vertente: a do bem. Bjs com carinho.

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