Lino Tavares
Amigos e amigas.Segue aqui um artigo do jornalista Carlos Chagas, aventando uma saída para a Dilma, nos moldes de uma ideia que me ocorreu, cerca de um anos atrás, ou seja, bem antes de ele pensar nisso, talvez pelo fato de eu ser um misto de milico e jornalista, usando a velha projeção militar sobre probabilidades futuras a serviço da comunicação social.
A “Dilma dos Meus Sonhos”
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Lino Tavares
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Assim como tantos agentes comunistas do passado resolveram chutar o balde bolchevique, dizendo que o comunismo que imaginavam não era nada daquilo que se instalou no Leste Europeu, na China e em Cuba, redimindo-se perante a sociedade democrática, bem que a Dilma Rousseff poderia chutar o PT e toda a corja de extremistas da esquerda e da direita que a cercam, declarar publicamente que reconhece seus erros do passado, quando participou de movimentos anti-patrióticos, que queriam a comunização do Brasil, e, por conta desse giro de 180%, criar um rótulo para o general Jorge Fraxe, Diretor do Denit nomeado por ela, batizando-o de “Pai da Moralização dos Transportes”, e lançando-o, poucos meses antes do próximo pleito presidencial, como seu candidato a vice-presidente, na candidatura dela à reeleição, e, de quebra, nos livrando de um terceiro mandato etílico representado pelo boçal apedeuta das “frases de efeito cheias de defeito”, que os puxa-sacos de plantão chamam de METÁFORAS, mas que dessa expressão têm apenas os FORAS.
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Se fizesse isso, eu votaria nela, com toda a certeza, e a perdoaria, na parte que me toca, por todas as prontidões que passei no quartel, no tempo em que a turma dela ameaçava a paz social com atos terroristas patrocinados pela Ditadura do Proletariado, em conluio com o Regime autocrático de Cuba, liderado por Fidel Castro.
Essa ideia, que tem conotação de crônica satírica, me ocorreu em função de haver lido na mídia que o novo diretor do Denit, pelo fato de ser general habituado a regras e normas fundamentadas na disciplina e na hierarquia, adotou uma linha de ação naquele órgão do Ministério dos Transportes, bastante semelhante à forma de conduta da administração militar, inclusive com ex-militares da ativa nos seus quadros de auxiliares. E isso, segundo consta, vem surtindo excelentes resultados, inibindo as tentativas de corrupção e recolocando em pleno funcionamentos obras que estavam emperradas, por causa da má gestão anterior.
(Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor).
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LEIA AGORA O ARTIGO DE CARLOS CHAGAS.
A Presidente Dilma Rousseff ainda pode preservar seu mandato
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Caros amigos
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Há algum tempo escrevi que o mínimo de competência exigido do gestor no mais alto nível de uma empresa é que tenha competência para usar a competência dos que o cercam, aí incluída a de saber escolhê-los.
Fazendo uma analogia com a administração do Estado Brasileiro, cheguei à conclusão de que ainda há possibilidade de que a Presidente venha a manter-se no cargo de “Gerente Geral da Nação”, apesar das avassaladoras manifestações das ruas contra o desgoverno que herdou e adotou.
Para isto teria que tomar três atitudes que, embora árduas para si, são indispensáveis para permitir-lhe, pelo menos, concluir com dignidade a sua “gestão”.
Em primeiro lugar ela teria que cortar, definitivamente, o cordão umbilical que a liga a seu mentor, o senhor Lula da Silva, cuja capacidade de liderança, embora incontestável, não inclui a prática da honestidade em nenhuma das suas variáveis, em particular a de propósitos, haja vista as evidências da gestão fraudulenta que caracterizou sua passagem pelo cargo máximo da nação, sempre acobertada pelo discurso populista e pelas ações demagógicas.
Boa gestão e corrupção são atividades antagônicas!!
A este rompimento, acompanhado de um pedido de desculpas pela conivência por omissão, deveria seguir-se seu desligamento do Partido dos Trabalhadores. Isto lhe permitiria a escolha de Ministros honestos e de especialistas capazes para os demais escalões, completamente diferentes dos que hoje aparelham o Estado, livrando-o, assim, das amarras à incompetência, à desonestidade e aos interesses pessoais que se colocam, invariavelmente, antes dos nacionais!
Agindo dessa forma, a Presidente criaria condições para, pelo menos, governar o país em direção a um futuro que os demagogos, os incompetentes, os populistas e os corruptos que a cercam não têm qualquer interesse em ver chegar e concluiria com um mínimo de decência o seu mandato.
Agrego a essas atitudes uma outra que considero fundamental para salvar a imagem da Presidente: a abertura dos arquivos de equívocos que cometeu como militante de esquerda na luta armada, a exemplo do que muitos de seus antigos companheiros já fizeram, como é o caso do ex-Deputado Fernando Gabeira. Seria uma forma de reconciliação do seu passado com o presente, visando à criação de uma verdadeira unidade nacional em base de franqueza e honestidade.
Resumindo, ainda acredito na vontade da Presidente e acredito que ela possa levar a bom termo o seu mandato, bastando para isto que rompa definitivamente com o PT e seu líder maior, que retire dos postos e cargos da máquina pública todos os representantes, filiados e apaniguados desse partido e de seus líderes – bandidos conhecidos, reconhecidos, julgados e condenados, que escolha e nomeie novos ministros, assessores, técnicos e dirigentes, todos comprometidos com o bem comum e não com o próprio bem, e que faça, humilde, honesta e francamente, o reconhecimento dos erros e enganos que cometeu no passado e no presente.
Para que estas simples mudanças ocorram basta-lhe buscar, em algum canto da sua forte personalidade, o ingrediente básico da liderança, a humildade!
Carlos Chagas
Cidadão brasileiro, eleitor, crente no poder das ruas e das urnas e não no da baderna!
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Lino, meu amigo
Acho que se trata de uma utopia, nestas alturas do mandato presidencial, romper com todos estes laços podres que fizeram com que Ela assumisse o poder.
Aliás, uma bela utopia.
Abraços de sempre,
Maria MarçaL