E os ponteiros vão se indo…indo, mas esses não correm, não atropelam nosso viver.
Querem apenas nos dizer:
– Olha! escutas aqui meu caro… o tempo está passando, tu te dás conta?!
Belo amigo, o relógio do tempo.
Às vezes faz como os amigos dando uma badalada para que notemos sua presença.
E nesses rasgos de celebração da vida vimos pessoas de Primeira Classe a nos fazer companhia.
Hoje D. Nena – minha fiel amiga, que põe amor na arrumação da casa por tantos anos, chegou com um mimo para mim: um chocolate e, por coincidência ou não, também a aguardava com bombons para nosso cafezinho durante uma prosa e outra.
Vamos falar sobre pessoas de fino trato:
Existências como de D. Nena (há 18 anos comigo) tem o sabor agridoce das frutas, onde a humildade, o trabalho árduo, as dificuldades financeiras não lhe tira o conteúdo humano, muito pelo contrário, a transporta à Primeira Classe sob minha visão.
Exemplar seria se as pessoas não analisassem o outrem pelo poder aquisitivo e, sim, procurassem se aproximar da bondade que almas despidas de prepotência, da inveja, da ganância possuem de sobra provando que o universo é tão imensamente belo para aqueles que escolhem o caráter como camada social.
Gosto demais de pessoas de Primeira Classe como D. Nena, que simplesmente entregam a gente amizade em forma de chocolate.
Aproveito este texto, que mexe com princípios, para festejar com minha mana, Isabel e seu marido Renato, a passagem do aniversário de longos anos de casamento.
Estes também se incluem nas pessoas de Primeira Classe, porque o coração generoso de ambos desde muito se fortalece no desejo de servir.
Que bom assim!
E se, porventura, cruzarmos com alguém que nos olhe primeiro pelos pés há que se pedir a Deus que o perdoe, guarde, ilumine, amém.