Os planetas aos quais nos recebem como filhos adotivos, não se submetem aos nossos caprichos, vezes outros, bastante escabrosos
A nossa inferioridade, sim, submete-se aos instintos ainda dominadores e, aos quais, deveremos, por nossa vez, dominá-los enquanto antes. Quando e como, perguntarão muitos. O tempo poderá ser o nosso aliado para a nossa transformação espiritual. No que podemos notar, esse tempo tornou-se amistoso diante da violência em que acerca o homem na atual conjuntura dos fatos. Como empreender marcha de ascensão se pedimos o remédio que cura e quando nos chega o recurso negamos toma-lo por questões de foro íntimo abalizado em contextos estéreis e sem nenhuma razão de entendimento?
É o que veremos nessa semana quando iremos observar o que o Ministro Flácus discursou à plateia que o ouvia silenciosamente juntamente com André Luiz sob o assunto, narrado em seu livro “Libertação” no capítulo 1 – “Ouvindo Elucidações” pela mediunidade de Chico Xavier nesses termos: “Rebelados filhos da Providência, tentam desacreditar a grandeza divina, estimulando o poder autocrático da inteligência insubmissa e orgulhosa e buscam preservar os círculos terrestres para a dilatação indefinida do ódio e da revolta, da vaidade e da criminalidade, como se o Planeta, em sua expressão inferio r, lhes fosse paraíso único, ainda não integralmente submetido a seus caprichos, em vista da permanente discórdia reinante entre eles mesmos”.
O que a ignorância pode fazer na mente de espíritos subjugados aos instintos inferiores! Não aceitam de forma alguma que uma Força Maior os rege independente da sua fé. Mesmo possuidores da inteligência, eles a negligenciam participando dos seus vitupérios em que a ilusão os mantém aquém do que deveriam acreditar, ou seja, sendo filhos do Eterno Pai.
Difícil aceitar que homens dotados de razão ainda se deixam ser levados pelos instintos bestiais que os catalogam como criaturas indiferentes ao Seu criador. Faltar-lhes-ão fé, esperança e espiritualidade no coração? Ou também carências de princípios religiosos nos lares, pois que nas igrejas e templos da atualidade o objetivo de seus representantes infelizmente são outros?
Por que será que esses doutores da Lei não fortalecem os laços de cristandade nos corações dos homens? Creio que isso não dá ibope, e sim… ($$$). Por que os cônjuges não se encontram preparados para assumirem seus papeis no mundo, deixando com que sua prole seja manipulada por forças externas que a impulsionem à violência e também aos vícios execráveis em que tanto nos pais quanto no meio lhes fazem mais mal do que bem?
Devemos convir que a Vida Eterna é bem mais do que muitos homens presumem que assim seja na sua passageira e momentânea expressão de selvageria. Enquanto existir essa corja de espíritos malfazejos ao bem, isso, encarnados e desencarnados, outros tantos, se não preparados pelas famílias e por uma sociedade que a ela se manifesta, difícil ascender a raciocínios mais espiritualizados. Todas as condições estão a nosso favor para elevar a nossa capacidade de compreensão íntima. Vale, contudo, o nosso esforço em melhorarmos, conscientes, de que não vale apenas pedir a proteção divina se não nos esforçamos para que ela se nos atinja mais diretamente. Comigo, Leitor Amigo?