Lino Tavares                               

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       Quando uma pessoa equilibrada psíquica e financeiramente revela sua aversão a essa corrente “esquerdopata”,  que se identifica indevidamente como sendo o Partido dos Trabalhadores (PT), é classificada pelos arautos dessa empulhação partidária de ‘tubarão’ reacionário ou termo pejorativo que o valha. Nos palanques e nos pronunciamentos na mídia, os líderes petistas pregam que é preciso tirar as camadas humildes da miséria e lhes proporcionar condições dignas de renda, de maneira que possam ter acesso aos bens de consumo e serviços de que desfrutam as pessoas não miseráveis. Na outra ponta do discurso fácil e demagógico que soltam aos quatro ventos para inglês ver, esses ‘milagreiros’ da política tupiniquim atacam de forma feroz a chamada classe rica, que apontam como a grande vilã do desequilíbrio  social que se faz sentir com maior intensidade nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

A propósito dessas teses tão falsas quanto um nota de três reais, coloco à apreciação do leitor o vídeo a seguir em que uma palestrante do PT, na presença de Lula e outros ‘companheiros’, declara com todas as letras, destilando veneno na sua expressão verbal, que odeia a classe média – sim, eu falei “classe média”,  não classe rica -, que na sua oratória chocante classifica como o grande mal da sociedade. 

      Tenho certeza de que depois de assistir e ouvir a esse vídeo qualquer pessoa no pleno gozo de suas faculdades mentais não terá nenhuma dúvida de que a verdadeira filosofia do PT, aquela que norteia suas ações e não os seus discursos em praça pública,é  literalmente uma coisa de doido, porque só pessoas divorciadas dos princípios  mínimos da lógica e da razão seriam capazes de dizer o absurdo que essa mulher diz nesse vídeo.  Ao condenar a existência da classe média, essa senhora,  que não diz o que sabe, nem sabe o que diz,  terá que explicar qual das outras duas classes sociais restantes seria a ideal para que se chegue à sociedade igualitária e justa inserida na retórica discursiva das esquerdas barulhentas. 

      A classe rica ou a pobre ? Claro que uma pergunta como essa deixaria essa “criatura infeliz” (como diria o frenético Félix, da novela “Amor à vida”) numa saia justa. Se respondesse que o ideal é que todos fossem ricos, estaria propugnando por uma utópica sociedade ociosa em que ninguém precisaria estudar e trabalhar. Se respondesse que o ideal é que todos fossem pobres, então estaria defendendo a existência de uma sociedade infeliz, com pessoas desprovidas de condições financeiras para viver condignamente com suas famílias. O simples fato de se saber que a brutal desigualdade social que todos condenamos só seria corrigida com a conquista do sonhado equilíbrio  financeiro em que “os ricos não fossem tão ricos e os pobre não fossem tão pobres ” – e a isso se dá o nome de “classe média” – já autoriza qualquer pessoa que tiver acesso ao disparate proferida nesse vídeo a dizer com todas as letras: Essa mulher é louca ou sem vergonha”. 

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A Seguir, o vídeo do absurdo

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A declaração de ódio do PT aos brasileiros

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