É fato que não conseguiremos evoluir sem que, para isso, possamos atender aos nossos irmãos em zonas de desespero no mesmo mundo em que ora nos encontramos
Você mesmo já esteve envolvido por energias de terceiros que quando aproximam de nós sentimos um mal-estar terrível? Pois é. Essa mesma energia carregada que vez outra contraímos, pode ser idealizada para energias benfazejas, que nos sustentem nossa pesada carapaça material.
André Luiz fazendo parte de uma palestra do Ministro Flácus nos endereça subsídios através do seu livro “Libertação”, no seu capítulo 1 intitulado “Ouvindo Elucidações” pela mediunidade de Chico Xavier, nos advertindo: “Nesse processo multiforme de intercâmbio, atração, imantação e repulsão, aperfeiçoam-se mundos e almas, na comunidade universal”.
Somos e estamos diariamente interligados mentalmente uns com os outros, encarnados e desencarnados. Isto é fato. Está nas Leis Cósmicas. Sofremos com vibrações carregadas de ódio, de indiferença, de maldade, como também nos satisfazemos quando encontramos energias que fazem bem ao nosso intelecto, a nossa moral, a nossa personalidade em aprendizados constantes.
A atração entre humanos se interage através de sentimentos originados pelos pensamentos os quais lhes damos vida. Somos sugestionáveis ainda, porque não atinamos do poder que existe por trás dos nossos pensamentos. Pensamos alhures e, consequentemente, assumimos as consequências dessa nossa invigilância. Atraímos para nós, sombra ou luz disseminadas na anarquia ou não dos nossos sentimentos voltados para o bem ou para o mal.
A imantação se processa, dessa feita, pelas ações concernentes aos atos impulsionados pela nossa vontade. Somos o que pensamos. E alimentamos de energias capazes de nos tornar suas vítimas ou aliadas no confronto entre o Céu e o Inferno em nós.
A repulsão, por sua vez se manifestará em nossos sentimentos quando acessarmos a nossa consciência ainda latente, mas ativa em nossas coordenações motoras do pensamento onde nos alertará do joio nocivo que queira apossar da nossa razão.
Infelizmente, o que mais acontece, é que as religiões não se preocupam com o homem espiritual, salvaguardando-o, sim, nocivamente, nas intrínsecas perturbações em que o espírito se manifesta nas suas desequilibradas concepções acerca da vida em que ora se vive.
As influências nos rodeiam como vírus num meio em que nos satisfazemos sem averiguar com tino o que pensamos e, principalmente se estamos ou não sendo manipulados por energias terceiras que capacitam nosso modus vivendus, não pelo que hoje somos, mas sim, pelo que fomos num passado não tão longe assim, que possamos extingui-los a toque de caixa, num passe de mágica ou num simples estalar de dedos.
Tenhamos, pois, mais consciência na consciência em nós, deixando de ser sugestionados por instintos nossos ou de outrem que nos falam mais alto, precipitando-nos no charcos das viciações que ainda não temos controle suficiente para dizer: Agora basta! Comigo, Leitor Amigo?