Lino Tavares
Não se enganem com essa história de “ditadura light chinesa”, pelo fato de a China cultivar viagens turísticas de entra e sai, transmitindo ao mundo a falsa sensação de liberdade.
Essa gente chinesa que leva vida de capitalista é apenas a parte privilegiada da população, usada como “laranja de amostra” para enganar o mundo, que pode até representar um número de pessoas igual ou superior aos 200 milhões de brasileiros, mas mesmo assim não será mais do que 1/7 da enorme população chinesa de quase 1.400 bilhão de pessoas.. Os restantes 1.200 bilhão de seres humanos trabalham quase de graça para o governo ditatorial, sem acesso aos principais bens de consumo produzidos por eles próprios e, o que é pior, sem direito à liberdade e a planejar a própria família, consoante aquilo que gostariam.
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Portanto, não cabe a esse testa de ferro da China, rotulado de embaixador chinês no Brasil, tecer críticas ou exigir pedidos de desculpas ao deputado Eduardo Bolsonaro e a nenhum outro brasileiro, pela singela razão de falar a verdade. É uma vergonha o que acontece no mundo, onde os líderes das grandes e médias potências econômicas democráticas, à guisa de interesses comerciais, passam a mão na cabeça do Dragão chinês, fingindo não saber que se trata de uma ditadura perversa que está de boca aberta, aguardando o momento oportuno para engolir o resto do mundo tal como uma cobra engole um sapo.
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Salvo melhor juízo, torna-se plenamente justificável que, pelo fato de haver ofendido o presidente do Brasil, envolvendo-o aleatoriamente na questão chinesa com seu filho Eduardo, seja encaminhado pedido de expulsão do embaixador Yang Wanming, do país.