Depois de marchas e contramarchas no principal ministério do Governo, com repetidos fracassos iniciados a partir de Zé Dirceu, passando por Erenice Guerra e culminando com Antônio Palocci, enfim a presidente (que se diz denta) Dilma Rousseff encontrou a solução, para acabar de vez a instabilidade da famosa Casa Civil, que últimamente vinha sendo confundida com A “Casa D’Irene”, tal a estrepolia que andavam fazendo dentro dela.
Transformou a Casa Civil em “Rancho Civil” e colocou lá como chefa (não chefe, já que foi nomeada pela presidenta), a senadora Gleisi Hoffmann, paranaense de nascimento, mas com toda a certeza gaúcha de coração.
Isso fica comprovado numa de suas fotos postadas no Google, onde ela aparece mateando, como uma prenda do Pampa numa manhã galponeira castigada pelo minuano.
Aliás, como o ex-presidente Figueiredo, a ex-governadora Yeda Crusius e a presidente (a) Dilma Rousseff, a nova ministra-chefe (a) da Casa Civil – bem mais bonita que o Palocci, diga-se de passagem – , mesmo sem ter nascido no Rio Grande do Sul, também carrega nas veias hábitos e costumos do Rio Grande Xucro, que virou território brasileira por pura teimosia.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
