A Ratazana que Ataca o Tesouro

Lino Tavares

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Reza o dito popular que “gosto não se discute”. Por isso não há porque discutir com uma pessoa que optou deliberadamente por sofrer, até porque existe um adjetivo para definir esse tipo de indivíduo: masoquista. Quem se enquadra nesse perfil tem todo o direito do mundo de optar pela continuidade do PT na chefia da nação, votando pela reeleição da presidente Dilma. Não estou querendo dizer com isso que a nossa “Dama de Vermelho” do Planalto seja uma espécie de “bruxa malvada”. Estou apenas tentando chamar a atenção para o óbvio, já que até um cego é capaz de enxergar que essa chefe de estado que o Lula inventou e nos empurrou goela abaixo, usando o aparato estatal na campanha que a elegeu, sob os olhares complacentes de nossa Justiça Eleitoral pateta, está causando mais estragos nos cofres do Tesouro Nacional do que uma ratazana numa fábrica de queijo.

       Além das esmolas sociais, distribuídas a desocupados, sem exigir nenhuma contrapartida, e da gastança sem limites com as obras da Copa, ônus herdados do desgoverno Lula, Dilma manda dinheiro grosso para Cuba, chamando isso de investimento, talvez para retribuir à ditadura comunista do Caribe o apoio recebido no tempo em que militava em organizações clandestinas, conspirando contra a nossa soberania, a serviço dos interesses expansionistas da opressora União Soviética. Ainda no plano das relações internacionais, a “Mamãe Noel vermelhucha”  do país mais rico do misto de  subcontinente e submundo latino está distribuindo presentes bilionários a nações africanas, em forma de perdão de antigas dívidas que têm com o Brasil e nunca se dignaram pagar, ainda que algumas dessas nações possuam em seus subsolos reservas petrolíferas que deixam no chinelo o “pré-sal do Lula” somado à Bacia de Campos e outras de menor porte, exploradas pela quase falida Petrobrás. E o que é pior, esse perdão bilionário tem como principal objetivo zerar o débito dessas nações, para que possam tomar legalmente novos empréstimos com o próprio Brasil que os perdoou das dívidas históricas. É mais ou menos como se um comerciante perdoasse a dívida de um freguês para tirá-lo do SPC, a fim de que ele readquirisse o direito de comprar a crédito no próprio estabelecimento que o isentou daquilo que devia.

          Antes de ouvir a gravação a seguir, em que esse crime de lesa pátria é comentado, responda a si mesmo essa pergunta inevitável:  Uma vez ciente disso e acreditando nisso, você acha que dá para votar pela continuidade do governo do PT no comando da nação sem se sentir um otário ou, na melhor das hipóteses, um masoquista ?   Veja bem. Ninguém aqui está sendo chamado de otário, nem de masoquista. Trata-se apenas de uma pergunta.

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Ouça o que diz a rádio da Universidade de Pelotas – RS.

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