Débora Gimenes/ Debby Lenon
Capitulo VII – Reviravoltas!
Delmar colocou a chave na fechadura e sem mesmo girar, a porta abriu. O escritório estava todo revirado, seus computadores destruídos e caído num canto da recepção o corpo de Maria. Ele correu até a recepcionista e conferiu seu pulso. Nada. A mulher estava morta. Ele pegou o celular e discou para a polícia.
Quinze minutos mais tarde o prédio comercial estava repleto de policiais. Lino, Rose e Saulo acabavam de chegar e impedidos de subir ao escritório de Delmar. Lino mostrou sua identificação para um investigador que estava perto deles e junto com os amigos foi conduzido até Delmar.
O homem estava sentado numa viatura em estado de choque. Além de ter perdido a amiga e recepcionista, era agora um suspeito de assassinato. Lino resolveu acompanhar o amigo até a delegacia onde prestaria depoimento. Saulo e Rose ficaram ali parados, esperando que alguém explicasse a eles o que diabos estava acontecendo naquela cidade.
O celular de Rose bipou. Uma mensagem pessoal estava chegando para ela. Quando ela viu de quem era levou um susto.
Apressou-se em ler a mensagem. Seu semblante mudou de espantado para preocupado. Saulo perguntou enfim para ela:
– Aconteceu mais alguma coisa?
– Uma mensagem de Debby! Apenas uma palavra BATENGI!
– Que raios será isso? – Saulo estava bufando de nervoso e preocupação.
Nelson apareceu entre a multidão. Estava espantado com os acontecimentos. Tirou o celular do bolso e começou a fotografar discretamente a movimentação. As fotos não serviriam para sua investigação, mas poderia servir para uma boa matéria na sua coluna do site.
Ele avistou o casal parado, estavam observando curiosos o que o colega fazia. Com um sorriso tímido, o jornalista se aproximou dos dois:
_ Saulo? Quanto tempo! Rose, tudo bem? Vim falar com Delmar, mas pelo jeito ele não vai estar aqui. Vocês sabem o que aconteceu?
– Como vai, Nelson? – cumprimentou Rose enquanto Saulo fazia o mesmo apenas com um balançar de cabeça. – Delmar foi prestar depoimento na delegacia. Maria, sua recepcionista está morta. Foi assassinada.
– Pelo jeito foi assalto, porém com os últimos acontecimentos… O desaparecimento de Giba e o seqüestro de Debby. Acredito que haja uma conexão. – Concluiu Saulo!
– Meus amigos eu acho que há mais que uma conexão? – Começou Nelson. – Antes de vir para cá, passei na Bela Vista na central da CET e verifiquei as câmeras de segurança da Paulista e qual foi a minha surpresa, quando percebi que momentos antes de acharem o corpo, uma movimentação estranha de pessoas ocorreu por lá. – O Saulo e Rose olhavam intrigados para Nelson, então continuou. – Aqui estão algumas fotos que um amigo imprimiu das câmeras de segurança.
Saulo pegou as fotos que o jornalista oferecia a ele. Conforme ele ia vendo uma a uma, passava para Rose. Estavam ambos espantados com as fotos. O musico André Lubesi entrando no metro, minutos depois o supervisor de segurança Mussacatti Neto e logo em seguida Rose. A ultima foto mostrava uma mulher de capuz pintando a lente da câmera.
– O que você estava fazendo lá? – Perguntou Saulo!
Antes mesmo que ele terminasse a pergunta Rose já estava dentro de um táxi. Nelson correu até um policial, mas já era impossível perseguir a mulher.
– Que droga está acontecendo com nossa redação? – Nelson tentava entender o que estava acontecendo. – O que os três estavam fazendo lá na mesma hora. Muita coincidência.
Saulo olhava para o infinito. Pensava unicamente em encontrar a amiga e descobrir o que estava acontecendo com a equipe. Nesse instante seus pensamentos foram interrompidos pela fala de Nelson!
– Saulo? Ligação para você! É a Gil!
– Gil? – Saulo pegou o telefone. – Alo! Gil?
– É melhor você se afastar do caso querido! – Falou a jovem de vinte e quatro anos.
– Isso será um problema menina! Não pretendo desistir de encontrar minha melhor amiga! – Saulo era ríspido quando queria.
– Batengi costuma ser vingativo. Não esqueça que você tem uma esposa que nesse momento está sozinha em casa, fragilizada, precisando de um ombro amigo para chorar suas mágoas. – Ameaçou Gil e continuou – Sabe que estou em frente ao seu prédio, quem sabe uma visita…
– Eu sempre achei que você era uma cobra venenosa. Porque? Quero saber o motivo de estarem fazendo isso.
– Volte para casa. Aguarde uma ligação de Batengi…
A moça desligou o telefone, Saulo devolveu o aparelho para Nelson. Despediu-se e sem pronunciar uma palavra chamou um táxi e partiu para casa. Nelson discou um número e disse assim que a pessoa do outro lado da linha atendeu.
– Tudo limpo! Podemos prosseguir com nosso plano sem intromissão de terceiros.
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A novela retorna em janeiro, se eu sobreviver a esse monte de trabalho em sobre e sob minha mesa.
Debby, se você não sobreviver ao trabalho, pode voltar dos mortos que a novela terá validade da mesma maneira
Aff, me tornei uma suspeita, sou tão boazinha, será Eu a assassina ???
… não percam os próximos capítulos !
boa Debby !
abraços
Rose*
Finalmente vou mostrar minhas más intenções! hahahaha. Estou adorando. beijos