Lino Tavares

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     Se a senadora Ana Amélia Lemos era do tipo “sou dessas mulheres que só dizem sim”, a ponto de não resistir a “cantada” tucana para compor a chapa de Geraldo Alckmin como candidata a vice-presidente da República, jamais deveria ter abraçado com tanta ênfase a defesa da Lava Jato, do juiz Sérgio Moro e de tudo que envolve essa guerra contra ladrões do erário.
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Descanse em paz, Ana Amélia Lemos, pois você acaba de cometer suicídio eleitoral
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Depois de passar a ideia de possuir um perfil anti corrupção muito próximo ao de Janaína Paschoal, Ana Amélia Lemos se curvou ao oportunismo e revelou uma faceta muito semelhante à desses líderes políticos de aluguel, que vendem seu apoio a quem pagar mais.
     Por outro lado, não teve a visão política que se imaginava ter ao não se dar conta de que dificilmente Geraldo Alckmin vencerá essa eleição, considerando a lama em que se acha envolvido seu partido, mantendo em seus quadros líderes como Eduardo Azeredo e principalmente Aécio Neves, cuja prisão é clamada intensamente nas redes sociais, atolados até o pescoço em denúncias de corrupção. “Descanse em paz, Ana Amélia Lemos, pois você acaba de cometer suicídio eleitoral”. (jornalista)

3 thoughts on “Suicídio eleitoral

  1. Lino Tavares says:

    É, Gilberto, santa ela não era, mas aqui no Sul gozava de muito prestígio por combater a corrupção com muita tenacidade. Esperava-se que ela fosse concorrer ao senado pelo PP, apoiando a candidatura de Jair Bonsonaro, que foi seu antigo companheiro de partido. Ela não era de dar refresco para a esquerda, mas a vaidade subiu à cabeça e ela aceitou o concorrer a vice do Alckmin para dimensionar seu projeto de concorrer a presidente em 2022. No fundo ela sabe que Alckmin não tem chance de vencer essa eleição, nem pelo voto nem pela fraude eleitoral, que se houver não será a favor dele.

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