Aécio César
Você alguma vez já parou para pensar que temos no cérebro, três divisões essenciais para o nosso desenvolvimento psicoemocional? E em que, no momento, nenhum deles nos catalisa aprendizado preciso, pois que dormitamos na ilusória capa de sonhadores, esquecendo que em essência somos deuses imortais?
Vejamos o que nos diz a respeito Calderaro, o prestimoso mentor de André Luiz registrado no livro “No Mundo Maior”, na psicografia do incomparável servidor de Jesus, Chico Xavier. Dividindo o cérebro em três partes principais, vejamos sua explicação: “No primeiro situamos a residência de nossos impulsos automáticos, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados…”. Aqui, em estatística, podemos encontrar todos os nossos sentidos impulsionados automaticamente pela vontade arbitrária e sem controle. São pensamentos aleatórios onde se casam clichês mentais de protagonistas em conjunto com terceiros, visionários, em alimentar antigos vícios apenas latentes no nosso subconsciente.
Vejamos o segundo: “… no segundo localizamos o domínio das conquistas atuais onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando…”. Praticamente podemos observar que nessa área cerebral se encontram as conquistas – que mesmo sabatinados pelos instintos nauseabundos –, desenvolvemos vetores de aprendizado onde elas, aos poucos, vão se erigindo do lamaçal estendido à nossa volta. É o nosso retorno como filhos pródigos para os braços do Pai Criador que nos ama incondicionalmente.
E o terceiro: “… temos a casa das noções superiores, indicando as eminências que nos cumpre atingir”. Ou seja, quando conquistarmos o Bem Absoluto na Terra, e, decidirmos agir espantosa e gostosamente a favor dos irmãos caídos pela estrada das experiências renovadoras. São passos importantes pelos quais ganharemos subsídios sagrados segundo o nosso esforço, a nossa dedicação, o nosso respeito pelo semelhante que também almeja essa conquista, mas que se encontra sozinho e longe de acessar os campos mnemônicos que ainda não se encontram sazonados para tanto.
Para analisarmos melhor, no primeiro encontra-se nossos desejos transviados, metamorfoseados temporariamente pela capa invisível de ovelhas sendo lobos vorazes de nós mesmos; no segundo, cresce a dinamização do esforço, da determinação em continuar a marcha mesmo jungido ao catre dos instintos bestiais, tendo como candeia viva a vontade mais consciente e transparente; e no terceiro o objetivo magistral do ideal fraterno a que todos nós estamos interligados em pensamentos, palavras e ações tendo como marca registrada a meta sagrada no cumprimento das Leis Divinas do Criador e das Bem-Aventuranças do Mestre Jesus, Senhor Nosso. Até aqui conseguimos entender que o passado, presente e futuro se fixam nas paredes das nossa individualidade atual em trâmite para a perfeição, até então, lógico, bem compreendida. Comigo, Leitor Amigo?