Maria Marçal
Sou uma ferrenha defensora dos Direitos iguais para todos, como prega à Constituição Federal, razão pela qual sigo lutando pela Classe dos Servidores, sempre na condução do respeito, para que esta nova Gestão distribua com Justiça nossa Folha de Pagamento entre Servidores e Magistrados.
Abaixo, mais um clamor para que o Presidente do TJRS atenda nosso abaixo-assinado feito em abril para concessão de dez parcelas de URV que até o momento não vingou.
Um dia estes Pães serão distribuídos, primeiramente, a quem tem fome…
Maria Marçal
Aposentada da Justiça Estadual
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do RS
cc. Presidente TCRS – Presidente Abojeris – ASJ – Diretoria CEJUS – CNJ – Colegas do Judiciário
Meus respeitos.
Na data de hoje, 08 de agosto, fui informada de que a Folha Suplementar não abriga nosso clamor pelas dez parcelas de URV
reivindicadas para junho p.p., infelizmente.
Reiteradas solicitações para que Vossa Excelência seja sensível a tantas e tantas assinaturas de Servidores de todo Estado ainda
não resultam numa ordem sua para pagamento.
Em razão disso, volto a pedir EM NOME DE TODOS QUE ASSINARAM O ABAIXO-ASSINADO que Vossa Excelência nos pague as dez
parcelas reivindicadas para junho/2012, visto estarmos sem aumento salarial, com uma carga horária/trabalho sacrificante, além de não existir quaisquer medidas dessa Administração para melhorias no que tange a benefícios funcionais ao Quadro Geral de Servidores.
Abaixo, aproveito para colocar ao par, inclusive meus colegas, dos pedidos de informação que fiz ao TJRS com o intuito de saber a realidade no ordenamento de despesas com pessoal sobre nossa Folha de Pagamento, o que se afigura haverem sido pagos apenas 1 mês (integral) e meio de outro mês – URVs (somente juros) para nós e 30% (correção e juros) de um mês de auxílio-moradia à magistratura, cujo percentual em média dessa Classe é soberanamente maior que de seus servidores.
Novamente pedindo JUSTIÇA A NÓS, SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO, agradeço.
Maria Marçal é Portoalegrense, autora do Blog Maturidade, aposentada pela Justiça gaúcha, divaga pelo mundo das relações humanas, além de ser atuante nas temáticas que envolvem à Justiça.
A Maturidade nos torna missioneiros da Paz no campo emocional e crítico.
Eis meu caminho e espero que me acompanhem…
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É isso aí, Maria Marçal. Alguém tem que arregaçar as mangas e lutar pelos seus direitos, notadamente quando eles se estendem a seus pares, representando um problema coletivo e não apenas uma questão de natureza meramente pessoal. Infelizmente vive-se num país em que direito é coisa a ser reinvindica, já que não é levado a sério na mesma proporção daquilo que nos é cobrado em relação aos nossos deveres. No serviço público, existe um desequilíbrio brutal e desprovido de moralidade, que consiste em dividir a aividade pública entre “nobres”e “plebeus”, sendo a casta privilegiada representada pelos altos escalões do poder e as camadas mal-pagas constituídas por aqueles que, mesmo prestando relevantes serviços à sociedade, são tidos pelas fontes pagadoras como simples “ajudantes de pedreiro”, não sendo considerados dignos, portanto, das benesses salariais e mordomias exclusivas dos grandes “arquitetos” da coisa pública, muitos dos quais não passam de ociosos marajás, posto que pouco contribuem para o bem comum. Nas forças armada esse lamentável desequilíbrio também acontece, já que entre oficiais superiores (major a general) e oficiais subalternos e praças (soldados a captião) existe uma diferença salarial que não corresponde à média das diferenças entre os diversos postos e graduações. E, também, como na Justiça gaúcha, há uma diferenças de cerca de 28% a ser paga, em relação a um rejuste do Governo Itamar, que não se estendeu a todos, matéria que transitou em julgado, o Governo nada faz no sentido de pagá-la. Eu diria, comparando com a causa pela qual você luta no TJ gaúcho, que essa dívida é a URV dos militares.