É verdade que errando também se aprende, mas o ideal é que nunca fosse preciso errar para adquirir esse aprendizado que vem por linhas tortas.
Recentemente aprendi uma lição, como pedestre, mas reconheço tratar-se de um ensinamento que me veio através de um erro cometido, que me custou alguns dissabores.
Para que a experiência não tenha sido em vão e para que outros não venham a adquirir esse aprendizado pagando o preço que paguei, vou relatar aqui o que me aconteceu.
Tentando atravessar a Avenida Marechal Deodoro, em São Paulo, numa das pistas que circundam o Elevado Costa e Silva, Minhocão, fora da faixa de pedestres, mas vendo todos os veículos parados, porque a sinaleira localizada a cerca de 50 metros, à minha direita, estava fechada, fui atropelado por uma moto que se deslocava entre os veículos da última fileira e a calçada central do viaduto.
Atingido na região das pernas e na cabeça, com um corte na testa e algumas escoriações, fui atendido no Hospital Militar do Exército, onde ficou constatada a inexistência de fraturas e qualquer outra lesão considerada grave.
O que aprendi com isso ?
Que aquela impressão de que tudo está parado numa avenida, só porque estamos vendo uma sinaleira fechada nas imediações, pode ser completamente falsa, porque nos pequenos espaços entre as fileiras de veículos parados, não raro, tansitam motocicletas que estão fora do alcance de nosso campo visual, encobertas pelos veículos de maior porte, como aquela que me atropelou, faltando apenas um passo para eu concluir a travessia, que parecia fácil e sem riscos, mas na realidade não era.
Depois desse atropelamento, que poderia ter me causado lesões graves e até me roubado a vida, aprendi que atravessar na faixa de segurança é recomendável em qualquer hipótese, porque sobre ela nem as invisíveis motocicletas costumam avançar, driblando os carros que estão parados, exceto as que são pilotadas por motociclistas muito indisciplinados, que nem sinaleiras costumam respeitar.
Tenho consciência de que, repassando essa experiência, estou cumprindio meu papel de cidadão e contribuindo, com toda a certeza, para salvar vidas e reduzir esse título que tanto nos envergonha de “recoredistas mundiais em acidentes de trânsito”.
Abraços e feliz domingo
Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.
É Lino, como dizem, nasceu de novo né ? realmente fica a lição que devemos atravessar na faixa, utilizar passarela e afins!! hoje em dia, é muito importante que mesmo estando certo, utilizando a faixa, atravessando no farol verde, devemos tomar cuidado, pois infelizmente a educação no trânsito não poupa nem que faz tudo certo. Graças a Deus que nada mais grave aconteceu, teu anjo da guarda estava de prontidão,rs
abraços
Taiguara
Obrigado, querida Sandra Paula
Suas palavras são precioso bálsamo em momentos como esse. Graças ao bom Deus, nada de pior aconteceu. Estou bem fisicamente, sem sequelas e sem dores. Isso é uma garantia de que o seu círculo de amigos e admiradores não ficará desfalcado, por causa desse pequeno acidente.
Bj no seu coração e na sua alma poética..
Lino
Para nossa alegria nada de grave aconteçeu.
Affe! Agora me deu um aperto no coração,por favor nunca mais cometa este erro viu? Fiquei em choque agora.Em pensar que tal situação poderia ter tido consequências bem piores.Ainda bem que teu anjo estava bem juntinho, que Deus sempre o mande a segurar suas mãos por onde vc esteja, que ele sempre te guarde.Estou feliz por saber que vc está bem e que com certeza não haverá bis.BJUS QUERIDO, TENHA UM DOMINGO TÃO BELO QUANTO SUA AMIZADE.