Uma nova facada, sem Adélio, pode ter vitimado Bolsonaro nestas eleições
A facada eleitoral. Desconfiar não é crime. Por isso, deixo claro que o que vou dizer aqui não é uma acusação, mas uma suposição com base na teoria da probabilidade. Bolsonaro pode ter sido vítima, nesta eleição, de nova “facada”, sem Adélio Bispo e sem agressão física.
Quando os ministros do STF anularam a condenação do Lula não devem ter feito isso por peninha do velho “padrinho” que os nomeou para a Corte, mas sim usando-o como único meio de não permitir a reeleição de Bolsonaro, seu desafeto número 1. Por que único meio ? Porque existe uma lenda de que o Lula é o líder mais popular do país e isso justificaria uma vitória dele na eleição, ainda que por meios inconfessáveis, sem muita contestação.
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Como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes não são “afilhados” do PT na Corte, teria que ser feito um agradinho a ambos para eles aderirem à candidatura lulista da forma como ela aconteceu. É aí que pode ter nascido a ideia de condicionar o Alckmin como candidato a vice do Lula, tarefa que não deve ter sido difícil, porque tanto um quanto o outro são sedentos de poder, topando qualquer tipo de aliança nesse sentido, por mais estranha e absurda que possa parecer.
E por que Alckmin ? Ué, estou falando de um antigo “padrinho” de nomeação do Alexandre de Moraes no Governo de São Paulo, que além disso era tucano, como FHC, padrinho de nomeação do Gilmar Mendes ao STF.
Resumo da Ópera. Acabamos de ter uma eleição em que a chapa vitoriosa, tanto por parte do candidato a presidente quanto de seu vice, tem “afilhados de nomeação” no STF e no TSE, instituições umbilicalmente ligadas. E isso não é suposição, é verdade indesmentível que ninguém pode negar.