Carlos Athanasio
..
Tinha firmado sério compromisso de não escrever mais sobre assuntos da minha área de formação profissional, considerando a dificuldade que tenho, de explicar ou justificar, o que é injustificado.
O Estado parou de crescer faz tempo.
..
Desde a edição da Constituição falsamente chamada de cidadã, em outubro de 1988, que fará 25 anos, no próximo 05, os Estados, de um modo geral, pararam de crescer.
Observe-se, no RS, que fica mais fácil de ver: o que mudou nos últimos 25 anos? A logística estrutural e viária teve algum avanço? Vivemos uma fartura de empregos, para todas as classes? A formação de ensino fundamental e básico, então primeiro e segundos graus, mudou a ponto de deixar os alunos em condições de prestarem vestibular em qualquer instituição de ensino superior? A produção da safra agrícola e pecuária teve substancial alteração de produção de grãos e rebanhos? Os portos em rios e lagoas que temos, e são vários, estão em funcionamento pleno? A malha ferroviária está escoando a safra e os bens produzidos, para não sobrecarregar as estradas, cuja conservação é cara e oferecem perigo à vida?
O que tivemos por referência, desde os idos de 1988, é que um governo estadual começou a mudar a feição da metade sul do estado (metade que tem como início a BR 290, em direção ao Sul, e de outro lado, na área pública, iniciou-se um paulatino empobrecimento do Estado.
Resumo da ópera: Com o “caminhar” dos anos os investimentos em meios de produção, educação, tecnologia e logística não são suficientes para atender à demanda do possível crescimento. Logo, estamos e vamos continuar parados, enquanto a sangria do tesouro do Estado não for contida.
O melhor índice de investimento que obtivemos nos anos 70 foi com o trio Triches, Guazzelli e Amaral de Souza, filho da Palmeira. Depois, disso, os índices foram caindo e a dívida do Estado aumentando.
O menor aumento da dívida se deu no governo da Dra. Yeda Crusius. E foi nessa época que a metade sul do Estado começou a mudar e a atração de investimentos externos foi alcançada com maior pujança.
Mas, vejam: arrecada-se muito e se gasta errado.
Nesse Governo, estatais foram criadas em sobreposição de órgãos pré-existentes e mais cargos comissionados, igualmente, estão pendurados na folha de pagamento do vegetativo orçamento.
Recentemente, obtive a informação que não estão sendo repassados ao Instituto de Previdência do Estado, os valores que descontados mensalmente dos servidores públicos.
Onde foi parar esse dinheiro?
Muito boa sua colocação, amigo Carlos Athanásio. Mas essa estagnação gaúcha não surpreende ninguém, haja vista que o nosso povo, mais uma vez, não soube escolher quem realmente deveria ocupar o trono do Piratini. Tarso Genro é um politiqueiro da pior espécie, com forte tendência comunista, capaz de fazer aliança até com o Diabo (leia-se Cesare Battisti) , desde que o Satânico tenha raízes ligadas à doutrina opressora da Ditadura do proletariado. Você foi muito feliz apontando os três governadores, sob cujo Governo o RS obteve seu maior índice de investimento, nos anos 70 (Triches, Guazzelli e Amaral de Souza), todos contemporâneos da época do “Milagre Brasileiro”, quando tudo dava certo neste país. Como você é uma indicação minha ao GibaNet, que deu certo, vou pedir “aumento de salário” ao meu amigo Giba: quero 20% de aumento naquela “velha amizade”.