(*) Por: Lino Tavares
Se Osama Bin Laden tivesse sido capturado e morto pelo Exército Brasileiro sua família, possivelmente, poderia alimentar esperanças no sentido de ser contemplada com polpudas indenizações.
Não faltaria, por outro lado, algum cineasta ideológico que se dispusesse a produzir um filme, enaltecendo a figura do “Herói do 11 de setembro”.
É claro que há um exagero nessa colocação, que é só uma forma de chamar a atenção para o fato de que muitos dos que hoje são beneficiados no Brasil, com pensões e indenizações de ex-perseguidos do Regime Militar, não exitaram em praticar atos terroristas, com objetivos inconfessáveis, que não eram exatamente uma luta em prol da redemocratização do país e sim objetivando substituir a ditadura então vigente por outra mais implacável e sem volta: a do proletariado, comandada pelo regime comunista sediado em Moscou.
Não se pode esquercer, também, que se não fosse a providencial ação das nossas Forças Armadas, combatendo a guerrilha comuno-terrorista das décadas de 1960 e 1970, teriam proliferado em território brasileiro, com toda a certeza, forças reacionárias de extrema esquerda, ligadas ao tráfico de drogas, igual ou talvez pior do que as FARC colombianas.
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.