Antiamericanismo Mórbido 3
(*) Por: Lino Tavares 

Eu não tenho procuração para defender os agentes americanos que invadiram o refúgio de Osama Bin Laden, no Paquistão, e o mataram.

Mas confesso minha estranheza pelos muitos protestos de leitores e comunicadores contra esse fato que culminou com a retirada de circulação, entre os humanos, de um dos maiores inimigos da vida alheia, posto que adotou a prática do terrorrismo em larga escala como meio utilizado para chegar a lugar algum.
É preocupante que pessoas ditas civilizadas, numa hora dessas, revelem-se capazes de se posicionar ao lado de um monstro, apenas para cultivar o seu antiamericanismo mórbido, que é um sentimento residual proveniente do tempo da Guerra Fria, quando os Estados Unidos da América, por sua postura firme e decidida em prol da liberdade e da democracia, nunca permitiram que a ditadura comunista comandanda por Moscou tranformasse
o Planeta numa gigantesca Nação esférica, sob os ditames do Partido único.
Queriam o quê ? Que os Estados Unidos prendessem Bin Laden e o concedessem a chance de defesa que ele e seus agentes do mal não concederam às pobres vítimas do World Trade Center, naquele macabro 11 de setembro de 2001, alertando-as, pelo menos, que desocupassem as Torres gêmeas, porque em instrantes as iriam destruir ?
(*) Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor.

7 thoughts on “Antiamericanismo Mórbido

  1. José Massucatti Neto says:

    Bem colocado, além do que as armas dessas republiquetas são pagas em diamantes
    outras:
    O general na reforma Jay Gardner, norte-americano, que deverá supervisionar as operações humanitárias e de reconstrução no Iraque está ligado à indústria americana do armamento, afirma hoje o semanário britânico “The Observer”.
    Gardner, de 64 anos, está à frente do Gabinete de Reconstrução e de Assistência Humanitária (BRAH), um braço do Pentágono destinado a pilotar as operações de reconstrução no Iraque após a guerra, uma actividade “muito lucrativa”, sublinha o jornal.

    Mas, acrescenta o “Observer”, Gardner é igualmente presidente da SY Coleman, uma empresa de armamento, com base no estado de Virginia, filial do grupo de compostos electrónicos L-3 Communications, que fornece assistência técnica ao sistema americano de mísseis Patriot utilizados no Iraque, segundo o jornal.

    O “Observer” acrescenta ainda que um vice-presidente da SY Coleman confirmou que Gardner ainda ocupa as suas funções na empresa que também trabalhou no sistema de defesa antimíssil Arrow e que também está implicado no sistema americano de defesa antimíssil.

    O “Observer” cita o perito em Defesa americana, David Armstrong, afirmando que “parece pouco apropriado passar de um papel de aprovisionamento de equipamento que, ainda que defensivo, é vital para o sucesso das operações americanas (no Iraque) e um papel humanitário e administrativo”.

    As organizações humanitárias emitiram igualmente críticas sobre uma reconstrução que será dirigida pelos Estados Unidos, mais do que pelas Nações Unidas, afirmou o jornal citando um porta-voz da organização humanitária Oxfam, baseada em Londres que recusou os fundos de países beligerantes.

    “Os iraquianos deveriam dirigir o Iraque e, num período de transição, a ONU deveria estar encarregue dessa tarefa, e não os Estados Unidos”, afirmou ao jornal Phil Bloomer, porta-voz da Oxfam.
    30.03.2003 – 06:38

    “O pior cenário será o de confiar a reconstrução iraquiana quer aos Estados Unidos quer ao Reino Unido, que estão ligados à indústria petrolífera ou de armamento”, acrescentou.

    Segundo o jornal, Gardner está próximo dos “falcões” de Washington, tais como o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, o número dois do Pentágono, Paul Wolfowitz, e do vice-Presidente Dick Cheney.

    Estes laços, acrescenta o “Observer”, aumentaram as crenças que os Estados Unidos querem dirigir o Iraque sozinhos e ficar com a parte de leão dos futuros contratos no Iraque.

    Segundo o jornal, a ministra britânica da Indústria, Patricia Hewitt, fez pressão junto do gabinete de Gardner para que as empresas britânicas tenham igualmente lugar em futuros contratos e acordos.

    O Exército americano, afirma o semanário, atribuiu o principal contrato de luta contra os incêndios de poços de petróleo no Iraque a uma filial do grupo americano Halliburton, que foi dirigido até 2000 pelo vice-Presidente Dick Cheney.

  2. Giba says:

    Meu amigo Massucatti, antes de nosso colega estudante lhe responder sobre os africanos, quero lhe fazer uma pergunta simples:
    Quanto petróleo tem na África para os estadunidenses tomarem conta?
    Um grande abraço
    Giba

  3. José Massucatti Neto says:

    Se vamos voltar agora aos tempos da lei de Talião, então tudo bem, agora senhores(as)dizer que os estados unidos agem como "policiais do mundo", balela. Não digo que o regime comunista, seja ele Sovietico, Cubano ou de qualquer outro pais é ideal, provou que não, saber que os comunistas fizeram e fazem atrocidades, sei,a gora dizer que os estados unidos é o superheroi da humanidade, Hiroshima, mesmo com a assinatura de Hiroito nos termos de paz eles tinham que testar em areas povoadas, ou vaõ dizer que a potencia Japonesa, já sem apoio devido do eixc precisava ser atingido por bombas nucleares, agora fico feliz por você estudante, vou mais longe, se aliste e proteja seu pais na guerra contra o terrorismo. Continuo a afirmar, se os estados unidos está tão preocupado com o bem da humanidade, tem muito ditador africano precisando ser morto e o povo liberto, ~por que não vão lá?

  4. Anonymous says:

    Giba, acho que andaram errando o alvo, por aí.
    Tem que avisar o Sr. Erick que quem assassina sem julgamento é o Fidel Castro e, no passado, o Stalim. E abrir os olhos dele, também, avisando que as vítimas da Torres gêmeas não foram submetidas a julgamento peloa Tiurma do Bin Laden. A barbárie foi sem aviso prévio.
    Renata Bittencourt

  5. Anonymous says:

    Pelo visto, o amigo José seria capaz de perdoar alguém que se dispusesse a delinquir, desde que antes disso tenha sido seu fiel parceiro.Ora, o que Bin Laden foi em relação aos EEUU não importa. Importa é o que ele vinha sendo: um inimigo conutmaz da huamnidade. Por outro lado, dizer que os EEUU querem domianr o mundo parece piada. Então porque não o fez até hoje. Ou alguém é capaz de acreditar se tivesse sido os Estado Unidos que falisse, no tempo da Guerra Fria, os Opressores de Moscou não se aproveitariam disso para implantar o plenejado "comunismo global" ?
    Se os Estados Unidos atuam como "polícia do mundo" temos que agradecer, porque, não fosse isso, o Planeta Terra já teria virado uma Zorra Total. Se uma cidade, um estado, um país precisa de polícia, o mundo, que é a soma de tudo isso, também precisa.
    O resto é inveja de povo subdesenvolvido.
    Eugênio Souza – estudante brasileiro nos Estados Unidos, desfrutando de liberdade plena.

  6. José Massucatti Neto says:

    Lembro mais, terrorista por terrorista, e aqueles dois pilotos que mataram, assassinaram brasileiros em nossos ares? e chegaram nos estados unidos dando risada dos MACAQUITOS, se fosse o inverso, fosse brasileiro tava preso. lei é lei, julgamento é julgamento,A lei interna cional vale para todos eles não estão acima (OU ESTÃO?), vamos para de ser hipócritas e pagar pau como diz na giria, para esse colonialismoo americanom, nem comunas nem tio Sam"!

  7. José Massucatti Neto says:

    Lino, concordo que ele foi sim um terrorista da pior especie, mas foi a criatura atacando seu criador, pois a familia La Den sempre teve laços estreitos com o governo americano. E quanto ao treinamento desse terroristas, veio do próprio estados unidos quando para ele foi vantajoso. Agora dizer que Estados Unidos teve uma postura firme e decidida em prol da liberdade e da democracia contra a ditadura comunista, por favor isso parece discurso do Nixon, é sabido que o´único interesse do governo americano é ter poder, quem vai contra ele(seja democracia ou não eles derrubam), se são assim tão heróicos porquê não acabam com as guerrilhas e auxiliam efetivamente na derrubada de ditadores de republiquetas africanas? porquê o maior cliente deles (estados unidos) para as armas que fabricam são esses dotadores.
    Faça-me o favor, Capitão America

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