No dia do aniversário do Grêmio, 15 de setembro,torcedores participaram de momento histórico.
Inesquecível. Essa simples palavra carregada de sentimento representa o que o torcedor gremista viveu na manhã deste sábado. Idealizado por um grupo de tricolores oriundos das arquibancadas do Velho Casarão, o Abraço ao Olímpico tomou forma e emocionou a todos. Crianças, jovens, idosos e mulheres viveram um momento único na vasta história gremista. O evento foi chancelado pelo presidente Paulo Odone, que tomou a palavra e agradeceu os torcedores.“Essa linda festa é pra vocês. Esse é o nosso Grêmio. Não conheço nenhum outro clube capaz de fazer isso. Essa torcida é única. Vivi hoje um dos momentos mais emocionantes no Grêmio”, bradou Odone do palco montado às margens do campo suplementar.
Na ocasião, o presidente gremista entregou um certificado aos idealizadores do evento agradecendo pelo árduo esforço de saudar o estádio Olímpico. Uma das organizadoras foi Neiva Bacedo, que não continha a emoção. “Estou muito feliz com esse evento, mostramos mais uma vez a força do Grêmio, da sua torcida, é gratificante”, disse. A logística do Abraço, contudo, ficou a cargo do Departamento de Marketing do Grêmio. Segundo o executivo de marketing, Paulo César Verardi, a torcida gremista deu novas amostragens de amor ao Grêmio. “Nada disso seria possível sem esse torcedor que veio com sua camisa e sua bandeira de diversos lugares. Estamos realizados com o sucesso dessa homenagem ao Olímpico”, ressaltou.
O clima de jogo dava o tom da festa. Bumbos, trapos e bandeiras coloriram o pátio do Olímpico desde as 9h, quando os portões foram abertos.Gremistas de todos os lugares e idades chegavam aos poucos para saudar o Velho Casarão. “É incrível, só esse Clube tem o poder de reunir tantos torcedores, é a paixão que nos movimento”, disse o orgulhoso torcedor Ricardo Linhares, que estava acompanhado de sua filha Júlia, de seis anos.
Em meio à multidão, um pequeno Renato, de apenas 45 dias repousava acolhido pelos braços de seu avô. “Tivemos que trazer o Renato pra fazer parte dessa história, vamos contar pra ele no futuro como foi esse dia”, garantiu o avô. Mesmo sem ter a noção do momento histórico vivido, a criança já nasceu identificada com o Tricolor. Seu nome foi uma escolha do pai para homenagear o ídolo gremista, Renato Portaluppi.
Após uma animada manhã com diversas atrações que subiram ao palco, os torcedores foram orientados a contornar o estádio Olímpico para a realização do abraço. Organizados, os tricolores tomavam seus postos. A emoção tomou conta dos gremistas quando começou uma contagem regressiva para marcar o ponto alto do evento. Enquanto o presidente gremista se encaminhava para participar do Abraço, vieram as lágrimas, e com elas, as boas lembranças que o Velho Casarão proporcionou. “Viva o Olímpico”, gritaram em uníssono os cerca de 25 mil gremistas. Às vésperas de completar 58 anos, o Olímpico recebeu uma homenagem à sua altura, uma festa Monumental.
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O texto acima nos foi enviado por nosso correspondente, Jornalista Lino Tavares.
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Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor
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Lino, foi BÁRBARO esse abraço no olímpico, não?
Somente nosso Grêmio consegue realizar esse feito!
Lindo, lindo!!!!!!!!!!!!
Um abraço.
Obrigada, Lino, pôr discorreres tão realisticamente àquela emoção que, nós gremistas, temos pelo Clube.
Foi, sem dúvida, um momento eternizado para todos gremistas.
Maria Marçal – Porto Alegre – RS