A História do Ferreomodelismo 9

Não há registro de quando e onde surgiu a primeira miniatura de trem. Presume-se que alguns ingleses organizaram um clube no fim do século XIX e construíram estradas-de-ferro em modelos sob escala exata. A primeira industrialização de trens em miniaturas apareceu na Alemanha, entre 1880 e 1890. Eram locomotivas de latão e com impulsão por motor de relógio.
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Os primeiros trens com motor elétrico foram produzidos pela empresa alemã Märklin em 1900, em corrente de 110 volts, reduzindo-se mais tarde para 80 volts. Mesmo com grande perigo da alta voltagem empregada, não se tem notícia de acidentes porque as pessoas que lidavam com aquelas miniaturas eram extremamente cuidadosas. Aqueles modelos feitos a mão, são hoje raridades.
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Em pouco tempo surgiram outras firmas na própria Alemanha, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Poucas firmas sobreviveram pela dura competição, forçadas a um desenvolvimento de sofisticados sistemas e maior aparência real dos modelos. Depois, o mercado passou a ser limitado em função do espaço necessário para a instalação dos trilhos para os trens, que na época, eram em tamanho maior (“0”). Somente a partir de 1935, com a redução do tamanho e da voltagem, o Ferreomodelismo veio tornar-se popular nas escalas “00” e H0 = 16,5mm.
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Atualmente o Ferreomodelismo é a mais popular dentre todas as modalidades do modelismo, praticado por milhões de pessoas em todo o mundo. Cerca de 60 fábricas, com mais de 45.000 empregados, produzem locomotivas, vagões e acessórios em grandes quantidades. Só na escala 1:87 (H0) são 40 fábricas com mais de 5.000 veículos. Mais de 300 outras firmas menores produzem acessórios especializados, além de inúmeros ferreomodelistas que, individualmente, também produzem ou transformam modelos. Calcula-se que mais de 60.000 artigos são fabricados em função do Ferreomodelismo.
Recentemente surgiram concorrentes em Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan que fabricam por baixo custo para os Estados Unidos e Inglaterra, ocasionando alterações nas tradicionais fábricas em preços e qualidade do material europeu. No Japão também há produções em potencial com exportações de material com perfeição.

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