(*) Por Nelson Valente
A Suécia é o país que mais investe em educação. Só em 2010, gastou 7,6% do seu Produto Interno Bruto nessa área, superando os Estados Unidos, a França, o Japão e a Itália, que aplicaram índices inferiores do seu PIB no mesmo setor.
Com uma população de 8,4 milhões de habitantes, o país passou por uma intensa reforma educacional, a partir dos anos 50. Hoje, dedica nove anos à escolarização obrigatória, que abrange alunos dos sete aos
dezesseis anos de idade; dispõe de classes integradas para o ensino médio, objetivando acomodar indivíduos a partir dos 16 anos; possui um sistema municipal de educação de adultos oferecendo a mesma qualidade-padrão dada aos mais jovens; e conta com um nível superior aberto a qualquer um, com qualificações bastante diversificadas.
dezesseis anos de idade; dispõe de classes integradas para o ensino médio, objetivando acomodar indivíduos a partir dos 16 anos; possui um sistema municipal de educação de adultos oferecendo a mesma qualidade-padrão dada aos mais jovens; e conta com um nível superior aberto a qualquer um, com qualificações bastante diversificadas.
Todas as crianças entram no pré-escolar pelo menos um ano antes de iniciar a escolarização obrigatória. As instituições que realizam esse trabalho não pertencem ao sistema regular de ensino, mas a programas governamentais de auxílio à criança.
A parcela do orçamento voltada para o ensino é distribuída de tal forma que aumenta os incentivos, estimulando os estudantes. A pré-escola, a educação obrigatória e o ensino médio são controlados pelas autoridades municipais, mas os gastos com a manutenção são divididos com o Estado.
As escolas são gratuitas e seus alunos recebem ainda o material escolar, a refeição e o transporte. Existem poucas escolas particulares. Os pais dos estudantes recebem o salário-família, que é idêntico para todos, até que os dependentes completem 16 anos. A partir daí, os jovens que desejam continuar os estudos recebem bolsas.
Chegando ao nível superior, essas bolsas passam a ser empréstimos reembolsáveis.
As administrações municipais proporcionam a um número cada vez maior de crianças atendimento durante todo o dia e atividade fora do horário escolar, por preços módicos. A educação em nível universitário é totalmente controlada pelo governo, existindo mais de 30 instituições que proporcionam ensino gratuito.
Na Suécia, as pessoas com retardamento mental cursam uma escola especial, que não é apenas um direito, mas faz parte da escolarização obrigatória, na faixa dos 7 aos 21 anos. A integração entre o ensino regular e o especial cria condições para uma cooperação mútua, oferecendo aos deficientes mentais as mesmas facilidades de que dispõem os outros estudantes.
Observando o sistema educacional sueco, nota-se uma forte preocupação em manter um currículo homogêneo, igual para todas as escolas do país.
Ele contém exigências expressas quanto às tarefas escolares, de maneira que elas se adaptem às necessidades intelectuais e sociais dos alunos.
O objetivo principal do governo é beneficiar o desenvolvimento da personalidade da criança, aumentar suas possibilidades de uma boa colocação no mercado de trabalho e garantir uma intensa participação na vida da comunidade. Para um país das suas dimensões, o sistema funciona de modo bastante adequado, o que resulta na posição invejável da Suécia no conceito internacional.
(*) é professor universitário, jornalista, escritor e amigo inestimável.
Bom minha filha está morando na Suécia há um ano, já fala, escreve e lê em sueco, tudo ministrado gratuitamente, fico impressionada quando ela me conta as coisas desse pais, realmente estamos muito longe disso tudo.
Pois é Márcia, mas o pior é que esta situação aqui no Brasil é culpa nossa, pois nós nunca cobramos de nossos políticos ações para melhorar a educação e a cultura.
As raras vezes que reclamamos e cobramos são para coisas imediatas, como pontes e passarelas e aquilo que é para médio e longo prazo, que traria muitos benefícios para nossa aposentadoria, para nossos filho e e netos, deixamos a vontade do governo, que nós elegemos.
O político que não faz nada em prol do país, nós reelegemos.
Se sua filha se tornar uma das melhores profissionais do país, tem muita chance de ir trabalhar no exterior, fato que é recorrente a muitos anos, os melhores profissionais brasileiros não trabalham no Brasil.
Parabéns, você é uma privilegiada por ter uma filha estudando na Suécia.
Boa sorte para você e para sua filha.
Grande abraço
A Suécia é um paraíso distante para nós. É uma nação onde a educação é mais importante que tudo. E tem que ser assim. Praticamente não há analfabetos e a sociedade é politizada. Pensei em fazer mestrado lá e sei que eles dão muita oportunidade para estudantes estrangeiros. Abraços.
É de causar mesmo inveja da Suécia que diferença para Brasil até mesmo para os Estados Unidos, muito interessante como funciona educação de la, da vontade de crescer ne um país como esse quando vemos as qualidades dos países do velho mundo.
Ótimo post gostei bastante!
Abraço.