Maria Marçal
Feriados prolongados, principalmente para quem sua a camiseta no batente, tem seu valor não é verdade?
Fazemos planos, roteiros, preparando as malas para fugir do cotidiano… Como é bom fugir da rotina!
Leva-se o cachorrinho ou o deixamos com alguém de confiança … compra-se roupa nova … chama-se o caseiro… chaveia-se tudo para partir.
Preparamos a máquina fotográfica, porque queremos registrar nossa felicidade nestes dias de folga! Pensamento algum nos tira o foco de passarmos lagarteando com a vida!
Não importa se o trânsito é desolador… Incorporamos o prazer nessas férias curtas!
Contudo, sempre terão aqueles que por falta de dinheiro ou mesmo por opção ficam em casa…
Ah! que bom estar na cidade sem barulho enlouquecedor!
Ir para casa da mãe tomar um café da tarde…
Passear sem relógio no parque…
Sentar na praçinha…
Ouvir música.
Que maravilha ter tempo de abrir armários e fazer aquelas ‘limpas’ que há muito não tínhamos tempo!
Excepcional pegar um cineminha sem filas ou curtir o Facebook com os companheiros não-viajantes, amigos virtuais que permanecem nas telinhas, procurando sorrir através do teclado.
Ah! estes doces feriadões…
Mesmo que, particularmente seja finados e contenha um cunho de saudade e dor, chega para nos colocar num balão mágico rodando pelo mundo como aventureiros desfrutando o ar puro da imaginação.
Neste sábado, bem em meio ao feriadão, sentemos na varanda/sacada, receptivos às surpresas…
Nada melhor do que a surpresa e para que ela se aproxime duas cositas estão na bagagem dos ficaram e que saíram:
A primeira delas: Deus
A segunda, o amor.
beijos, amigos leitores!