Táticas Antifa adicionais
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Uma tática importante empregada pelos manifestantes do Antifa é conhecida como método de semáforo, onde os vários atores recebem designações de cores diferentes: vermelho, amarelo e verde.
Essas cores não têm nada a ver com as roupas que os ativistas usam, que geralmente são pretas, mas estão correlacionadas com os tipos de atividades em que estão preparados para se envolver.
“Antifa Vermelhos” são aquelas pessoas que estão dispostas a violar a lei e correr o risco de serem presas.
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Como relata o Los Angeles Times , esses agitadores Antifa normalmente “mantêm o rosto coberto de bandanas” “ou máscaras por causa da pandemia” e “se apegam a protestos pacíficos” antes de finalmente “romperem e começarem a quebrar janelas, vitrines, paradas de ônibus e atacar carros”.
Os “Antifa amarelos”, por outro lado, não estão dispostos a se envolver em violência ou ilegalidade, mas prometem ajudar os “Antifa vermelhos” criminosos a se esconderem no meio deles (“Antifa amarelos”) e assim evitar a apreensão pela polícia.
E os “Antifa verdes” geralmente não estão envolvidos em nenhum planejamento tático ou comportamento de risco, mas, mesmo assim, contribuem para a causa, fornecendo soldados de infantaria adicionais entre os quais os infratores “Antifa vermelhos” podem se esconder, no Brasil estes soldados Antifa adicionais são geralmente membros de torcidas organizadas de futebol.
Observando que “os manifestantes Antifa ‘agressivos’ e os manifestantes Antifa ‘pacíficos’ têm uma relação simbiótica”.
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No National Review David French, de David explica:
“Os manifestantes quebram pessoas e destroem coisas, e depois se fundem em uma multidão que muitas vezes fecha rápida e propositalmente atrás deles.
Eles são tipicamente aplaudidos loucamente … e frequentemente tratados como heróis pelo resto da multidão. ”
O método Antifa do semáforo é complementado, por sua vez, por uma prática que os Antifa chamam de ” enxame “, em que os “amarelos” cercam a vítima de um crime (como vandalismo, roubo ou assalto) cometido por “Antifa vermelhos”, de modo a bloquear a visão sobre os autores.
Os “Antifa amarelos” distraem ainda mais as vítimas, gritando e segurando cartazes na frente do rosto, para ajudar a dar aos agressores mais tempo para fugir e se misturar à multidão.
Ainda outra faceta do modus operandi de Antifa é a prática de deplantar, ou seja, privar os conservadores (a quem Antifa chama de “fascistas”) de uma plataforma de palestras, afogando-os com megafones, gritos e palavras de ordem em grupo ou encerrando seus eventos com “paredes humanas” que impedem qualquer pessoa de participar, ou simplesmente atirando pedras.
O organizador de longa data da Antifa, Scott Crow, explica :
“A idéia na Antifa é que vamos aonde eles estiverem (direitistas).
Esse discurso de ódio não é expressão livre.
Que, se você está colocando em risco as pessoas com o que diz e as ações que estão por trás delas, não tem o direito de fazer isso.
E assim vamos causar conflitos, encerrá-los onde estão, porque não acreditamos que nazistas ou fascistas de qualquer faixa tenham um porta-voz. ”
Lembrando novamente que para os integrantes do Antifa, nazistas ou fascistas são todos aqueles que não são socialistas.
Além disso, a Antifa incentiva e pratica o “doxxing”, o uso de ataques cibernéticos para verificar primeiro a identidade de um usuário da Internet e depois acessar e tornar públicos seus valiosos dados pessoais.
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Alguns daqueles perseguidos digitalmente pelos membros da Antifa foram forçados virtualmente a buscar novas identidades.
Vimos recentemente vários youtubers e blogueiros brasileiros tendo seus dados pessoais divulgados pela internet, e até dados pessoais de políticos da direita também tiveram este mesmo problema.
E, é claro, uma característica central de muitas atividades da Antifa é o tipo de violência que foi realizada nos vários distúrbios e manifestações citados anteriormente.
Quando os repórteres perguntaram a um grupo da Antifa se considerariam usar armas de fogo ou outros métodos potencialmente mortais de protesto, o grupo respondeu enigmaticamente:
“Sem comentários”. “Acreditamos em uma diversidade de táticas”, acrescentou um de seus membros.
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Os Ativistas
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Quem são os ativistas da Antifa?
Segundo a CNN, muitos ativistas da Antifa “são pessoas da geração Y e pessoas que vivem à margem da sociedade: imigrantes sem documentos, pessoas trans, trabalhadores com baixos salários, aqueles que não estão de acordo com o tradicional 9-para-5″.
Em uma entrevista em agosto de 2017 com o podcaster Stefan Molyneux, um ex-ativista da Antifa que se tornou conservador, disse que o vício em drogas é “extremamente comum” entre os anarquistas, e que os anarquistas “que não são viciados em drogas ou em álcool são frequentemente viciados em raiva” e ” violência.”
“A pressa que você recebe com esse tipo de ódio, que direciona para todos os outros na sociedade, parece uma droga e parece um vício”, explicou ele.
“É uma corrida de poder. As regras regulares não se aplicam a você, porque você está acima delas, melhor que elas. Você rouba para sobreviver e acha que isso o faz melhor.
Ele se esforçou para enfatizar “que a cultura de ódio absolutamente cruel, tóxica e abusiva é a esquerda radical”.
Os ativistas da Antifa sentem uma grande emoção ao se unirem em uma causa violenta que consideram nobre. Como um desses indivíduos disse à CNN em 2017:
“As pessoas contra quem lutamos são más. Eles são a personificação viva, são a segunda vinda de Hitler.”
Outro ativista da Antifa da Virgínia, refletindo sobre sua participação em uma manifestação anti-Trump em Washington no dia da posse do presidente Trump, lembra:
“Estávamos marchando por uma das ruas, e a energia estava em êxtase. Estávamos marchando, cantando e engajados nesse enorme ato de solidariedade.
Houve um momento em que eu estava na frente dessa enorme fila de pessoas, e vemos esse outro grupo enorme de pessoas marchando por outro caminho, e quando os dois grupos se encontraram, parecia que a cidade inteira explodiu em aplausos e rugidos. ”
Assim como os próprios ativistas de rua, os apoiadores da Antifa costumam relatar que manifestações de violência e poder na Antifa provocam sentimentos de êxtase em seus corações.
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The Nation ‘s Natasha Lennard , por exemplo, escreveu que a visão do proeminente supremacia branca Richard Spencer sendo um soco no rosto por um manifestante Antifa no dia da posse presidencial de Donald Trump, foi ‘a beleza cinética pura.’
Da mesma forma, quando os ativistas da Antifa deram um soco e jogaram ovos nas pessoas que estavam saindo de um comício de Trump em San Jose em junho de 2016, um artigo no ItsGoingDown.org comemorou alegremente os “espancamentos justos”.
Em outra ocasião, o editor do ItsGoingDown.org, James Anderson, disse ao Vice.com: “Essa merda é divertida”.
Os membros da Antifa geralmente lançam ataques contra pessoas que não estão fazendo nada violento, mas que estão apenas falando ou tentando falar.
Como o ativista antifascista de longa data Scott Crow explica , Antifa vê o discurso conservador em si como um ato de violência que deve ser combatido com violência física. Se tal abordagem é justificada, diz Crow, “cabe à história decidir”.
Quando os ativistas da Antifa aparecem para manifestações ou contra-protestos, eles geralmente vêm preparados para lutar, carregando itens como soqueiras, varas e bastões, tijolos, garrafas, sinalizadores de estrada, correntes, facas, spray de pimenta , coletes à prova de balas , armas, e, às vezes, garrafas de urina que eles podem jogar nos policiais.
Para se preparar ainda mais para confrontos violentos, os ativistas da Antifa costumam ter aulas de artes marciais juntos.
ItsGoingDown.org recomenda sinceramente “treinamento regular em artes marciais para antifascistas, bem como para a comunidade radical mais ampla”.
“Descubra quais são as leis em sua cidade e estado sobre uma variedade de armas de autodefesa”, acrescenta o site, “e certifique-se de praticar e levar tudo o que é legal, seja spray de pimenta, clubes retráteis ou outros dispositivos “.
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Além disso, diz ItsGoingDown, “se os direitistas ameaçarem as pessoas em sua área com armas ou já atirarem em pessoas, recomendamos que você se arme imediatamente e obtenha licenças de transporte ocultas, sempre que possível”.
A mentalidade de Antifa vê a violência como um meio totalmente legítimo e justificável de ativismo social. Como um líder da Antifa em Portland disse :
“Você precisa colocar seu corpo no caminho e fazê-lo falar no idioma que eles entendem. E às vezes isso é violência.”
O ativista da Antifa, Frank Sabaté, disse ao New York Timesrepórter:“
Quando você olha para essa grave e perigosa ameaça [fascista], e a violência que ela já causou, é mais perigoso não fazer nada e tolerá-la, ou devemos enfrentá-la?
A existência deles é violenta e perigosa, então não acho que usar força ou violência para se opor a eles seja antiético.”
Uma ativista da Antifa da Filadélfia disse que “quando as pessoas advogam o genocídio e a supremacia branca, isso é violência”, assim:
“Se apenas nos afastarmos, estamos permitindo que eles construam um movimento cujo objetivo final é o genocídio”.
Emily Rose Nauert, 20 anos, membro da Antifa da Califórnia, disse ao New York Timesem agosto de 2017, porque “os neonazistas não se importam se você está quieto [ou] você está em paz”, “você precisa de violência para proteger a não-violência”, assim “basicamente é uma guerra total”.
Outro ativista da Antifa ecoou esses sentimentos, dizendo: “Do nosso lado, é guerra”.
O ódio inflexível de Antifa por policiais está incorporado em Michael Isaacson , co-fundador do grupo Antifa de Washington, chamado Smash Racism DC.
Enquanto atuava como professor adjunto no John Jay College of Criminal Justice, uma Academia de Polícia de Nova York certificada, Isaacson ganhou as manchetes quando twittou em agosto de 2017:
“Alguns de vocês podem pensar que é uma porcaria ser um ensino antifascista na John Jay College, mas acho que é um privilégio ensinar futuros policiais mortos. ”
Em outras ocasiões, Isaacson afirmou que os neonazistas se infiltraram nos departamentos de polícia dos EUA e, portanto, “os colocam do lado deles”.
Os ativistas da Antifa direcionam sua violência não apenas para as pessoas que eles caracterizam como “fascistas” e “supremacistas brancos”, mas também para propriedades materiais.
Na mencionada entrevista de agosto de 2017 com o podcaster Stefan Molyneux, um ativista da Antifa que se tornou conservador disse que a noção de que “propriedade é roubo” é amplamente adotada pelos anarquistas americanos.
Porque eles vêem a propriedade como um símbolo do materialismo e da distribuição injusta de riqueza, geralmente consideram sua destruição um ato nobre.
De acordo com o “ Black Bloc Papers ” do Coletivo Anarquista de Green Mountain, “” A propriedade privada – e o capitalismo, por extensão – é intrinsecamente violento e repressivo e não pode ser reformado ou mitigado “.
Lamentando “toda a violência cometida em nome dos direitos de propriedade privada”, este documento acusa que “propriedade privada corporativa” em particular “é ela própria infinitamente mais violenta do que qualquer ação contra ela”.
Por essa lógica, a destruição de uma vitrine de uma loja pode ser redefinida e justificada como a criação louvável de “uma abertura para deixar um pouco de ar fresco na atmosfera opressiva de uma loja de varejo”.
E o fato de a destruição de propriedades ser ilegal não importa para Antifa. Como o ativista de longa data da Antifa, Scott Crow, explica :
“Não confunda legalidade e moral. As leis são feitas de governos, não de homens. Cada um de nós infringe a lei todos os dias. É que fazemos a escolha consciente de fazer isso.”
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Manifestantes Antifa provocaram diversos incêndios em protesto no dia 30 de maio de 2020 em Minneapolis
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Não perca as demais partes desta série sobre os Antifa:
Antifa – O que é o Fascismo – Parte 01
Antifa – Movimento Revolucionário da Milícia Marxista – Parte 02
Antifa – Contexto Histórico e Ações coordenadas- Parte 03
Antifa – Táticas adicionais e Ativistas- Parte 04
Antifa – Siga o Dinheiro – Parte 05
Antifa – Ameaças e Ataques – Parte 06
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