Classifico como “canalhice midiática”, me reporto aqui ao claro e insofismável incentivo ao crime

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Lino Tavares

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    Quando as pessoas direitas, que não se confundem necessariamente com pessoas da direita, declinam seu descontentamento com certos segmentos da mídia, que usam seus espaços para incentivar práticas inadmissíveis, esses cidadãos do bem são chamados de radicais, conservadores, fascistas, retrógrados e tudo quanto possa ser usado para denegrir a imagem dos que acreditam em Deus, nos valores sociais e nas leis da natureza.
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Classifico como "canalhice midiática", me reporto aqui ao claro e insofismável incentivo ao crime. Lino Tavares. Quando as pessoas direitas, que não se...
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    Não, meus amigos, essas pessoas não são nada disso pelo fato de contrariarem os avanços perniciosos de uma mídia mercenária e totalmente descompromissada com o exercício do jornalismo sadio, que consiste no inarredável dever de informar formando, como era ensinado nas mais tradicionais faculdades de comunicação social do Brasil e do mundo. Estou dizendo era ensinado, porque as aberrações que se veem hoje na imprensa “marrom avermelhada” levam a supor que não é mais.
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    Como exemplo típico disso que classifico como “canalhice midiática”, me reporto aqui ao claro e insofismável incentivo ao crime veiculado na Rádio Gaúcha de Porto Alegre, do Grupo RBS. Falando na emissora, o jornalista David Coimbra, tendo como co-participante a colega Kelly Matos, teceu louvores, sem a menor cerimônia, à ação criminosa dos bandidos que recentemente assaltaram uma agência bancária em Criciúma, colocando em pânico considerável parcela da população daquela cidade do sul de Santa Catarina.
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Classifico como "canalhice midiática", me reporto aqui ao claro e insofismável incentivo ao crime. Lino Tavares. Quando as pessoas direitas, que não se...
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      Para que o leitor tenha uma ideia das chocantes declarações do jornalista gaúcho, sempre aquiescidas pela parceira presente, cito aqui alguns trechos da infeliz verborragia. Leia e depois confira na gravação correspondente ao link inserido no final deste texto. Palavras de David Coimbra: “Vamos supor que todos os assaltantes fossem assim como esses: organizados; eles têm método e, mais do que isso, eles têm respeito pelo cidadão. Existe uma filosofia no assalto deles. É verdade que teve um policial, um vigilante que levou um tiro, mas se não houvesse intervenção (policial), tudo sairia na boa. E esses assaltantes que nós temos, que são um assaltantes chinelo, que assaltam as pessoas nas paradas de ônibus. Então eu estou vendo que existe uma moral; esse cara que devolveu o cabelo (roubado) a um menino pode ser um bom assaltante, como esses aí.Eles dão uns tiros, têm bombas, é verdade, mas eles fazem isso só para pegar o banco, a instituição. É aquele dinheiro que eles querem, não é algo contra o cidadão, tanto que eles deram dinheiro pras pessoas; eu vi os caras recolhendo dinheiro na rua; um dizia assim  ‘eu tô rico’.”
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    Isso é só uma pequena amostra das inbecilides criminosas ditas pelo inconsequente comunicador. O resto você verá na gravação e, com certeza, vai ficar de cabelos em pé, sem entender como pode alguém tão afinado com criminosos de alta periculosidade integrar o quadro de comunicadores da mais importante rede de comunicação do sul do país.
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Classifico como "canalhice midiática", me reporto aqui ao claro e insofismável incentivo ao crime. Lino Tavares. Quando as pessoas direitas, que não se...
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    É verdade que a empresa a que pertence o infeliz jornalista emitiu uma nota desculpando-se de tal absurdo. Mas isso é muito pouco, diante da gravidade do que foi levianamente falado no microfone da Rádio Gaúcho. Os dois comunicadores que cometeram esse despautério imperdoável precisam ser demitidos por justa causa, pois se não fizer isso a empresa estará assumindo tudo quanto falaram, tornando-se conivente com essa prática repugnante de apologia ao crime na mais elevada acepção do termo.
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    Veja, na íntegra, a baixeza moral expressa a viva voz por esses admiradores de bandidos e a sóbria analise do *jornalista Leandro Ruschel.
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