O Crime Compensa e o Brasil se tornou vítima desse terremoto eleitoral, neste trágico domingo de outubro

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Lino Tavares

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Este 30 de outubro de 2022 deveria entrar para a história como “O dia da vergonha nacional“. A partir dele nosso país declara ao mundo que aqui o crime compensa, já que o maior ladrão público da  história da República brasileira, duplamente condenado em três instâncias judiciais, com farto material probatório que não deixa a menor dúvida acerca dos atos ilícitos que praticou, não só foi posto em liberdade como também teve suas sentenças anuladas, permitindo-lhe concorrer à Presidência da República, nesta eleição de cartas marcadas que o tornaria vencedor, por uma margem de votos tão apertada que parecia aquela vitória de 1 a 0 conquistada com um gol de mão em clara situação de impedimento.

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Este 30 de outubro de 2022 deveria entrar para a história como "O dia da vergonha nacional". A partir dele nosso país declara que aqui o crime compensa...

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A expressão “clara situação de impedimento”, tão comum no futebol, se encaixa como uma luva na candidatura bizarra do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, posto que, ao pé da lei este meliante do colarinho branco estava impedido de se candidatar. pela simples razão de não ser um ficha limpa, já que não fora inocentado e sim descondenado pelos apadrinhados togados do STF,  que ele e sua correligionária Dilma Rouseff  haviam nomeado para uso pessoal.

Talvez esse puxadinho da Suprema Corte, rotulado de Tribunal Superior Eleitoral, acredite que enganou a todos com esse joguinho sujo de placar apertado que proclamou Lula ladrão como futuro presidente do Brasil. Ledo engano. Ninguém das multidões que coloriram as ruas do Brasil de verde e amarelo, em apoio ao presidente Bolsonaro, acreditou na lisura dessa disputa eleitoral. E foi a própria Justiça Eleitoral que forneceu os elementos básicos desse descrédito ao posicionar-se, sem nenhuma razão plausível, frontalmente contrária ao voto impresso, que daria transparência ao processo eleitoral, tendo na figura de seu atual presidente, o prepotente Alexandre de Moraes, um adversário implacável do candidato à reeleição, negando provimento às sua denúncias e acatando com generosidade as denúncias do lado antagônico.

Era tão evidente que o Brasil se tornaria vítima desse terremoto eleitoral, neste trágico domingo de outubro, que semanas antes da eleição presidencial do segundo turno divulguei nas redes sociais o prognóstico a seguir, prevendo a “vitória” óbvia do Lula, que fora descondenado não para concorrer, mas para voltar ao local do crime, pelos caminhos tortuosos da podridão eleitoreira.

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Este 30 de outubro de 2022 deveria entrar para a história como "O dia da vergonha nacional". A partir dele nosso país declara que aqui o crime compensa...

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Divulgado em 5 de outubro de 2022

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” Não sou guru, mas à luz das tramoias que vejo desde a anulação aberrante das condenações do Lula ladrão pelos que comandam o processo eleitoral via TSE, antecipo aqui o que vai acontecer neste dia 30 de outubro de 2022.

Lula será declarado vencedor da eleição por uma margem pequena de votos, para despistar suspeitas, e os bolsonaristas ficarão com o prêmio de consolação de terem perdido de pouco para presidente e vencido com folga nas eleições legislativas e de governadores.

Afinal, o que interessa aos donos da eleição são as chaves dos cofres do tesouro nacional e o direito de nomear mais canastrões para o STF a fim de o aparelharem ainda mais, ficando com a última palavra nas questões judiciais. Depois da eleição, eu republico esse texto para conferirem. Mas torcendo e rogando a Deus – é claro – para eu estar errado acerca desse prognóstico que me parece óbvio”. (Lino Tavares)

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