Fazer uma consulta popular e não respeitar o resultado consagrado nas urnas, pretendendo repeti-la pouco tempo depois, com o intuito de acomodar as coisas ao sabor de interesses escusos, é uma desfaçatez que merece repúdio unânime por parte da população.
A consulta sobre a fabricação e uso de armas no Brasil já foi feita e o povo optou pela manutenção do direito de ter acesso, na forma da lei, a esse instrumento de defesa pessoal e familiar.
Esse fato deveria, pelo menos no decorrer de duas décadas, ser considerado capítulo encerrado nessa polêmica discussão.
Se o negócio é repetir consulta popular até conseguir o resultado almejado, então que se faça um novo plebiscito para saber se o povo prefere, atualmente, o regime presidentecialista ou parlamentarista. Afinal, muita coisa mudou desde aquela consulta nesse sentido até os dias atuais.
Como por exemplo, a corrupção à solta nos primeiros escalões do Poder Executivo.
Não resta dúvida de que aqueles grupos pró desarmento (dos outros) estão usando descaradamente uma espécie de “chantagem sentimental social”, aproveitando o triste espisódio da matança de estudantes em Realengo, Rio de Janeiro, como urubus na carniça, para saciar seu apeitite de manipular a indústria de armas com fins inconvessáveis.
não acho que a discussão sobre a legalização ou não é uma daquelas dicotomias que não levam a lugar algum, o tiro tem que ser dado no alvo certo e não é esse…
Em meu artigo o questionamento é o seguinte.
Porque o país mais armado do planeta t~em menos crimes?
http://midiadeofertas.blogspot.com/2011/04/o-dia-do-desarmamento.html
Como autor da matéria, sinto-me gratificado pela aquiescência àquilo que escrevi, por parte dos leitores lúcidos e bem intencionados que comentam aqui sobre o tema. Infelizmente, vive-de hoje no país das acomodações político-eleitoreiras, onde tudo é pensado e feito em função do poder pelo poder, que, em última análise, nada mais é do que manter as chaves dos cofres públicos nas mãos, para extorquir dinheiro, via impostos lesivos e negociatas, dos que realmene trabalham, produzem e cumprem as leis – inclusive as injustas – desta Nação de grupelhos dominantes.
Grande abraços a todos
jornalista Lino Tavares
Fazer um plebiscito sobre isso é pura demagogia e oportunismo. Abraços.