Mesmo conquistando a razão, não passamos ainda de bactérias e micróbios sedentos de luz e paz no coração

Que mesmo sabendo dessas fontes de refrigério, ainda procuramos nos saciar – em vão – nos charcos dos vícios que paralisam nossa jornada rumo ao Foco Perfeito de onde fomos criados. E assim caminha a Humanidade desfalecendo-se diante dos tropeços e quedas do caminho por vontade própria.

Diante desse meu pensamento, vem o Ministro Flácus fortalece-lo com a seguinte citação do livro “Libertação” no capítulo 1, denominado “Ouvindo Elucidações”, relatado por André Luiz através da mediunidade de Chico Xavier:

… não passamos, por enquanto, de bactérias controladas pelo impulso da fome e pelo magnetismo do amor. Entretanto, guindados a singelas culminâncias da inteligência, somos micróbios que sonham com o crescimento próprio para a eternidade”.

Como podemos analisar a citação acima, ainda há muito chão para caminhar diante da eternidade que nos envolve em seu magnetismo, que do Amor, fomos criados.

Agora, compreender esse Amor Paternal ainda nos carece de muita análise, muito conhecimento espiritual e, principalmente desenvolver esse amor que existe pulsante dentro de nós.
Deus está intimamente conosco dando-nos vida em abundância, mas ainda desejamos ficar no marasmo em que a materialidade dos instintos nos faz pastejar nos cômoros da ignorância sem displicência, sem acuro sentimental e sem docilidade sentimental alguma.

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Mesmo conquistando a razão, não passamos ainda de bactérias e micróbios sedentos de luz e paz no coração. Que mesmo sabendo dessas fontes de refrigério,....

Mesmo conseguindo andar com duas pernas ainda nos arrastamos no pântano das imperfeições indiferentes aos conselhos que a nossa consciência – sempre vigilante – nos assenhoreia todos os nossos pensamentos.

Até então não queremos mudanças e reformas pois elas se nos retirará do comodismo que há muito tempo estamos mergulhados. É difícil desejar Luz, se se encontramos nas trevas mesmo sabendo do seu doce magnetismo que se faz presente no nosso respirar.

Nosso crescimento não se dá tão somente através do desenvolvimento orgânico de que estamos submetidos, porém, necessitamos de algo espiritual para que esse nosso lado seja e esteja acima das nossas incoerências existenciais materialistas.

Mesmo que a eternidade nos aguarde ante nossas decisões as mais arbitrárias, ela se nos oferece campo propício para adentrar nesse composto dimensional em que por ora estagiamos em um mundo de provações acerbas.

E mesmo nesses pântanos de sofrimentos a presença divina dos Cristos de Deus se manifestam socorrendo piedosamente a quem quer que comece ficar incomodado com as pesadas sombras a tentar ingeri-los voluntariamente.

Como vemos, poderemos mudar o quanto antes esse modo de ver a vida eterna, mas depende do nosso discernimento em desejar e procurar reformar-se ardentemente acendendo em nós aquela nossa luz interior saindo dessa fase de bactérias e micróbios astrais que ainda somos. Prossigamos, pois. Comigo, Leitor Amigo?

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