Carlos Athanasio

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Ainda não serão necessários toque de recolher e distribuição de passes para circulação, em decorrência das manifestações que estão ocorrendo no País.

Elas estão muito bem organizadas e tem nome e sobrenome. Tem, “quase”, uma assinatura em cada uma delas.

Quem acha que isso tem haver com centavos a mais no valor da passagem de ônibus ou no preço do tomate, está muito enganado.

Nos vídeos que observei, na internet, não vi qualquer palavra de ordem que tenha sido pronunciada equivocadamente, sem respeito ao bom português, gramaticamente admitido.

Não! Pelo contrário. Todos que vi falando, na realidade, gritando, falavam bem e em português claro, castiço.

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Quanto às roupas que usavam, posso afirmar que eram de boa qualidade, não havendo andrajos, sapatos furados ou chinelos.

Nem as tradicionais camisetas com a face de um ex-criminoso estampadas foram vistas.

Essa gente que está promovendo esses “eventos culturais” pelo Brasil, sabem o que fazem e quem representam, com ou sem “procuração” para isso.

Também, não acredito que a população, aquela que pode rebelar-se, em decorrência de desmandos praticados, esteja virando, como se diz, no Sul, “os arreios”, como aquele ato de insubordinação, quando se manda encilhar os cavalos, para sair a campo; e, ao invés, vira a cela, a xerga, demonstrando inconformidade.

Nada disso. O inimigo agora é outro, como diz o tema da obra nacional, Tropa de Elite II.

Na rua, estão jovens de classe média alta, com nível superior bem encaminhado, politicamente esclarecidos, empregando táticas de confrontos em espaços públicos, muito bem definidas em manuais de insurgência. Eles não têm nada de semelhantes com os caras pintadas da década de 90, movimento iniciado pela alta intelectualidade do País, com adesão imediata de formadores de opinião brasileira que culminou com o pedido de impeachment do ex-Presidente Collor de Mello, que hoje se vê, não tinha nada daquilo do que se falava dele.

Pelo contrário, continua com apartamento em Miami, Flórida, e na Pajuçara, dono de um império de informação e influência  em Maceió, e, Senador da República, de lambuja. O cara é bom! Não se iludam, novamente, com esses movimentos de rua. Não é o Brasil, mais uma vez, reclamando pelo que é seu, clamando por novos rumos na política desgovernada, contra o desperdício de dinheiro público, pois até hoje, não houve quem pedisse o fechamento do inoperante congresso nacional, num País que tem um pibinho que não faz sombra, nem para países medíocres, sem governo, sem gente e sem destino!

O que temos aí, caros leitores que ainda me acompanham no raciocínio, é uma “turma” bem contratada e organizada para fazer baderna e danificar a propriedade de terceiros e do estado, que vai custar aos cofres públicos, o ressarcimento.

Lembrem que a força nacional pode ser empregada ao critério da autoridade pública federal número “1”, independentemente de solicitação da autoridade estadual.

Logo, pode-se mandar a turba na frente, fazer o “alarido e gritedo” necessários, complicando a vida de quem trabalha e produz, para depois, mandar a tropa federal apaziguar os exaltados, colhendo os louros com as candidaturas que estão na mesa e alinhadas com o pensamento que vem do planalto central. Esse é o fato, pelo fato, que está embaixo de tudo. Felizmente, estamos longe disso tudo!

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