Caso Paraisópolis

O Caso Paraisópolis vem sendo acompanhado desde o inicio pelo advogado Fernando Capano, que assumiu a responsabilidade pela defesa de seis policiais que participaram da ocorrência em Paraisópolis no último dia 1 de dezembro, onde os policiais estavam em perseguição de um grupo de marginais que haviam atacado os policiais e empreenderam fuga, se escondendo em meio às pessoas que participava do Baile das DZ7, que ocorre semanalmente na comunidade.

Com o aparecimento dos policiais em meio ao “baile”, houve uma fuga em massa, principalmente por haver muitos menores de idade fazendo uso de álcool e drogas. O resultado foi nove mortos e outros tantos feridos, vitimas de pisoteamento.

Abaixo reproduzo a nota á imprensa divulgada pelo escritório Passafaro Advogados Associados.

O advogado Fernando Capano, profissional responsável pela tutela jurídica dos policiais que participaram da ocorrência em Paraisópolis, em 1 de dezembro de 2019, afirma que a decisão hoje da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, sugerindo o arquivamento da investigação, após o exame das provas colhidas no inquérito, condiz com a lógica adotada pela defesa desde o início do processo.

Segundo ele, apesar de ainda não ter tido acesso à íntegra do relatório, “não há como apurar nexo de causalidade entre a conduta dos policiais na ocorrência e as lamentáveis mortes ocorridas, conforme falamos desde o princípio”.

O profissional ressalta que aguardará a posição da Justiça Militar, “esperando que o órgão homologue as conclusões do inquérito, determinando seu arquivamento”, bem como trabalhará para que a mesma solução seja adotada no âmbito da Justiça Comum.

Assim, Fernando Capano espera que as investigações a partir de agora, “finalmente, centrem esforços para apurar quem são os verdadeiros responsáveis pela tragédia, visando evitar tristes ocorrências dessa natureza.”

São Paulo, 7 de fevereiro de 2020.

Capano, Passafaro Advogados Associados

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