Você alguma vez já parou para pensar que a epilepsia se trata de choques psíquicos em que entidades ligadas às suas vítimas através de sintonia do passado, fazem com que entrem em total desequilíbrio brutal convulsivo?
É o que veremos nessa semana quando André Luiz em seu livro “No Mundo Maior”, recebido através da mediunidade de Chico Xavier, nos relata o contato que tivera com um jovem epiléptico.
Vejamos, pois, o que o ilustre instrutor tem a nos informar a respeito: “Ao se reaproximar de velhos desafetos, o rapaz, que ainda não consolidou o equilíbrio integral, sujeita-se aos violentos choques psíquicos com o que as emoções se lhe desvairam, afastando-se da necessária harmonia”. Devemos ater-nos nesse assunto pois que esse jovem se encontrava num lar equilibrado, com pais devotados e com mentores espirituais que lhe davam ensejos à melhoria íntima, e, mesmo com toda essa assistência ainda tinha certo contato com os verdugo do passado que ao aproximarem-se dele, lançavam-lhe vibrações destruidoras afetando tanto o perispírito quanto à sua organização física. Imaginemos, pois, esse mesmo jovem em um lar desguarnecido das claridades do Evangelho…
Como podemos observar aqui a nossa sintonia no pretérito é bem mais forte do que pensamos. Não desligamos totalmente dos nossos feitos praticados principalmente contra o nosso semelhante. Nem sempre há espíritos que nos perdoam as faltas. Muitos há, outros, que investem contra nós munidos de ódio mortal que se caracteriza de vingança que sobrevive nas dobras do tempo até nos reencontrarmos novamente em eventuais reencarnações.
Na presente existência, digo, é difícil para o ser humano reconhecer seus erros embora a consciência ative os porões da personalidade mostrando-se o contrário. Difícil hoje em dia dizer que praticou um mal ou que embrenhou-se nesse ou naquele vício inconscientemente. Existe em nós a voz da razão a cutucar os sensores da nossa personalidade antes de cada ato ser consumado. Nada deixa-lhe passar desavisadamente. E nós, ainda hipnotizados com as ações do passado ainda nos entregamos aos desequilíbrios que sempre vem acompanhados de parceiros que ainda comandam nossos sentidos. É qual um baixar de arquivo na internet que nele, sem saber o internauta, vem com ele, outros tantos malwares desavisadamente.
Não temos em nós a parceria mais direta com os planos mais altos. Não que nos falte, mas é por razões em que a ignorância religiosa nos fazem ainda rastejar no pântano dos delitos inapagáveis. Somos doutores da lei da atualidade em que confiamos mais, não no que está escrito no Evangelho do Senhor, mas sim, no parafrasear rudimentar, o qual tentamos promulgar nossa liberdade espiritual sem nenhum êxito. Somos levados, dessa forma, a sofrer voluntariamente. A dor será ainda o látego dos nossos desvarios. E agindo dessa forma, o remorso será a única resposta ao eco do nosso desespero. Comigo, Leitor Amigo?