Leitor Amigo, Deus, na Sua Infinita Misericórdia, deserdaria certos filhos transviados do caminho do autoconhecimento só porque algumas religiões de homens assim O classificam? Claro que não. Como poderemos observar com certo pesar nas páginas desse capítulo, Albano Metelo, servidor fiel do Cristo, dava continuidade ao nosso raciocínio da semana passada. Para muitas organizações religiosas o Castigo Divino em forma de terror se desenvolve pela eternidade. Contudo, estaria o Criador em gozo celeste com os Seus diletos escolhidos ouvindo cítaras em notas de prazer passageiro debaixo de árvores frondosas? Com todo meu respeito a essas religiões que assim professam, definitivamente, não.

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E é tanto esse Amor incomensurável de Deus, que inúmeras caravanas compostas por milhares de voluntários do bem estão, sim, em Seu nome, procurando nas glebas de sofredores, aqueles poucos espíritos que, com palavras de inteira sinceridade, lhes assopravam dos corações desejosos de auxílio e redenção. Como exemplos, temos Maria de Nazaré e o próprio Cristo que mergulham nesses impérios de sofrimentos inquestionáveis a nos darmos exemplo do “Amai-vos uns aos outros”. E pensar que milhares e milhares de fieis acreditam piamente serem conduzidos ao Éden em troca de algumas poucas moedas…

Naquele cinema improvisado pelo instrutor acima citado – e, diga-se de passagem, que esta projeção era mental e que nos foi narrada no livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna” pela mediunidade de Chico Xavier no ano de 1946, pelo Espírito André Luiz, a nossa tecnologia de ponta hoje “fica no chinelo”.

Para fixarmos melhor naquela cena que desdobrava na tela cinematográfica exposta em amplo salão, atentemos para essa citação descrita: “Apareciam soturnas procissões de seres humanos despojados do corpo, sob céus nevoentos e ameaçadores, cortados de cataclismos de natureza magnética”. Isso narrado aqui não é um filme hollywoodiano, embora alguns diretores quase chegaram à sua veracidade. Esses cenários são criados pelos próprios pensamentos daquelas almas que temporariamente – vale frisar, temporariamente e não eternos – aali se comungavam com outros de iguais desequilíbrios.

Além de defrontarem com a compreensão inteiramente culposa pelas ações desastradas quando no mundo, muitos espíritos, nessas regiões de sofrimento, ainda tinham que conviver com terremotos, vulcões em erupção, relâmpagos, trovões, ventanias sinistras que ditavam, sim, suas leis de sintonia. Muitos, até então, devem pensar que é exagero da minha parte. Antes o fosse. Mas a realidade dos fatos narrados nesse livro não me deixará mentir. Quem dera se as pessoas despertassem enquanto no mundo para que não sofressem tanto quando frente a frente com a própria consciência – juiz intrépido das nossas ações, aquelas mais profundas que somente nós mesmos conhecemos –. Concorda comigo Leitor Amigo? Cap.1-j

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