Importantes para o processo de polinização natural, insetos podem desaparecer nos próximos 30 anos
O aquecimento global tem sido um grande vilão para o meio ambiente com suas altas temperaturas e mudanças climáticas que aliadas ao desmatamento, a poluição e ao uso de agrotóxicos, vem colocando diversas espécies de animais em risco de extinção, inclusive as abelhas. Principais responsáveis pelo processo de polinização natural que gera uma economia aproximadamente R$ 483 bilhões para o sistema agrícola, esses insetos correm o risco de desparecer das cidades brasileiras até 2047, segundo pesquisa realizada pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP.
O levantamento aponta que das 25 mil espécies de abelhas existentes no mundo, cerca de 3 mil vivem nos municípios brasileiros. 90% deles, deve sofrer com a extinção desse insetos, nos próximos 30 anos, trazendo prejuízos para todos os seres vivos, já que as abelhas são responsáveis por 73% do processo de polinização que incrementa a produtividade das áreas cultivadas, garante a produção de frutos e sementes e a reprodução de diversas plantas. Além disso, o processo permite um aumento de 11% no peso em frutas polinizadas pelo vento e 30% a mais do que as que realizam a autopolinização, e também uma maior durabilidade de exposição no pé (de 12 a 26 horas a mais).
De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, a mortandade de abelhas é um problema global. O fenômeno é chamado de Colony Collapse Disorder (CCD – distúrbio do colapso das colônias, em tradução lívre). Os insetos que têm contato com agrotóxicos podem morrer ou ter efeitos subletais, como irritabilidade, confusão, mudanças na atividade motora, dificuldade de comunicação, dentre outros que pode resultar na diminuição das colmeias e consequentemente na redução da polinização.
Esse fenômeno impacta diretamente na economia brasileira. Os polinizadores naturais geram uma economia de, aproximadamente, R$ 483 bilhões e no caso do processo realizado por insetos, esse valor aumenta para R$ 2,345 trilhões. Desde 2007, dados apontam que frutas e verduras são as que mais precisam de polinização. Líder do mercado no segmento de mel, própolis, extratos vegetais e produtos apifitoterápicos, a Apis Flora, conhece bem as dificuldades do setor em manter a saúde das abelhas, para garantir que a polinização natural continue contribuindo para a economia.“As abelhas são importantes para o meio ambiente em todo o mundo. Se fala muito da polinização de flores e frutos, mas também são essenciais para a produção de mel que é muito exportado”, afirma o fundador da Apis Flora, Manoel Tavares.
“Existe uma grande falta de mel de qualidade no mercado mundial e o Brasil tem um imenso potencial de produção do produto para exportação. Existe uma procura muito grande por outros países como a China, que, hoje, é nosso maior cliente de exportação”, completa.
O setor apícola brasileiro vem demonstrando crescimento, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel, em 2016, o país exportou mais de 24 toneladas do produto, um aumento de mais de 12% em relação a 2015. No primeiro semestre de 2017, foram exportadas mais de 15t do produto. Acompanhando essa crescente, a Apis Flora teve um crescimento de 62%, no ano passado.
Sobre a Apis Flora
A Apis Flora é líder no mercado nacional no segmento de própolis, mel e extratos de plantas medicinais desde sua fundação, em 1982. Com dedicação e visão empreendedora de seus fundadores, o agrônomo Manoel Eduardo Tavares Ferreira e o químico Antônio Carlos Meda, a empresa cresceu de forma organizada e sustentável. Atualmente possui mais de 6 mil pontos de venda e está presente em todo o Brasil. Possui mais de 100 produtos acabados em seu catálogo e é fornecedora de insumos para indústria farmacêutica, de alimentos e cosméticos. Nos últimos anos, ganhou relevância entre outras empresas do segmento de apifitoterápicos e de alimentos funcionais no mundo. Hoje, exporta para 20 países, entre eles China, EUA, Japão e Argentina.
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