Você alguma vez já parou para pensar da importância que tem uma família espiritualmente unida quando, sob esse mesmo teto, reinam diálogos fraternos, compreensão, zelo e cooperação assistida entre pais e filhos?
É o que veremos nos comentários dessa semana quando o instrutor visitando um lar terreno esclarece a André Luiz nesses termos: “A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isso mesmo, o lar é um santuário”. O que vemos na atualidade são muitos lares sendo devastados pela incredulidade, pela falta de Deus no coração, pela ausência do espírito cristão esclarecido.
Onde o mal reina, principalmente nos lares em que não existe essa dinâmica de cristianização, os escândalos ditos por Jesus são enormes. Os escândalos, de fato são necessários para que outras pessoas, diante deles, possam meditar melhor em não praticá-los. Mas, ai daqueles em que do escândalo vierem. Casais em sua grande maioria encarando de frente a rotina que estraçalha lares onde não exista o consumo de valores espirituais, são comandados por forças terceiras – aquelas espirituais – por onde entidades maléficas fazem de tudo para desestruturar corações de certa forma amados.
Existem cônjuges que não aturando um ao outro se lançam em relações extraconjugais não se importando que, com essa medida, venham ser alvos das suas próprias fraquezas morais. Muitos homens e mulheres que comungam um casamento forçado pela sociedade e pela família, vivem desgraçadamente uma vida sem sentido por onde ocultam suas verdadeiras imagens recolhidos nos cárceres tenebrosos da imposição, não se importando, aqueles, se vão ferir ou não consciências tidas como “normais”.
A falta de Jesus nos lares é um manifesto claro de loucura. É fortalecer os liames do passado ainda tão vivo na memória, que não irão precisar, muitos, de uma bola de cristal para revelar o que foram em existências passadas. A própria razão mostrará as normas de desequilíbrio, por onde pensamentos, palavras e atos, os mais indecorosos, serão o reflexo de muitos casais que não estão pronto para constituir uma família pelos laços do amor verdadeiro. Por que então casam esses então? Perguntarão muitos. E a resposta não é tão difícil de responder.
A paixão, de fato, vem denegrindo almas num processo de auto obsessão. Tanto faz, tanto fez se maridos ou esposas estão se prostituindo em relações que, num lar probo de respeito e consideração, não existe primitividade de instintos, mas sim, permuta de sentimentos os mais sinceros e espiritualizados.
Creio que, se não conseguimos viver ao lado do esposo ou da esposa com real fidelidade, é preferível que separemos, dele ou dela, procurando levar uma vida de aventuras onde não se alicerça, ainda, o sonho de uma família próspera alicerçada nas diretrizes sagradas da cristianização.
Essas famílias dos tempos atuais, não aceitando muitas vezes, a homo afetividade nesse mister, muitos filhos e filhas procuram viver uma vida solitária, mas íntegra, procurando aqui e ali alguém que se habilite também a correr juntos, o risco do preconceito cruel e indigesto. Devemos considerar nesse tentame, que esses também são seres humanos, pressionados, sim, por uma sociedade vil, enlameados também por familiares que não aceitam viver e conviver no mesmo teto com algum parente que esteja fora dos “padrões” morais por elas abalizados, sim, como uma felicidade retrátil, ilusória, peçonhenta e destruidora de sonhos. Vamos refletir, Leitor Amigo? (Continua…)