infarto, assim como todas as doenças cardiovasculares, são as doenças que mais matam ao redor do mundo.

Por este motivo, é cada vez mais comum as pessoas se preocuparem com a detecção dos seus fatores de risco bem como tratá-los e evitá-los.

O infarto agudo do miocárdio pode atingir pessoas de qualquer idade e sexo. O que determina a ocorrência, além dos fatores genéticos, é, sobretudo o estilo de vida e os fatores de risco que a pessoa apresenta.

É por isso que, cada vez mais, as pessoas estão optando por uma vida saudável e ativa: a prática diária de exercícios físicos, dieta balanceada e saudável, cessação do tabagismo e diminuição do consumo de álcool.

infarto

Os principais fatores de risco para infarto:

1 – Tabagismo

O tabaco é um dos principais responsáveis pelo surgimento de doenças cardiovasculares.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% das doenças coronarianas tem o cigarro como causa, o que inclui também os fumantes passivos, que inalam a fumaça por estarem próximas de um fumante.

Ainda de acordo com estudos americanos, quem fuma tem duas vezes mais riscos de ter um infarto do que as pessoas que não fumam. O tabaco aumenta os radicais livres no organismo, o que contribui para o entupimento das artérias.

2 – Obesidade

É quase impossível falar sobre os fatores de risco para infarto sem mencionar a obesidade. Segundo a OMS, cerca de 3 milhões de pessoas morrem todos os anos devido ao excesso de peso. A obesidade aumenta em cerca de três vezes o risco de infarto e cinco vezes o risco de desenvolvimento de diabetes.

Homens com mais de 94cm de cintura e mulheres com mais de 80cm, precisam perder peso.

– Hipertensão arterial

Normalmente, o sangue bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ou movimentar-se exerce uma força contra a parede das artérias. Quando a força que esse sangue precisa fazer está aumentada, isto é, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue, dizemos que há hipertensão arterial, ou popularmente, pressão alta.

Se não tratada, a pressão alta pode ocasionar derrames cerebrais, doenças do coração – como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração), angina (dor no peito), insuficiência renal, paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.

4 – Dislipidemias (“colesterol alto”)

O colesterol reveste as membranas das células e sintetiza matéria-prima de hormônios e sais biliares. É produzida pelo fígado (70%) e pela alimentação (30%), e em excesso, pode causar infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

Por isso, é sempre importante ficar atento para os níveis de colesterol no sangue, cujo limite não deve ultrapassar 200 mg/dl, somando-se os tipos HDL, considerado o tipo bom (que remove a gordura dos vasos sanguíneos, funcionando como um detergente da artéria ), e LDL, o ruim (que deposita gordura), além do VLDL.

Tanto o colesterol, quanto os triglicérides – gorduras mais relacionadas à alimentação que se acumulam se não aproveitadas pelo corpo – são importantes fontes de armazenamento de energia. O nível ideal de triglicérides é menor que 150 mg/dl, e a prevenção está intimamente ligada à dieta e à prática de exercícios.

5 – Resistência a isulina ou diabetes:

Estima-se que mais de 12 milhões de brasileiros sejam diabéticos. Apesar disso, de acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente metade desse número não sabe que possui a doença, caracterizada pelos altos níveis de açúcar no sangue. A falta de conhecimento sobre esse fator é de grande periculosidade para a saúde e para o coração.

Os fatores de risco presentes no organismo do diabético podem levar ao desenvolvimento da aterosclerose, que é a formação de placas de gordura nas paredes das artérias, causando a obstrução da passagem sanguínea que leva oxigênio e nutrientes ao coração. Isso provoca a angina e, no caso do rompimento de uma dessas placas, o infarto agudo do miocárdio.

Os estudos sugerem que o bom controle da glicemia nos diabéticos é fundamental para prevenir a doença aterosclerótica.

Como prevenir os fatores de risco para infarto?

Essts são apenas alguns fatores de risco para infarto, existem também os fatores genéticos que também são grandes responsáveis pela doença.

O que se pode concluir é que uma vida sedentária e com maus hábitos aumentam os fatores de risco para infarto. Portanto, a melhor forma de reverter o quadro é adotar uma vida saudável.

A prática de atividades físicas, alimentação saudável,  perda de peso e redução do consumo de álcool auxiliam na prevenção contra os fatores de risco. E claro, no caso do tabaco, é preciso parar de fumar e evitar a convivência com outros fumantes. É muito importante também seguir o tratamento com remédios que, eventualmente, seu cardiologista prescrever para o controle da pressão, diabetes ou colesterol.

O primeiro passo é procurar um cardiologista para fazer um acompanhamento periódico para controle, prevenção e tratamento.

Comece essa mudança desde já, não deixe para mudar de vida quando o infarto bater à sua porta. Uma vida saudável não é boa somente para o coração, mas também para a mente, alma, autoestima e bem-estar.

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