Feliz 2012 Brasil ! 3Carlos Tarcisio Nogueira
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Carlos Tarcisio Nogueira, mineiro,   ocupou alto cargo na Nestle por mais de 40 anos. Esta aposentado e reside em São Paulo.  Veja que até para ele a indignaçao ultrapassou todos os limites e resolveu  escrever e denunciar a republiqueta sindicalista instalada no BRASIL.
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FELIZ 2012, BRASIL!


Felicidades Brasil pela inauguração em São Paulo da Marginal Luis Inácio Lula da Silva, por Dona Dilma Pereirão. Parabéns PT, PMDB, PDT, PPS, PSDB, PSD e tantos outros pês de aluguel.
Feliz Lewandowsky, Feliz Cesar Peluzo, Feliz Joaquim Barbosa e seus demais colegas do STJ; Felizes “ministros” Pallocci, Jobim, Pedro Novais, Orlando Silva, Wagner Rossi, Carlos Lupi, Fernandos Haddad e Pimentel, Erenice e outros que a VEJA ainda não denunciou.
Feliz Sarney, Maluf, Dirceu e seus 40 mensaleiros, Feliz Serra, Feliz Aécio, Feliz Protógenes, Felizes Marta Careca e seus três maridos, Felizes sindicalistas que tomaram conta do país, da Petrobrás, do Banco do Brasil, dos Correios, da CEF que até comprou o Banco Panamericano do Sílvio Santos).
Lembram do Vicentinho, do Paulinho da Força, do Zé Mané da CUT? “Estão” todos Deputados Federais, Ministros, Juízes dos Supremos e etc.
Feliz Brasil dos Barbalhos, Calheiros e milhares de outros Fichas Sujas.
Felizes 600 Deputados Federais e 81 Senadores da República, além de 2700 Deputados Estaduais e quase 10000 Vereadores deste pobre Brasil.
Felizes Egrégios representantes do Poder Judiciário deste país, a quem caberia fiscalizar os atos dos Poderes Executivo e Legislativo e só existem para legislar em causa própria.
Felizes Ricardo Teixeira, João Havelange, que já engajaram Ronaldo Travequeiro, Romário Deputado (pasmem) e brevemente o famigerado Pelé. Tudo em nome da corrupção na Copa 2014. Parabéns, NÉM da Rocinha, que tem grande potencial político no Rio de Janeiro.
Triste país, onde em uma folha A4 você não consegue listar ou lembrar nem 0,1% de suas vergonhas. País que De Gaulle já desconfiava que não era sério. E não é que o “faro” do narigudo De Gaulle era muito bom!!!
Nossa reverência e nossos respeitos, Dra. Patrícia Acciolly, Juíza do Rio de Janeiro, executada com 21 tiros há poucas semanas, porque ousou punir e pedir a prisão de alguns “policiais” (pasmem) envolvidos com a corrupção. Nossos cumprimentos, Dra. Eliana Calmon, presidente do CNJ, pela coragem de vasculhar a vida de mais de 200 magistrados da mais alta côrte do país, mas que está expondo sua vida e correndo o sério risco de virar outra Dra. Patrícia Acciolly.
Muito obrigado, Imprensa Brasileira, se não fossem vocês nada do que contém nesta folha seria de conhecimento público. A única instituição que ainda funciona no país (graças a Deus) é a IMPRENSA.
Que neste novo final de ano, Jesus de Nazareth vire um pouco mais os seus olhos para nós, os homens SÉRIOS que AINDA RESISTEM, e nos ajude a começar uma mudança radical, banindo, prendendo, desapropriando bandidos que ainda tratam nosso país como se fosse sua Capitania Hereditária. Basta de impunidade, basta de 171, basta de espertos e espertezas. Temos que construir um PAÍS SÉRIO para nossos netos. Juntemo-nos.
Jesus Cristo, que nasce a cada 25 de Dezembro e que é o aniversariante do dia, pelo amor de Deus, SALVE O BRASIL.
F E L I Z 2 0 1 2 ! Se for possível.
CTNogueira
P.S.: Quem não concordar com a minha mensagem natalina, tem toda a liberdade de defender o que me parece indefensável.
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Este texto foi indicado por nosso colunista e amigo Lino Tavares
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Lino Tavares é jornalista diplomado, colunista na mídia gaúcha e catarinense, integrante da equipe de comentaristas do Portal Terceiro Tempo da Rede Bandeirantes de Televisão, além de poeta e compositor 

Clique aqui e leia mais artigos de Lino Tavares

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17 thoughts on “Feliz 2012 Brasil !

  1. Paulo Roberto Gobo says:

    Muito bem!

    Há alguns anos, mais precisamente em 04 de setembro de 2007, reeditei um texto que havia escrito um ano e meio antes (tentando atualizá-lo) e penso que ele cabe neste reflexão.
    Pois, ao tempo em que agradeço a mobilização em torno de minhas reflexões, partilho do mesmo ora aqui. Boa leitura:

    Jogando … no Ventilador

    Parafraseando Rousseau, advirto a quem ler estas próximas linhas possa, que o faça pausadamente, pois desconheço a arte de ser nítido para quem não quer ser atento.
    Agora sim. A despeito de nossa ingenuidade, os três pontinhos de que trata o título deste artigo são:
    . Conversando, certa vez, sobre a necessidade ou não da instituição do matrimônio para a constituição de uma família, insisti que me fosse dado pelo menos um exemplo de “família perfeita” que se tenha gerado a partir do que rezam as tradicionais cartilhas civil e religiosa… (família sem os vícios e as atrocidades que percebemos nas nossas e sem o que sentimos existir nas “novas” famílias da sociedade contemporânea). Depois de bem pensar, minha interlocutora adiantou-se por colocar-me em “maus lençóis” lançando a Sagrada Família como o mais bem acabado exemplo de “família perfeita”. Diante de tão importante dogma da igreja católica e do inusitado da situação (estávamos, ela e eu, tratando de “juntar os trapinhos”), fixei meu olhar no seu e – confesso – capciosamente lancei-lhe a seguinte pergunta: A despeito de minha ingenuidade, quem é mesmo o (P)pai de Jesus Cristo?
    . Há tempos tenho partilhado, com pessoas bem próximas, de uma tese sobre a qual nunca d’antes escrevi. Para mim, SE (grifo meu) existe inferno em algum lugar, alguma vida ou dimensão… é para padre que transa (no sentido sexual – mesmo – do termo). Acalmem-se leitoras e leitores… vou explicar. O padre, além de ganhar casa com todo o conforto que a maioria da população sequer conhece, serviçais (secretária, cozinheira, faxineira…), comida, roupa lavada, carro, combustível, telefone, acesso à net, a segunda-feira de folga, salários (no plural porque também pode exercer, simultânea e concomitantemente, outros ofícios) e todos os benefícios que a CLT faculta a quem trabalha (13º, férias, FGTS…), pode acumular capital, adquirir carros próprios, construir mansões, “cagar” e “mijar” (com licença poética seguida de pedido de perdão pelo uso das expressões) nas cabeças das pessoas quando diz suas homilias sem “lícita” possibilidade de interrupção, pode ministrar qualquer dos sete sacramentos da igreja católica e é O ÚNICO (no masculino e com grifo, por pura sutileza) que pode condenar ou absolver (ou seria… absorver?) pecados, pecadoras e pecadores, como também, consagrar. Acontece que ao padre, tudo… à exceção da prática do sexo, é permitido. O padre, que tudo e de graça têm e tudo parece poder… só não pode transar. Contudo… Ainda há padre que transa??? Pois, “SE existe inferno…” só pode ser para padre que transa. Quanto àquela(s) e/ou aquele(s) que com padre(s) transa(m) (à exceção, lógico, de outro(s) padre(s)), tranqüilizem-se… conforme minha tese, o inferno não é divino, não foi “criado”, mas inventado.
    . Diante da insistência midiática em relação ao tema, lembro a quem interessar possa, que há aproximadamente sete anos, o PT gaúcho era, para a mídia gorda, o inventor da febre aftosa e, há aproximadamente seis, o inventor do jogo do bicho. Há cerca de uns dois anos e meio, o PT nacional figurou, nesta mesma mídia dos marinhos, dos abravanéis, dos sirotskis, dos magalhães… como o inventor da compra de votos (ato batizado, na câmara dos deputados, de “Mensalão”; julgado e condenado, há uns quinze dias, no Supremo Tribunal Federal e alardeado aos quatro ventos pela mesma mídia gorda…) e, há pouco menos de dois anos e meio (como que num toque de Midas), como o inventor do caixa dois. Isso não é incrível? Não é fantástico? Tudo em que o PT toca, parece virar ouro!!! Ouro??? Para quem?… Entendamos de uma vez por todas que, se o jovem e (pelo jeito) talentoso PT tentasse patentear – hoje – qualquer dessas invenções, por certo prestaria relevante serviço à humanidade, limpando sua história (História??? Que monstro é esse???), por certo também, não sofreria qualquer processo judicial por isso (ou quem de nossas relações gostaria de ser o “pai da(s) criança(s)”?), mas correria sério risco de ser condenado, preso e morto pois, ao que tudo indica, quando o PT as toca, estas invenções parecem virar crime (ouro de tolo). Vai ver, o PT também é celibatário… e nem havíamos sido avisados.
    Pois bem, olhai agora à sua volta cara leitora… caro leitor… E, diante do cenário devassado pelo ventilador, responda-me sem pestanejar se, em Nietzsche, não poderíamos estar nos perguntando: A adesão ao niilismo é paradoxal ou funesta?
    Afinal, em tempos de tão intensa crise, de exacerbada desesperança e de descrença em tudo, a quem serve a barbárie? A quem interessa o caos? Creio que não só às funerárias.

    Paulo Roberto Gobo
    Administrador

  2. Lino Tavares says:

    Como o “debate blogado” está sendo sustentado em alto nível, sem apelaçõe, não haveria por que “fugir da raia” a essa altura do campeonato. Agora sim, sou forçado a reconhecer que estamos, no mínimo, a 100 anos luz do fato gerador dessa polêmica civilizada, que era aquele “Feliza Ano Novo” ironizado – para mim algo que bate com a realidade – já que não reconhecer que existe uma casta privilegiada nos roubando nos altos escalões do poder é, no mínimo, “tapar o sol com a peneira”. Mas se o “poliálogo” (o neulogismo é meu) descambou para outro rumo não faz mal. Afinal, tudo é cultura e informação, algo de que o nosso povo está muito carente, inclusive aquele povo que virou poder e nele se locupleta com o dinheiro dos impostos (vide resultado do “impostômetro”), que o amigo Bogo diz já terem sido mais implacáveis em épocas anteriores. Talvez isso até possa ter acontecido no tempo do Brasil-Colônia, com a famosa “derrama” que forçou, entre outras reações, a Inconfidência Mineira. Também não entendi a referência feita à CPMF, como algo extinto por esse governo. Será que alguém já esqueceu que o Governo Lula (antecessor e padrinho do Governo Dilma) lutou com todos os meios ao seu alcance para reeditar aquela “prataria bancária”, iniciada no Governo FHC e adotada pelo sucessor, que aliás, nunca passou de uma cópia mal feita daquele a quem sucedeu. Essa cantilena de melhoria de vida dos menos favorecidos não é mais do que um “cheque sem fundo” da falácia governamental difundida, a peso de ouro, na nossa mídia venal. O rótulo existe, posto que foi ardilosamente criado, mas cadê o conteúdo ? Responda a si mesmo. Eu sou da classe média (média) e me sinto bem mais pobre do que no tempo do Governo FHC e muito mais pobre do que no tempo do Governo Revolucionário, que liquidou com as pretensões dos traídores pátrios (como os do Movimento Vam-PR, da então guerrilheira trotskista Estela (leia-se Dilma Rousseff) e colocou o Brasil na trilha do progresso, com obras de infra-estrutura das quais nos beneficiamos hoje, como Itaipu binacional, sem a qual estarámos hoje sob as sombras dos “apagões”. Se aquele regime era tão prepotente como a “mentira institucionalizada” tenta fazer crer, por que então os Chicos, os Caetanos, As Bethânias e outros astros consagrados da MPB tiveram suas músicas de protesto liberadas para se tornarem canções imortais, que tocavam até nas festas de quartel. Isso eu falo com conhecimento de causa ? Por que críticos ferrenhos do Regime, como o Sr. Pedro Símon e tantos outros fizeram carreira política em plena “Ditadura ” (estranho, não ?) , sem jamais ter sido sequer advertidos ou cassados pelo poder supostamente opressor ? Se resta alguma dúvida quanto, pense nisso: Se Dilma Rousseff tivesse participado de movimentos visando a derrubar o Regime de Fidel Castro (esse sim Ditadura com todas as letras ), teria permanecido viva para se tornar PresidentA de Cuba ? E olha que muitos tentaram isso, mas coitados – pagaram com a vida no macabro El Paredón, onde até mulher grávida foi covardemente fuzilada. Defender a Brasil é uma coisa. Aliás é um dever, pois o país é lindo, grande e fértil. Agora, defender o que temos hoje no comando da Nação, responsável pelo livre trânsito dos ladrões do mensalão e de tantos crimes de lesa-pátria (e é nisso que repousa a conivência dos Três Poderes), aí já é revelar uma “coragem” que, honestamente, eu não tenho. Voltando ao assunto da “melhoria de vida”, fica uma indagação final: Com que dinheiro o nosso povão anda “voando” e sofrendo, junamente com as minorias “voadoras da era pré-PT/Lula & Cia, nos aeroportos sucateados, com voos atrasados e trapalhadas de toda ordem ? Com o do salário míninimo (mínimol) de R$ 545 ou com a graninha do Bolsa-Família. Querem saber por que tem mais gente voando ? Eu respondo. Porque a população aumentou e a qualidade dos serviços aéros (em terra e no ar) perdeu qualidade. Agora, meus amigos, você recebe até pipoca a bordo, no lugar de lanche, para relembram os bons tempos do “escurinho do cinema”, cantado pela Rita Lee. Outra que, no ostracismo da baixa qualidade musical que hoje faz coro à baixa qualidade dos políticos que aí estão, deve morrer de saudade das décatas de 60, 70 e meados de 80. Aquela que Roberto Carlos canta na música “Jovens Tardes de Domingo”, soltando com brilho nos olhos a expressão: “VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS”, bem como de proferir na linda melodia: “O QUE FOI FELICIDADE ME MATA AGORA DE SAUDADE, VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS”. Felicidade, Roberto ? Mas me disseram que naquela época todo mundo era infeliz !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  3. Paulo Roberto Gobo says:

    Lino!

    Diz-se que o mundo hoje não mais é só o do concreto, do palpável, daquilo que se consegue pegar na mão ou tocar, mas que o mundo, hoje, é o mundo das relações. Relações das coisas com as coisas, das coisas com os seres vivos e destes entre si.
    Bom, somos seres vivos. E o que nos diferencia de outros seres vivos é, além da postura ereta, do polegar opositor, de termos o tele-encéfalo altamente desenvolvido, é a nossa capacidade de pensar.
    Sabendo disso e de que é a pergunta que alimenta o diálogo, portanto, é a pergunta que nos faz pensar respostas, apelo ao Fernão Capelo Gaivota (de Richard Bach) que existe dentro de cada um de nós, para que reflitamos…
    Pode sim estar “muito difícil defender o nosso Brasil”, mas se fizermos um mínimo de esforço, conjugando nossas capacidades relativas à postura ereta, ao polegar opositor, ao tele-encéfalo altamente desenvolvido, portanto, à de pensar, perceberemos que é ainda mais difícil maldizê-lo fazendo eco à “mídia do exterior” (os De Gaulle’s de mundo afora) que, além de tomarem banho uma vez por semana apenas, não tem sequer o hábito de olhar para o próprio umbigo.
    Houve, no Brasil, governantes regidos pela égide de manter o Salário Mínimo em US 100,00 (cem dólares), sob a alegação de com isso controlar a inflação. E não dispensaram qualquer esforço no afã de fazê-lo (manter o Salário Mínimo em cem dólares), como se isso nos bastasse, ou fosse perpetuá-los no poder. E há um saudosismo exacerbado de alguns poucos segmentos da sociedade brasileira em relação a estes governantes, em detrimento de outros que não tem poupado esforços em fazer com que muito mais gente tenha acesso a um chocolate de verdade, um bom café, a um carro novo, uma casa digna, a viajar de avião (a primeira vez que entrei em uma aeronave da Varig – olha o saudosismo aí gente! – me ofereceram água, refrigerante, cerveja e whisky como opção de bebida à bordo. Pena que isso foi para uma casta da sociedade apenas. A casta dos que certamente não recebiam cem dólares por mês), haja visto, por exemplo, o congestionamento aéreo de hoje em dia, alvo inclusive de nossas reclamações.
    No entanto, estes governantes têm sido tachados de incompetentes, enquanto aqueles, nem lembrados mais, a não ser pela casta que outrora viajou de avião, ainda que em classe econômica, bebendo whisky.
    Aí então é que eu nos pergunto:
    1 – O que é moral?
    2 – A carga tributária era ainda maior em governos anteriores (ou alguém aqui está com saudades também da CPMF?), o SUS não era melhor do que está e a informação sobre corrupção era escondida da população (parecia que todo mundo era honesto). Mas, embora fizessem menos com mais dinheiro em caixa e, mesmo assim, zerassem-no a cada ano (porque caixa não pode, por lógica e, como se precisasse, por força de lei, ficar negativo), afirma-se por aí afora que a Dilma é que é a incompetente. Seria essa a moral de quem?
    3 – Durante o regime militar, os militares pegavam em armas para covardemente defender uma “ordem” ditada por alguém e, em nossa mídia, há apologias ao retorno daquele regime. Seria essa a moral a se impor?
    Maldizer, Lino, os Três Poderes da República como se só fizessem lesar-nos é, em minha opinião, um equívoco, pois vivemos em um país cuja justiça funciona pelo princípio da inércia (onde, para reclamar direitos, basta que qualquer pessoa revestida comprovadamente de razão, a acione), cujo Judiciário embasa suas decisões em leis aprovadas no Congresso (Legislativo) e sancionadas pela Presidente (Executivo) e que não são de todo lesivas à população, pelo menos, não àquela que nunca viajou Varig…
    Mas esta é só a minha opinião, que pode ser – insisto – contestada livremente. E vocês sabem por que? Porque gosto e quero continuar dialogando…
    Obrigado

    Paulo Roberto Gobo
    Administrador

    • Giba says:

      Paulo Roberto, Boa tarde,
      Concordo em partes com sua opinião e embora eu não utilize citações da Ilha das Flores, vou identificar cada item.
      O Brasil é meio difícil de se defender, pois temos de um lado a criatividade, o esforço e uma natureza privilegiada, como contraponto positivo dentro do contesto.
      O que temos de negativo e que devemos, em minha opinião, reclamar até que alguém ou algum grupo faça alguma coisa é:
      A corrupção, que faz com que o desenvolvimento seja muito menor do que ele poderia ser, e os corruptos ainda não perceberam que se não houvesse corrupção eles ganhariam muito mais e em todas as áreas.
      A educação, cultura, saúde, segurança pública e infraestrutura ainda não são consideradas por nossos governantes temas prioritários, sendo que com educação o povo trabalha melhor, tem menos problemas de saúde e depreda menos o patrimônio público. Com cultura, se compreende melhor as coisas de hoje e de ontem fazendo melhor a cada dia e impulsionando ainda mais o desenvolvimento. Com saúde, gasta-se menos com o sus, com farmácia popular e se produz mais e melhor, também aqui impulsionando o desenvolvimento. Uma boa infraestrutura de transporte escoa melhor e mais rápido a produção aumentando a segurança e reduzindo os custos, trazendo benefícios econômicos para toda a nação. Uma boa infraestrutura aeroportuária e portuária também traz os mesmos benefícios e também incentiva o turismo, que ´´e outra boa fonte de recursos para o país. Uma boa política de segurança pública, garantiria menos custos operacionais, menor prejuízo com a pirataria e contrabando, menor consumo de drogas e maior controle de armas de fogo clandestinas.
      Imagine se tudo o que foi feito em prol do desenvolvimento fosse realizado sem a pesada mão da corrupção, imagine se a cada etapa bem sucedida, se aumentasse o valor dos salários e diminuísse a carga tributária. Imagine se nossa cultura nacional fosse tratada com o devido respeito. Com certeza estaríamos exportando nossa cultura e influenciando povos estrangeiros, estaríamos com uma população mais saudável e produzindo muito melhor, estaríamos consumindo mais pois nossos produtos seriam mais baratos e com maior qualidade, estaríamos passeando mais pois teríamos dinheiro para tanto e nos sentiríamos seguros para tal atividade.
      Aqui no blog estamos sim reclamando, mas estamos também alertando o leitor, cobrando de alguns políticos e tentando debater a situação as claras e já elaborando nossos próximos votos nas urnas eleitorais.
      Tenho esperanças de que esta atitude contagie outros que venham ao debate.
      Quanto ao saudosismo, tenho saudades da época em que nós fazíamos uma festa em casa e deixávamos o portão aberto para a entrada dos convidados. Ato que nos dias de hoje não é mais possível. Tenho saudades da época onde a palavra do homem era moeda de troca e era valiosa e respeitada, hoje pouquíssimos cumprem sua palavra.
      Tenho saudade do tempo em que a palavra dignidade não precisava ser cobrada com tanta enfase como é hoje.
      Um grande abraço
      Giba

  4. Lino Tavares says:

    Gente, antes de sermos críticos, faz-me mister que sejamos justos. Podemos discordar da posição assumida pelo Administrador Paulo Roberto Gobo, mas temos – por dever de justiça – que destacar que ele deixa a impressão de ser um cidadão educado, defendendo seus pontos de vista sem ofender ou melindrar aqueles que aqui comentam sobre o tema em voga. Na minha psicologia de comunicador, consigo perceber que a intenção desse cidadão é defender o Brasil como um todo e não a “corja” (salvos as raras exceções) que está no poder. Até me penitencio por ter afirmado aqui que talvez Gobo tivesse procução (linguagem figurada) para defender o poder corrupto que aí está. Agora, vejo que não. Passo a entendê-lo como um patriota que quer defender o bom nome de sua pátria, o que é louvável. Agora , amigo Paulo Roberto – cá entre nós – está muito difícil defender o nosso Brasil, não obstante a relativamente boa situação econômica. O problema é a questão moral. Afinal, a mídia do exterior, em todos os continentes, faz alusão a essa queda cotidiana de ministros corruptos, nomeados por incompetência (ou “companheirimo”) pela presidente Dilma, assaltantes sim – e da pior espécie – porque, não precisando pegar em armas nem correr risco de vida para roubar, essa forma de apropriar-se do dinheiro alheio (no caso, de todos nós), é uma covardia explícita que não merece contemplação. A palavras “indefensável” se encaixa sim – e como uma luva – na forma de atuação lesiva dos Três Poderes da República. É só comparar a folha salarial de seus ocupantes dos escalões mais altos e compará-la com a dos médicos e enfermeiros dos hospitais conveniados do SUS, hoje transformados, na sua maioria, em anti-salas de capelas velatórias.

  5. Rose says:

    Bom, fiz um comentário bem simples logo no início e vi que os comentários vieram de uma maneira bastante esfuziante, o que quero mesmo em 2012 e a estabilidade da moeda e a fortaleza de nossa economia. E que os eixos dessa política sejam consolidados sem criar atropelos, mais tributos, percalços e sustos em uma caminhada que já é cheia de curvas. O país ansiado por todos deveria gerar mais empregos, sem restrição de idade e classe. Infelizmente, no auge de sua experiência, milhares de brasileiros são afastados de seus afazeres, recolhidos ao abrigo (nem sempre tranquilo) de suas aposentadorias. Sabemos que isso implica revolução no sistema da previdência e, ainda, plena carga na produção, com o incentivo aos setores da economia que se encontram semi-paralisados ou desmotivados. Que 2012 seja propício para baixar ainda mais os juros. E que os impostos sejam enxugados ou inseridos em planilhas racionais, fazendo-se com que mais gente pague, mas pague menos. Justiça fiscal, eis o que os brasileiros clamam, eu também…
    abraços à todos e Feliz 2012 !
    Rose*

  6. José A. Karacek says:

    O que eu acho das colocações do Sr. Gobo é o seguinte: Ou o mesmo está mamando nas tetas da barrosa, ou pelo amor de Deus gente, vamos colocar este homem como presidente do Brasil, pois um cara “politicamente correto”, como ele, tem que deixar exemplos para o país.
    (eu mereço ler isso)…!

  7. Paulo Roberto Gobo says:

    Muito Bom Dia – de novo!

    Sinceramente, Giba, não creio que o autor do texto manifestar-se-á… há uma infinidade de “Julinhos da Adelaide” por aí, ainda que sem necessidade de existirem em tempos de “livre expressão”. Também pudera, três de vocês já o defenderam… vai ver que, enquanto homem “SÉRIO e que AINDA RESISTE” (auto definição do mesmo no penúltimo parágrafo de seu texto) ele pense que, por isso mesmo, por ter quem lhe faça eco, nem precise defender-se.
    Que pena, ainda gostaria de constatar se ele reflete com a seriedade que diz ter…
    Mas, enquanto estas reflexões não vêm, sinto-me no direito e dever de, contigo e os outros dois (Lino e Maria), refletir sobre algumas de suas prerrogativas.
    Olha, o Brasil depreciado por vocês (que fazem eco àquela “mensagem natalina”), somos nós mesmos e, se somos nós mesmos, logo, eu também me incluo. Só que eu não tenho o hábito de, em frente ao espelho, ficar me depreciando até quebrá-lo. Não sou Narciso, tenho marcas em meu corpo e em minha alma e, às vezes, meu espelho também fica marcado, só que costumo limpá-los (corpo, alma, espelho…) com cuidado para que não quebrem. E, se eu também sou Brasil, enquanto brasileiro, defendê-lo-ei até a morte …sem depreciá-lo.
    Em momento algum de minhas reflexões, defendi o “indefensável” (termo humilde e despretensiosamente utilizado pelo autor do texto em questão no seu “post scriptum”). Não defendi e não defendo a corrupção, mas também não acho que a corrupção no nosso Brasil seja generalizada como o mesmo afirma. E vocês sabem por quê? Porque nós também somos Brasil e, embora eu não me ache o suprassumo da ética ou o dono da verdade, nem nunca me afirmei assim em nenhuma de minhas opiniões, nem naquela de minha autoria postada anteriormente, ainda tenho esperança nos Giba’s, nos Lino’s, nas Maria’s e em tantos outros Julinho’s da Adelaide de Brasil afora.
    Desculpem-me se fiz mal em pensar que nem todo brasileiro é corrupto.
    Mas, de fato, eu acredito em nós.
    Aliás, quando questionava sobre o conceito de corrupção que embasou aquele texto, perguntava justamente se somente quem recebe dinheiro em troca de favores é corrupto, ou se quem o dá também o é? Se existe corrupção (assalto – para o Lino), é porque há corruptores (assaltantes) e corrompidos (assaltados), ou não? Quando alguém sonega informações ao fisco (Receita Federal, Vigilância Sanitária…), por exemplo, é corruptor (assaltante) do sistema ou corrompido (assaltado) por ele?
    Eu acredito, por exemplo, que o Brasil é um país sério e a França não. Se De Gaulle pode pensar assim de um país ao qual ele não pertence, por que eu deveria aceitar isso passivamente ou, o que é pior (na minha opinião) repetir isso aos quatro ventos? Pois não aceito e, mais, escrevo o que escrevo para provocar. Escrevo o que escrevo para que nós, brasileiros, nos defendamos como bons lutadores que somos, afinal, se pagamos tantos impostos trabalhando duro (porque eu também pago a mesma carga tributária que vocês e, trabalhando duro, acredito, como vocês), por que não trabalharíamos com a mesma dureza para desconstruir falas do senso comum como as que estão no texto em debate?
    Para onde iremos apregoando aos quatro ventos que somos os piores? Para onde iremos tratando-nos com o bagaço do cacau e apenas a palha do café (compreenda-se aqui, somente aqui, bagaço de cacau e palha de café metaforicamente)? Por que nos nivelamos por baixo? Por que não nos permitimos o melhor? Deixem que os De Gaulle’s de mundo afora nos depreciem. Façamos nós o contrário.
    Reitero minhas questões anteriores sem qualquer constrangimento, pois, para mim, pergunta continua não sendo ofensa. E gostaria de tê-las respondidas por aquele “alto cargo da Nestlé” que pensa que pode maldizer o Brasil, portanto, a nós, aos quatro ventos como se De Gaulle (o único homem sério da história) fosse.
    O texto “FELIZ 2012, BRASIL!” passou de “mensagem natalina” para “Coro de queixas” (obra da Oitava Bienal do Mercosul) e vocês afirmam que sou eu quem muda de foco??? Eu nos acuso e defendo por nós, já que vocês estão fazendo coro pelo contrário: quando pergunto ao seu autor sobre sua postura quanto aos processos decisórios vividos por ele na Nestlé, estou apenas tentando ajudá-lo a cuidar da própria casa, para que esta não quebre, para que a tenha por mais tempo (ética, por Leonardo Boff, vem do grego “ethos”, que significa “cuidar da própria casa, do próprio corpo, da própria alma”) e vocês sabem o porquê desta minha preocupação? Porque alguém um dia escreveu e eu li: “Aquele que nunca pecou, que atire a primeira pedra.” Daí que, para maldizer um país, só De Gaulle mesmo (o único homem sério da história).
    Sabem, Giba, Lino e Maria, ainda poderíamos aproveitar outra máxima que alguém um dia escreveu e eu li: “Dai a Cesar o que é de Cesar…”, para melhor interpretarmos a prerrogativa: “Quando estamos trabalhando em uma empresa, temos que seguir as diretrizes comerciais dela, lembrando que, quanto maior, mais diretrizes. Neste quesito, a Nestlé tem que seguir o que foi determinado por seus acionistas, desta maneira, definindo qual aroma e sabor seus produtos terão em cada país…” pois, ao tempo em que ela lhes serve de argumento, também pode ser sua algoz, pois poderiam todos os corruptos e/ou antiéticos do mundo usá-la da mesma forma, ainda que isto não os eximisse de suas culpas.
    Não lhes causa estranheza como, partilhando de sua interpretação, a Nestlé ou qualquer outra multinacional de qualquer outro “campo da sociedade”, desde que não sejam os governos no Brasil, as ONG’s (inclusive algumas internacionais), as empresas genuinamente brasileiras, as instituições de direitos humanos e a Igreja na qual fui batizado, pode usar e abusar da referida prerrogativa. Aquelas são idôneas, estas não. Como é fácil olhar para os defeitos dos outros…
    Sobre a prerrogativa da corrupção ser validada por eleitores que votam errado, aí … depende Giba: “Errado” em que? “Errado” para quem? “Errado” onde? O que é o certo? Esta população que, na sua interpretação, não se informa e não cobra providências de seus governantes e judiciário pode ser, inclusive, de qualquer dos seus leitores, como é o meu caso …mas não se preocupe, não vou levar isso ao pé da letra, caso contrário poderia apregoar que seus textos nada informam.
    E… Lino! Não emito opiniões com a pretensão de parecer sensato a todo mundo. Bem conheço meus limites e sei que a humanidade é limitada, por isso mesmo, jamais diria que minhas opiniões são “indefensáveis” …sei que aqui, no Brasil, qualquer um tem direito ao contraditório, inclusive os Pimenta’s Neves da vida (o jornalista Pimenta Neves, réu confesso do assassinato de sua colega de trabalho Sandra Gomide, somente agora, depois de dez anos e de esgotadas todas as suas possibilidades de defesa, cumprirá – diz sua tão decantada imprensa – pena de apenas 15 anos de cadeia).
    Por ora, partilho do que escreve Flora Figueiredo:

    “Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias-verdades e muita insensatez.”

    …só para não perder o hábito de “fugir totalmente do assunto apontado”.
    Fraternalmente SIM, por que não?

    Paulo Roberto Gobo
    Administrador

  8. Maria Marçal says:

    Nogueira, parabenizo pela quase dissertação sobre nossa realidade político-social. Endosso.

    Na verdade teu relato nada mais é do que o noticiado há anos pelos principais jornais desse País,portanto nada de novo: a corrupção é avassaladora e não temos Partido político que extermine com esse exemplo de administrações desalinhadas com a honra, ética e distribuição lícita do erário público.

    Quanto ao cidadão Gobo, diria que fugiu totalmente do assunto apontado.

    Maria Marçal – Porto Alegre – RS

  9. Lino Tavares says:

    Não tenho procuração do autor desse texto para defendê-lo acerca das colocações feitas pelo Sr Gobo, que talvez a tenha para defender a casta privileigiada do poder corrupto que hoje comanda o Brasil. Comparar um cargo na Nestlé, uma simples industria multinacional, com a gigantesca máquina de privilégios e corrupão representada pelos nossos infectados poderes constituídos é, no mínimo, uma insentatez. O autor dessa inteligente ironia, que tem como alvo os que nos assaltam diuturnamente em nome da lei, revela possuir uma perfeita noção do quadro negro que vivemos hoje neste país onde criminosos políticos (e comuns) de ontem viraram poder. Ele acerta na mosa, com sua sátira, que nada mais é do que aquela” “mosca varejeira”, que sobrevoa o patrrimônio de todos os brasileiros, para lhe sugar o sangue em forma de impostos abusivos e assalto aos cofres públicos, em conluio com maus brasileiros do mundo “empresarial” de fachada e de certas ONGs, que podem ser tudo, menos Não Governamentais, uma vez que vivem a mamar nas tetas do erário, com suas mutretas e tráficos de influência. Tenha dó, amigo. Defender o indefensável é pegar carona no suicídio moral dos que hoje, com raríssimas exceções, nos desgovernam e nos encaminham para a beira de um precipício.

  10. Paulo Roberto Gobo says:

    Muito Bom Dia!

    Ah! Que vontade que dá de também emitir minha opinião…
    A impressão que fica, ao ler o texto em epígrafe, é que a corrupção, o imoral, o inescrupuloso so há no Brasil. Mas, isto não é verdade, afinal, a última quebradeira econômica geral, originou-se na Grécia, não no Brasil … e isso é só para exemplificar porque, pouco antes, foi no mercado imobiliário estadunidense que o calote geral ocorreu, não no Brasil.
    Mas não é para falar da corrupção de outrem, nem para maldizer o Brasil, como fazem algumas pessoas que deste país se beneficiam, que escrevo estas linhas. Escrevo sim, com o intuito de perguntar, esperando que o autor do texto em questão – Sr. Carlos Tarcísio Nogueira – me responda:
    1 – Tendo pertencido ao alto escalão da Nestlé por 40 (quarenta) anos, provavelmente o Sr. participou em tomadas de decisões importantes àquela indústria “multinacional” de alimentos, não é mesmo? E, a julgar por sua indignação quanto a situação de corrupção brasileira, provavelmente, neste tempo, o Sr. nunca foi corrompido, ou foi?
    2 – Se o Sr., aposentado no Brasil (este país em seu texto desdenhado), nunca foi corrompido enquanto tomador de decisões da Nestlé, então, certamente não terá problema nenhum em nos dizer por que o cacau consumido na Suíça tem sabor diferente daquele consumido aqui? Por que o Café consumido no Brasil não tem, nem ne longe, o aroma e sabor daquele tipo exportação que a Nestlé industrializa?
    3 – Certamente o Sr. não terá problema nenhum em dissecar as fórmulas de alguns dos produtos pela Nestlé (e por seu quadro de funcionários, mesmo o inativo) fabricados no Brasil para o Brasil, como por exemplo, o Sufler, o Nescafé, as papinhas de nenê… São produtos política e ecologicamente corretos? Não há nenhum componente cancerígeno em suas fórmulas, não é mesmo?
    Ops! Vou parar por aqui, senão daqui a pouco serei confundido com o Hugo Chávez…
    4 – Aliás, sob qual conceito de corrupção o Sr. escreveu o seu texto?
    E, por falar em ano novo, vida nova ou “FELIZ 2012, BRASIL!”, desejo ao Sr. CTNogueira (seria este o seu nome de guerra na Nestlé??? – e ainda tem gente que aplaude este tipo de saudosismo), desejo a todas e todos vocês que leram e/ou comentaram o texto em questão ou a quem vai comentar minha opinião, que:
    …Neste ano que se inicia, recostem suas cabeças em seus travesseiros e durmam com um barulho destes.

    “Comece em sua casa” (Campanha da Fraternidade de 1977)

    Fraternalmente

    Paulo Roberto Gobo
    Administrador

    • Giba says:

      Paulo Roberto Gobo, que bom que você encontrou este espaço, onde pode livremente expressar sua opinião e deixa-la pública.
      Não sei se o autor do texto se manifestará, mas enquanto esperamos deixarei aqui minhas impressões, opinião e um breve questionamento sobre seu comentário.
      Concordo que a corrupção não é privilegio do Brasil, mas para nós brasileiros, que adianta ficar comentando, discutindo e focando na corrupção de outros países quando temos nossa própria cota em casa?
      O Brasil certamente tem melhores condições de sair de qualquer crise, pois sua carga tributária é a maior do planeta e neste sentido, sobra dinheiro para abastecer a corrupção e pagar as contas, sobrando o saldo negativo para a população que fica sem os serviços básicos como manutenção de estradas, escolas, hospitais e tantos outros.
      Percebi em seu comentário que você mudou o foco da discussão para o ataque direto a Nestlé, talvez até por motivos pessoais, não sei.
      Acredito que um executivo do alto escalão de uma grande empresa seja capaz de, durante sua trajetória profissional, não macular sua gestão com atos de corrupção e falta de ética. Não posso afirmar que este seja o caso do autor do texto, mas acredito ser totalmente possível.
      O que mudaria na história da corrupção do país se o cacau brasileiro tivesse o mesmo sabor do suíço?
      O café brasileiro teria outro sabor se os consumidores nacionais exigissem que assim fosse, mas o consumidor interno continua a comprar o nosso café e saboreá-lo em silencio, o que segundo o dito popular de que quem cala consente, mostra que há satisfação e/ou conformismo, não sendo aí percebida uma vontade de mudança pela maioria.
      Quando estamos trabalhando em uma empresa, temos que seguir as diretrizes comerciais dela, lembrando que, quanto maior, mais diretrizes. Neste quesito, a Nestlé tem que seguir o que foi determinado por seus acionistas, desta maneira, definindo qual aroma e sabor seus produtos terão em cada país, sendo que, se for de sua vontade, poderá consumir os produtos tipo exportação sem problema algum e em nenhuma hipótese, seu consumo de produtos tipo exportação irá refletir em mudanças no mercado interno e/ou diminuir o grau de corrupção do Brasil ou do país que deixará de receber um quilo de café por mês.
      Você questiona se os produtos Nestlé tem em suas fórmulas substâncias cancerígenas e se são ecologicamente corretos. Você tem tido notícias de pessoas que adquiriram câncer comendo Suflair? Alguma criancinha adquiriu câncer por consumir papinhas nestlé? Você deixaria de consumir os produtos Nesté se descobrisse que os pés de café não tem licença ambiental? Se o Sr. Carlos Nogueira fosse funcionário aposentado da Coca-Cola, você também pediria para que ele abrisse a formula? Sua dieta e consumo são 100% politicamente e ecologicamente corretos? Você se considera um exemplo a ser seguido na sustentabilidade do planeta e como consumidor?
      Voltando ao assunto do texto, a corrupção é validada por eleitores que votam errado, população que não se informa e não cobra providencias de seus governantes e judiciário e pessoas que mudam o foco da conversa, tentando transferir as causas para outros campos da sociedade.
      Ao final de seu comentário você deixa uma referência a campanha da fraternidade de 1977. Por acaso esta campanha a qual se refere é daquela instituição que tem os sacerdotes pedófilos? A campanha é daquela instituição que protegeu e protege criminosos sob o manto disfarçado dos direitos humanos? É esta campanha, daquela instituição religiosa que prega aos seus fieis que o caminho correto é da simplicidade e humildade e seus grandes líderes vivem do luxo e o patrimônio além de ser um dos maiores do planeta continua crescendo, onde a instituição proíbe seus sacerdotes do matrimonio para que estes não tenham herdeiros e deixem tudo o que construírem durante a vida para a igreja? É a partir dos princípios desta instituição que você baseia sua noção de moral, boa conduta e discernimento do que é certo e errado?
      Muito obrigado por sua visita e comentário e sinta-se sempre bem vindo para expor sua opinião.
      Um grande abraço
      Giba

  11. Taiguara says:

    Muito bem lembrado Giba!! a informação é a melhor arma em uma sociedade democrática, mas infelizmente o povo brasileira lembra mais quem matou Odeth Roitman do que quem foram os “anões do orçamento” por exemplo…

    • Giba says:

      Verdade!
      Você tem toda razão Taiguara.
      E é por este motivo que na primeira oportunidade que eu tiver, vou para passargada.
      Um grande abraço

  12. Marcio Carneiro says:

    Vocês lembram do menino que foi arrastado por um automóvel por mais de um quilômetro?

    Vocês lembra da INDIGNAÇÃO DE VOCÊS?

    Bem, agora, inicaimos um NOVO ANO VELHO DE INDIGNAÇÃO!!!!

    E, para manter o que é velho no ano novo: VOCÊS!.

    …. então …. para MUDAR …. vocês têm de MUDAR!

    Eu tenho UMA ideia: precisamos de UM PARTIDO POLÍTICO LIBERAL que congregue TODAS AS CORRENTES LIBERAIS em tôrno de um PROGRAMA COMUM para propor ao POVO BRASILEIRO um NOVO CAMINHO POLÍTICO, CULTURAL, ECONÔMICO, SOCIAL: O LIBERALISMO.

    Proponho criarmos o PARTIDO LIBERAL DO BRASIL – PLDB, onde possamos mostrar que nossa indignação pode se tornar AÇÃO.

    …. certamente, é apenas UMA ideia, pode haver outras ….

    Mas esta é a minha.

    BTW: eu NÃO ESTOU INDIGNADO, SURPRESO … etc..

    E não me conformo …

    Mas só posso propor e esperar que alguém mais concorde …

    … é o tal do LIBERALISMO ….

    • Giba says:

      Marcio, concordo contigo em partes:
      O partido liberal pode parecer a solução enquanto partido pequeno, mas para fazer a diferença terá que crescer e para crescer terá que fazer alianças.
      São nestas alianças que tudo vai pro brejo, pois em cada acordo terão que abrir mão de seus principios e em algum tempo, este partido será tão corrupto quanto os que vemos hoje, incluindo o PT, que pregava a justiça, a ética e a verdade, sendo hoje um dos partidos nais corruptos da América Latina.
      Eu acredito que o primeiro passo é levar informação, formar opiniões e ensinar aos formadores de opinião como e para quem levar estas informações, como e quem convencer em relação a nossa conduta de cidadão e eleitor.
      É um processo demorado, mas eficiente.
      Informação é poder e se conseguirmos criar uma parte da população informada e com opinião faremos a diferença nas próximas eleições.
      Esta é minha opinião, por enquanto.
      Um grande abraço
      Giba

  13. Rose says:

    Espero que 2012 seja um ano de mudanças radicais e que a vassoura corra quando assim necessitar ! rs
    Ótima lembrança, Feliz 2012 !
    Rose*

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