Lino Tavares

“Nunca antes na história deste país” (parafraseando a expressão decoreba que criaram para o Lula) , viveu-se uma inversão de valores tão drástica quanto essa que estamos assistimos atônitos em meio a esse bombardeio de mediocridades encasteladas Nos poderes executivo e legislativo , não são os políticos mais hábeis que estão ocupando os postos de grande relevância. Muito pelo contrário, são os mais canalhas. No judiciário, a Suprema Corte está minada de politiqueiros, guindados ao trono que ocupam por escolha aleatória  de  cabeças pensantes que não dizem o que sabe nem sabe o que dizem. Mas essa escalada dos desprovidos de virtudes essenciais não se restringe ao poder institucional, eis que se estende a importantes atividades de natureza pública, que influem na forma de ser e agir dos diversos segmentos da população.  Onde isso mais se faz sentir é na mídia, hoje comandada nos veículos de maior expressão por verdadeiros paus mandados do poder corrupto, que os compra com propinas e isenções fiscais, para vender ao grande público suas ideias estapafúrdias e suas mentiras deslavadas, que consistem em conquistas sociais que não passam de migalhas, tipo o bolsa-família, e avanços econômicos que não são mais do que dados estatísticos maquiados por números mentirosos,  que valem tanto quanto um cheque sem fundo. Se fôssemos o país sério que Chales De Gaulle disse que não somos, um jornalista com a visão e a coragem de Luiz Carlos Prates – de quem fui contemporâneo na mídia gaúcha – estariam difundindo suas verdades em rede nacional e não apenas no plano regional, não raro tendo de “puxar o freio de mão”, para não ferir suscetibilidades das gramdes redes “madrinhas” das emissoras “afilhadas” em que labutam.

Imagine se vivêssemos num país de imprensa não cooptada e pudéssemos ter um depoimento como esse que será visto, a seguir, no horário nobre da Rede Globo de Televisão, de onde nos vêm as notícias e reportagens encomendadas pelo Planalto e as mazelas da dramaturgia, como essa novela se intitula “Amor à vida” e, paradoxalmente, exibe cenas de gente jogando  uma recém nascida numa caçamba de lixo,  matando e enterrando a tia no fundo pátio, bem como de uma médica matando a paciente para ficar com o marido dela.

VÍDEO – LUIZ CARLOS PRATES:

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